Lisboa,

terça-feira, janeiro 31, 2006

olá, amigo!


Faz hoje um ano! Partiste do nosso lado, mas permaneceste SEMPRE no coração daqueles que aqui deixaste!
Continuas "aqui". Nas pequenas coisas - na recordação dum gosto ou duma graça ou dum objecto. Nas grandes coisas - na certeza da tua "presença", nas homenagens e num "reencontro" algures.
Faz hoje um ano! Fica a saudade misturada, agora, com a alegria de que não chegaste a partir.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

agostinho de novo

Ontem, nevou em quase todo o País.
Coisa inédita para quem nasceu há menos de 50 anos e nunca foi à serra vê-la cair.
O post que coloquei ontem pareceu ter saído de um manto branco, de um qualquer sítio, algures por aí...
Não foi!
Era o espelho dum dia. Com alguma coisa que parece querer desaparecer, pouco a pouco...
Hoje, vou recordar, de novo, Agostinho da Silva. Porque o admirava como ser humano e como homem das letras...

Tudo o que faço na vida
é só linha de poema
que cada um ordenará
conforme for seu esquema

para uns serei precioso
me guardarão com amor
para outros folha no vento
nem a vê o varredor

tudo porém vem de Deus
e de Deus não se desprende
e Deus sem nenhum cuidado
ao bom ao ruim atende

aprenderei a lição
embora tão mau aluno
e em não ter cuidado algum
ao que é não ser me reúno.



Tudo pode vir do nada
várias tintas várias telas
esta vida em que vivemos
é apenas uma delas

mil outras no mesmo espaço
mil outras em hora igual
rivalizam no sonhar
o que pensamos real

e podemos ir além
neste quadro que vos traço
tempo é tempo imaginado
em que se imagina espaço.





(Agostinho da Silva)

domingo, janeiro 29, 2006

29



sábado, janeiro 28, 2006

mario quintana


O escritor brasileiro Mário de Miranda Quintana nasceu em 30 de Julho de 1906 na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul. Segundo as suas próprias palavras, começou a escrever poesia porque sentia essa necessidade interior. Escreveu para vários jornais nacionais e participou na Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas.

Em 5 de Maio de 1994 morre, deixando para trás toda uma história contada em prosa e em verso.


"A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe."

"O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você."


"Reflexão de Lavoisier ao descobrir que lhe haviam roubado a carteira:
nada se perde, tudo muda de dono."

"Sempre me senti isolado nessas reuniões sociais:
o excesso de gente impede de ver as pessoas..."


"Não importa saber se a gente acredita em Deus:
o importante é saber se Deus acredita na gente..."


"Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove –
não poderão ir para o Céu!
Lá faz sempre bom tempo..."


"O ruim dos filmes de Far West é que
os tiroteios acordam a gente no melhor do sono."


"Se alguém te perguntar o que quiseste dizer com um poema,
pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo..."

"O milagre
Dias maravilhosos em que os jornais vêm
cheios de poesia e do lábio do amigo brotam palavras de
eterno encanto."

"Dias mágicos
em que os burgueses espiam,
através das vidraças dos escritórios,
a graça gratuita das nuvens."


"Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma longa explicação."

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."


"O sorriso enriquece os recebedores
sem empobrecer os doadores."


"Cada pessoa pensa como pode..."

"Os verdadeiros analfabetos
são os que aprenderam a ler e não lêem."


"O tempo é a insônia da eternidade."

"O despertador é um acidente de tráfego de sono."

"Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois

Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois"

"Poeminha do Contra
Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!"



quinta-feira, janeiro 26, 2006

a grande ideia

Toda a gente tem "grandes ideias".
Às vezes, basta um "clik" e... surge uma ideia, a que transforma, a que acelera, a que provoca uma viragem!


Vamos "brincar" às ideias!
Vamos "supor" que esta é uma "grande ideia"! Nem que seja só para reflectir...

terça-feira, janeiro 24, 2006

quando eu partir daqui


Quando eu partir daqui, quero deixar atrás de mim um mundo muito mais rico, por tudo aquilo que eu vivi e experimentei nesta vida.

Quero que as criaturas da terra - os animais e os pássaros - fiquem um pouco menos receosas dos seres humanos, por me terem conhecido, porque eu os abençoei e os amei e, longe de lhes causar qualquer dano, fiz-lhes sempre bem.

Quero deixar as árvores a sussurrarem com os meus pensamentos, árvores que me ouviram falar com elas quando estávamos sozinhos, árvores que, um dia, muito depois do meu corpo desaparecer possam, de qualquer forma misteriosa, transmitir às outras árvores o seu secreto conhecimento de mim, de modo que as pessoas que forem abrigar-se da chuva, ou procurem a sombra debaixo dos seus ramos, possam receber a paz que saíu de mim.

Quero deixar o todo da Natureza mais perto do todo do homem. Quero armazenar riquezas no vento, e deixar bençãos a viajar para além das estrelas. Quero deixar a minha paz no campo relvado. Quero que as lágrimas que derramei por causa de um grande amor voltem a espalhar-se pelo orvalho. Quero deixar a Natureza mais rica por me ter conhecido.

Quero deixar o meu semelhante mais seguro de que há um Deus que olha pelos seus objectivos. Quero deixá-lo com uma visão mais alargada e um maior sentido da sua finalidade na vida. Quero deixá-lo com o conhecimento de que a morte não é nada e a vida é tudo.

Quando partir daqui, quero deixar atrás de mim um sentido de Deus muito mais profundo.

(Derek Neville, recebido por email)


segunda-feira, janeiro 23, 2006

definições de marido


- Sabes o que é um marido DVD?
- É aquele que se Deita, Vira e Dorme.
- E um marido DVD+R?
- É aquele que se Deita, Vira, Dorme e Ressona.
- E um marido CD?
- É o marido que só Come e Dorme.
- Não há como os antigos VHS...
- Várias Horas de Sexo.

sinfonia do corpo humano


Dois britânicos, um músico e um artista, pretendem criar um "mapa sonoro" do corpo humano. Scanners e estetoscópios são dois dos instrumentos usados para gravar os barulhos de veias, órgãos e músculos.
Os sons serão gravados graças à utilização de equipamentos médicos de alta tecnologia, como scanners e estetoscópios, e serão incluídos numa instalação de arte interactiva.

Na prática, os visitantes poderão entrar numa réplica do corpo humano e descobrir os sons que o seu corpo esconde. "Nós vamos captar amostras de sons utilizando instrumentos acessíveis, como estetoscópios e ultra-sons. Vamos tentar usá-los para gravar ruídos como o da corrente sanguínea e levá-los para um espaço público", explicou Marcus Woxneryd, um dos mentores do projecto "The Sonic Body", à BBC. "As pessoas terão que passear à volta da instalação para ouvir os sons. À medida que interagem, o movimento vai mudar, assim como os ruídos, o que criará uma sinfonia orquestral com sons do corpo", completa. Como todas as pessoas reagem de forma diferente, a música também nunca será a mesma, garante. "Podem existir sons muito rítmicos que desconhecemos dentro de nós. Nós vamos pegar neles e criar "samplers", explicou ainda Rowan Dury, conservadora do museu, acrescentando que pretendem oferecer textos explicativos para permitir uma maior compreensão dos órgãos e das partes do corpo envolvidas na instalação.

Marcus Woxneryd acredita que a descoberta de sons pouco comuns, até aqui apenas escutados por médicos durante alguns exames, "dará às pessoas uma experiência diferente do corpo" e que estas vão passar a relacionar-se com ele de outra forma.

(Dica-19/01/06)

domingo, janeiro 22, 2006

o vazio


O vazio é o lugar onde todos os pensamentos, todos os medos, todas as dores, toda a angústia, receio e incompreensão desaparecem. É o lugar onde a mente pode por fim serenar, e descansar.
Podes lá chegar de diversas maneiras.
Dando um passeio sozinha. Andando de bicicleta. Ouvindo os teus CDs. Flutuando sobre uma jangada.
Algumas pessoas servem-se da meditação ou da oração.
Por isso, não evites o vazio. Aprende a amar o vácuo. É o teu Espaço Interior de Divindade.
É natural que se tenha medo do vazio, porque não se parece com coisa nenhuma. Ou seja, parece-se com nada. Mas não tenhas medo. É aqui que encontrarás o teu verdadeiro Eu.
Porque tu não és uma coisa. Não és coisa nenhuma.
Não és nenhuma das "coisas" que julgas ser. As "coisas" da vida, incluindo o teu próprio corpo, são meros instrumentos com os quais podes experienciar Quem Tu Realmente És.

(Neale Walsch in "Conversas com Deus para adolescentes")

sexta-feira, janeiro 20, 2006

a prenda inesperada

O POST QUE EU HESITEI EM COLOCAR:

Deve ter sido entre as 8 e as 9 da manhã do dia 19 de Janeiro de 2006.
Estava deitado sobre o meu lado esquerdo, tapado até ao pescoço, no quentinho do edredon.
Comecei por sentir passos no quarto, a aproximarem-se da cama. Senti um arrepeio, e todo o corpo foi percorrido por uma espécie de formigueiro, dos pés à cabeça.
Um pouquinho de medo surgiu, mas rapidamente o controlei. Deixei-me ficar, na mesma posição, sem me mexer, e aguardei, esperando, simplesmente.
Então, senti que, por detrás de mim, o colchão baixou como se alguém se tivesse sentado na cama. Uma mão pousou sobre o meu ombro direito, enquanto que um corpo se debruçava sobre mim. Senti-o perfeitamente, sem qualquer espécie de medo. Não conseguia ver-lhe a cara.
Procurei mover-me, mas nenhum músculo obedecia.
Então, senti quem era. Não lhe ouvi qualquer palavra. Nenhum som. Só eu, possuído duma alegria interior, pronunciava coisas como "gosto de ti, gosto de ti"...
Depois, procurei falar, gritar para que alguém me ouvisse dizer que "ela" estava ali comigo... Procurei mover as pernas, mas nem um pequeno movimento consegui. As palavras pareciam sair da minha boca, mas... sem som. Ninguém me ouvia.
Então, deixei-me ficar. Numa paz, num bem-estar, numa tranquilidade total. Completamente imóvel, com aquele corpo debruçado sobre mim, sentia-me plenamente bem. Sem pronunciar uma palavra, sem emitir qualquer som, aquela presença transmitia-me uma sensação de bem-estar indescritível.
Fiquei ali com ela não sei quanto tempo.
Depois, a sua mão deixou-me o ombro, senti que se levantava da cama, e senti-lhe os passos a afastarem-se.
... E a minha mãe foi-se, calmamente, na mesma paz, no mesmo silêncio. E eu pude mover o corpo, outra vez, e voltar-me na cama.

Escrevo isto, poucas horas depois de ter acontecido. Passou-se exactamente assim! No instante em que aquela presença se debruçou sobre mim, eu senti imediatamente que era a minha mãe.
Que me lembre, nunca sonhei com ela, e ela já faleceu há muitos anos...

Foi simplesmente um sonho, aquilo que se passou?...
O que posso afirmar é que tudo pareceu tão natural, tão real, que me apressei a vir transcrevê-lo, antes que esquecesse algum detalhe!...

quinta-feira, janeiro 19, 2006

happy birthday to me


Ainda tentei encontrar a origem do meu nome, mas não encontrei nada de nada!
As qualidades e os defeitos dos capricórnios já não são novidade para ninguém e, como tinha que conceber um post, escolhi quatro "manjericos" que tivessem nascido neste 19 do mês primeiro, num ano em que o Sporting foi campeão nacional (o Benfica ficou em segundo, sim senhor!).
Ilustres e grandes Homens e Mulheres terão escolhido esta data para experimentarem estas coisas da vida, mas eu escolhi quatro apenas: um inventor, um escritor, um poeta e uma cantora.


James Watt nasceu a 19 de Janeiro de 1736 em Greenock, na Escócia e inventou a máquina a vapor.
Edgar Allan Poe nasceu a 19 de Janeiro de 1809, nos EUA, e é considerado o pai da literatura policial.
Eugénio de Andrade nasceu a 19 de Janeiro de 1923, na Póvoa de Atalaia (Beira-Baixa), com o nome de José Fontinhas, e foi o poeta português mais divulgado no mundo, a par de Fernando Pessoa.
Dolly Parton nasceu a 19 de Janeiro de 1946 no Tennessee, USA, e é uma cantora de música "country", cujo perfil curvilíneo estava no imaginário do cientista "pai" da ovelhinha, Iam Wilmut.

E, como sempre acontece (ou devia acontecer), para finalizar, vou declamar um poema intitulado "sorriso" (hoje, que nem sequer me apetece sorrir...), justamente de Eugénio de Andrade:


Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.



terça-feira, janeiro 17, 2006

bocado de hoje: amores grandes

Vi uma lágrima na ponta do céu, e toquei-lhe ao de leve para soprar o nó que me prendia.
As nuvens surgem apressadas, levadas nos braços de ventos que se não vêem nem ouvem. Passam aceleradas por entre nesgas de betão, e formam-se e desformam-se em figuras e manchas e pontas do que parece ser e não é.
Busco por fora e por dentro um pouco que possa dar.
Uma carta, um embrulho, um texto que dê pra ler:

"Nos últimos tempos tenho começado com aquelas lamechices de mulher amarga.
Tudo me leva a acreditar que todas as vezes em que sentir o coração a bater mais forte, não serei correspondida como aconteceu quase sempre até aqui..."

Puxo um sol que está ausente, tisnado no fundo do céu, e viro-o pra mim por magia feita da ilusão que não se vê. Não sei se é delírio, se é remoinho que arde. Mas resguardo a um canto um ponto seguro. É nele que entro, que me alojo e abrigo.

"E porque vou ficar sozinha?... Francamente, contigo, não me consigo imaginar no amanhã!
Amores grandes que não se apagam com o tempo só existem nas novelas, não é verdade?..."

Novelas irreais, produto da imaginação. Há também as outras, aquelas que tocam a pele e deixam rastos no corpo que o tempo, só ao de leve, vai apagando.
Nas novelas, como na "vida real", todos os actores representam o seu papel. Só que, enquanto na novela eles sabem que "não é a sério", nas nossas "novelas" não sabemos que estamos a representar também!
O medo abate-se sobre quem não está seguro de si! A perda dum amor atrai receios súbitos, traz ao caminho o desconhecido fantasmagórico do que está para além dos sentidos. O pensamento insiste no medo de ficar só. A solidão é um mostrengo feito de horror e desconhecido. O desconhecido fere a mente. Não é amigo de quem desconfia do incerto.

Como hei-de agir? O que faz tornar real a dúvida que desconsola? Porque se desprende tão facilmente o momento que era tão belo?
Seguro entre os dedos a noção do porquê. Um grito surdo levanta a aldraba e bate seco, como anúncio esperado. Como se alguém dentre alguém desconhecesse o que é. Vale a lembrança e um carinho leve.
Porque não olhas o horizonte, onde podes espraiar longamente o teu encanto? Porque não experimentas um encontro, um olhar leviano, um sorriso de juventude alegre, um abraço com a vida? Porque não arriscas ser, aquilo que ser não é feito nem de barro nem de pó. Porque não és uma amiga, um afecto ou um carinho, um diário dos teus amigos, um gosto de passear, uma vontade de ler, de olhar a natureza, de mirar o céu e o mar, como um espelho gigante?...

Porquê se duvida da vida?
Lá adiante, mais à frente desta estrada, quando o momento for novo e nova a forma de ser, sabemos que vais encontrar inesperadamente Alguém que anda à procura duma pessoa "exactamente assim, como tu és"!
E tu vais cair em ti, e perguntar: "Como foi possível ter desperdiçado aqueles momentos tão meus?..."

segunda-feira, janeiro 16, 2006

ao acaso de agostinho


se Ele é recto no curvo
se Ele é pausa no som
se Ele é bom no que é mau
se Ele é mau no que é bom


Depois de tão viva lida
toda vida
toda a vida
é em Deus absorvida
e absolvida volta à vida


ao fim já tão desejado
o pensamento se furta
para amor tão fundo e longo
toda a vida é sempre curta




(Agostinho da Silva)

domingo, janeiro 15, 2006

as duas faces da moeda


Há coisas que são difíceis de aceitar. Nós sabemos porquê, eu sei porquê. A nossa mente é complexa. Não é fácil de entender.
A dor é a nossa aflição. Desfaz-nos a vontade e a alegria de viver. Eu quero ter saúde, quero ter prazer, quero ter bem-estar. Não quero a dor nem sofrimento.
A vida existe nesta dualidade contínua. Com as duas faces a co-existirem em pleno. Quero prazer, não quero a dor.
Mas se elas fazem parte da nossa existência, como separá-las e escolher só uma delas?
Poderei eu viver unicamente na ventura, colocando de lado, definitivamente, a desventura?
Eu quero o amor, não quero o ódio! Eu quero o bem, não quero o mal! Eu quero a vida não quero a morte!
Poderei eu vincular-me a um dos polos, única e exclusivamente?
Eu sei que não!
Eu sei que, nesta dualidade, a minha mente quer a certeza da vida, do prazer, da abundância. A mente vive assim, aprisionando-me a ela, àquilo que a faz perdurar. E daqui advém o medo. Medo de perder, medo de morrer, medo de "não ter". As duas partes de mim entram em conflito, exactamente por tais motivos.
A vida é um fluxo. Não pára. Cria vida em cada momento. Certezas e incertezas. Dor e prazer, vida e morte. O certo e o incerto.
Se tentar compreender, poderei encontrar a harmonia. Compreender a dualidade, acolher as diferenças, aceitar as duas faces da moeda.
Viver "contra" qualquer coisa só irá despoletar divisão. Viver "negando" qualquer coisa só irá atrair o que não desejo.
A coisa melhor que podemos fazer será aceitar as duas faces da moeda. Aceitar o sim e o não. Aceitar o bom e o mau. Porque tudo na vida faz parte do mesmo Todo. Tudo o que existe está relacionado com o seu oposto. Tudo tem o seu contrário para se poder manifestar.
Se compreendermos esta dualidade e aceitarmos o Universo como uma parte de nós, se abrirmos a nossa consciência à sã experiência com tudo o que nos rodeia - vamos conseguir a harmonia desejada.
Vou aceitar a tristeza, porque ela faz parte da minha existência, mas vou escolher a Alegria, porque sei que ela também lá está e é isso que eu quero.
Vou aceitar a morte, porque ela faz parte da minha existência, mas vou escolher a Vida, porque é isso que eu quero experienciar neste momento.
Vou aceitar o ódio e o medo, porque eles fazem parte da minha existência, mas vou escolher o Amor, porque é isso que eu quero para este momento do agora.

sábado, janeiro 14, 2006

olá, meu amigo, olá

Um simples "olá" pode ser um afago, uma carícia. Pode ser um sorriso. Uma mão amiga a alguém carente.
Um simples "olá", hoje em dia, parece tão difícil de pronunciar...

Hello again, hello
Just called to say "hello"
I couldn't sleep at all tonight
And I know it's late
But I couldn't wait

Hello, my friend, hello
Just called to let you know
I think about you every night
When I'm here alone
And you're there at home
Hello

Maybe it's been crazy
And maybe I'm to blame
But I put my heart above my head
We've been throught it all
And you loved me just the same
And when you're not there
I just need to hear

Hello, my friend, hello
It's good to need you so
It's good to love you like I do
And to feel this way
When I hear you say
Hello

Hello, my friend, hello
Just called to let you know
I think about you every night
And I know it's late
But I couldn't wait
Hello


(Neil Diamond: "Hello Again")

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Paulo e a conversa com Neale

Já aqui referi que Paulo Renato é um rapaz de 26 anos, que vive no Porto, instrutor de fitness, formado este ano em Engenharia Civil na Universidade daquela cidade.
Como também já contei, "conheci-o" o ano passado, através dum comentário que ele colocou aqui neste blog.
Dediquei-lhe aqui um post, quando escrevi sobre CONFIANÇA, e, desde então, para além das suas tentativas em afirmar-se profissionalmente, pouco mais soube da sua vida.
Pois, há bocado, recebi um e-mail do Sr.Engenheiro que, pela sua importância e pelo assunto que aborda, transcrevo-o aqui na íntegra, porque sei que ele não vai levar a mal.
Com a minha admiração, o meu respeito, o meu obrigado por não se ter esquecido de mim.

"Caro Amaral:
Esta noite tive a oportunidade de falar em directo via telefone com o Neale através do programa que ele tem em www.lime.com e que é emitido para o mundo todo.
Disse-lhe que tinha terminado de ler o «What God Wants» na noite passada e que queria que ele explorasse um pouquinho mais a ideia que está patente no final do livro, isto é:

Os nossos pensamentos são responsáveis pelos nossos sentimentos por isso quando queremos mudar um sentimento que nos perturba temos de mudar, de raiz, o pensamento que cria esse sentimento.

Ele explorou um pouco esta ideia e depois coloquei-lhe a minha dúvida.
Perguntei-lhe porquê que, por vezes, mesmo sem termos nenhum pensamento associado a nenhum acontecimento em particular, sentimos uma angústia profunda dentro de nós?

Ele respondeu dizendo que sabia exactamente ao que eu me referia e disse-me que há duas formas de solucionar a situação.
Disse-me que essa angústia é provocada por alguma «perturbação» que existe no nosso subconsciente e que para a descobrir e resolver há quem recorra a técnicos (tipo psicanalistas) para descobrirem qual o motivo e depois de o saber, trabalhar o problema até solucionar a situação.

A segunda hipótese é a que ele prefere usar e passa exactamente por RECRIAR a realidade através de NOVOS PENSAMENTOS.

Sugeriu-me um livro que responde bem a esta questão, «Ask and It is Given»

Abraço apertado Amaral.
Renato Vieira"


Não é publicidade a este livro porque não o conheço, nem ao seu autor, mas o que importa aqui ficar realçada é a tomada de consciência do Renato que, sabendo daquele programa de rádio que Neale Donald Walsch criou, para falar e tirar dúvidas a pessoas do mundo inteiro, não hesitou em procurar o contacto e conseguir chegar à conversa com o famoso autor das "Conversas com Deus", para tirar uma dúvida que tinha dentro de si.
Obrigado, Renato, pelo testemunho!
E obrigado pela partilha desse teu interesse único que é, procurar conhecer outras respostas para as grandes questões com que a humanidade sempre se debateu, e que nos vêm sendo "explicadas" desde há milénios por religiões organizadas que têm conduzido o planeta à situação em que ele hoje se encontra.
"O Que Deus Quer" faz-nos um convite. Dá-nos a oportunidade de, por nós próprios, reflectirmos sobre o "Deus" dos nossos avós e o "Deus" que queremos para os nossos dias.
Porque há uma diferença abismal entre "Eles".
Só a consciência de cada um de nós poderá ter a capacidade de discernir e de "O" reconhecer.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

ruídos que incomodam

Não foi uma nem duas. Por diversas vezes, quando me deitava, não conseguia adormecer, por mais que tentasse.
Quase junto dos ouvidos, ouvia aquelas vozes ao lado, um grupo de quatro ou seis pessoas que se divertiam jogando o "loto", até de madrugada. Os números das bolas tiradas do saco eram anunciadas em voz alta e aqueles "26", "32", "69", matraqueavam-me os ouvidos. Sentia sono, mas não "pegava" no sono.

Lembro-me também daquele pingo que, lá fora, caía sobre um pano de lona e, dum modo contínuo, desencadeava um "pac...pac" irritante, que me entrava pelos ouvidos e ali ficava, ecoando como um tambor. Eu sentia sono, mas não "pegava" no sono.

Hoje, situações como estas continuam a acontecer, como é evidente. Mas, enquanto que, anos atrás, eu barafustava, irritava-me, impacientava-me - hoje, tento olhar tudo isto de uma forma diferente.
Quando tento adormecer e um ruído vem de fora e me incomoda, só tenho uma solução. Se quero adormecer, terei que ouvir o ruído, compreender o ruído, aceitar o ruído e apreciá-lo.
Se eu quiser adormecer e o ruído (o pingo ou as vozes exteriores) estiverem a incomodar-me, tenho que concluir que não são elas que me estão a incomodar; eu é que estou a incomodar-me por causa delas.

Às vezes é um apito contínuo, incessante. Torna-se irritante ouvi-lo. Não consigo adormecer. A pouco e pouco, procuro ouvi-lo melhor, começo a apreciá-lo, a sentir-lhe a beleza, a contínua sonoridade. Que bonito é o apito! Em vez de lutar para o não ouvir, procuro o que ele me traz de belo, de agradável. Ouço-o no seu encanto, no seu embalo.

Afinal, o tal pingo, as vozes, o barulho do apito, o avião que passa, o vento que uiva por entre as árvores - eles estão lá, a acontecer no seu espaço, no seu momento, no universo onde me encontro também.
Se aceitar, se me deixar enlevar, se os deixar vir a mim e os acolher - eu vou conseguir adormecer, embalado à distância, consciente daquilo que são: apenas ruídos, meros ruídos, acontecendo na comunhão com tudo o resto...

segunda-feira, janeiro 09, 2006

o sono


"A alma deixa o corpo o todo o momento. Continuamente. Ao longo de toda a vida. Foi por isso que Nós inventámos o sono.

O sono é isso.

Ao longo da vida, a alma busca periodicamente o rejuvenescimento, o reabastecimento, se quiseres, para poder continuar a arrastar-se nesse transporte que é o corpo.
Pensas que é fácil para a tua alma habitar o teu corpo? Não é! Pode ser simples, mas não é fácil! É uma alegria, mas não é fácil. É a coisa mais difícil que a tua alma já fez!

A alma busca um verdadeiro estado de ser. A alma é leveza e liberdade. É também ausência de limites e de dor; sabedoria perfeita e amor perfeito.
É todas estas coisas e muito mais. Mas experiencia muito poucas coisas destas enquanto se encontra no corpo.

O "sono" é a experiência da alma a deixar o corpo.
Fá-lo diariamente, através da experiência a que chamas sono.

Pensavas que adormecêssemos porque o corpo precisa de descansar?
Estás enganado. É ao contrário. A alma procura descansar e, por isso, faz com que o corpo "adormeça".

A alma deixa literalmente cair o corpo (por vezes no sítio onde está de pé) quando se cansa dos limites, do peso e da falta de liberdade de estar no corpo. Deixa o corpo quando precisa de se "reabastecer"; quando se cansa da não verdade, da falsa realidade e dos perigos imaginados e quando busca, mais uma vez, restabelecer, tranquilidade, repouso e um re-despertar da mente. Quando a alma se liga a um corpo pela primeira vez, acha a experiência extremamente difícil. É muito cansativa, especialmente para uma alma recém-chegada. É por isso que os bebés dormem muito.

Quando a alma recupera do choque inicial de estar novamente ligada a um corpo, começa a aumentar a sua tolerância. Fica mais tempo nele.

Ao mesmo tempo, a parte a que chamas mente entra no esquecimento - tal como foi concebida para fazer. Mesmo as fugas da alma do corpo, agora menos frequentes, embora diárias, nem sempre levam a mente de volta à relembrança.
De facto, nesses períodos a alma pode estar livre, mas a mente pode estar confusa. Assim, o ser pode perguntar: "Onde estou? O que estou a criar?" Essas buscas podem conduzir a jornadas vacilantes; até mesmo assustadoras. A essas viagens chamam "pesadelos".

Por vezes, acontece exactamente o contrário. A alma chega a um lugar de grande recordação. A mente será então despertada, o que a encherá de paz e alegria - que experienciarás no teu corpo quando regressares a ele.

A pessoa de grande sabedoria precisa de dormir pouco."

(Neale Walsch in "Conversas com Deus")

domingo, janeiro 08, 2006

parabéns!


um dia pequenino como são os dias de Janeiro
um dia grande como são os dias oitos!
Acrescentando um aos cinquenta
já chegaste aos 51,
mas inda agora subiste a meio!



quarta-feira, janeiro 04, 2006

balanço de um ano

Estes dois últimos dias ajudaram-me a fazer um balanço daquilo que foi um ano de permanência neste mundo virtual que é a blogosfera.
Principiei no primeiro dia do ano passado e só agora me apercebo do que foram estes 365 dias do ano de 2005.
Num primeiro resumo, surgiram-me estes números:

Postei 300 vezes, uma média de 25 posts por mês.
Recebi 1987 comentários, uma média de mais de 6 por post.
Visitei 119 blogs, onde deixei 2968 comentários.

Estes números deixaram-me espantado, pelo que resolvi entender tudo com mais pormenor.

Coloquei 300 posts no meu blog: 37 em Janeiro / 33 em Fevereiro / 37 em Março / 34 em Abril / 31 em Maio / 30 em Junho / 4 em Julho / 5 em Agosto / 25 em Setembro / 23 em Outubro / 20 em Novembro / 21 em Dezembro

Recebi 1987 comentários de 178 pessoas.
Os vinte que mais comentaram foram:

- 79 comentários: TMara (Estranhos dias e corpo de delito)
- 66 comentários: trintapermanente (O mundo ao contrário)
- 61 comentários: UnaRagazza (UnaRagazza)
- 58 comentários: concha (policromia)
- 56 comentários: menina marota (eternamente menina)
- 54 comentários: Agatha (Doutro lado do mar)
- 53 comentários: Sofia (O Tecto)
- 51 comentários: Carla (Papoilas que pingam algodão doce)
- 49 comentários: Angela (In(certezas))
- 49 comentários: Clitie (Vida em monólogo)
- 49 comentários: Squeezy (1 gr de algo)
- 45 comentários: fernanda dias (Apenas Maria)
- 44 comentários: Rose (Nosce Te Ipsum)
- 43 comentários: Ana Paula (Silêncio ensurdecedor)
- 43 comentários: Mascatinha (O golfe e a Vida)
- 42 comentários: Su (marakoka)
- 41 comentários: BlueShell (BlueShell)
- 34 comentários: Savana (Conversas)
- 33 comentários: Elsa (Delírios 2004)
- 31 comentários: Jonice

A primeira pessoa que me comentou foi:
A Savana, que tinha um blog "conversas". Foi no dia 11 de Janeiro de 2005.

A que mais comentários me enviou foi:
A TMara, com 79 comentários, em 158 posts possíveis, A sua média, de 50%, equivale a dizer que me comenta post sim, post não. Fantástico! Desde 2 de Maio que "não se cansa" de vir aqui. Bigado, Amiga!

O comentário mais longo que recebi foi:
O de "Sou o ECO de mim mesma". Aconteceu em 11 de Novembro e tinha exactamente 458 palavras. Foi até uma resposta a um comentário meu, sobre o meu post "Falar da Vida". Com este longo comentário, o "ECO" quis explicar porque "não acredita em Deus"… Estás a ver, como é difícil explicar "uma coisa destas"?... Mas eu respeito a tua opinião, como sabes!...

O comentário mais curto que recebi foi:
O mais curtinho foi mesmo aquele símbolo :) sem mais nada! Foi da Lyra em 20 de Setembro e da Sofia em 29 Novembro. Mas houve também outro símbolo semelhante, ( ) seguido do *, que eu ainda não sei o que significa. Foi a sua autora "Unaragazza" em 28 de Junho. Esqueci-me de te perguntar, mas ainda vou a tempo.
A seguir aos símbolos, foram as palavras simples.
Os comentários de uma única palavra merecem menção:

"Lindo" da Sofia, em 9 de Março
"Malandreco" da concha, em 2 de Abril
"Relaxante" do nunomgl, em 14 de Maio
"Espantoso" da Rose, em 9 de Junho
"Lindo" da Paula Raposo, em 13 de Setembro
"revelação" da trintapermanente, em 20 de Setembro
"desconhecia :-/" da trintapermanente, em 20 de Outubro
"sorrio" da Sofia, em 20 de Novembro
"Excelente" do CP, em 2 de Dezembro
"Fantástico" da concha, em 11 de Dezembro

O mês em que tive mais comentários foi:
O Janeiro e o Março - 37 comentários em cada um, os meses em que mais postei...

O post que teve mais visitas comentadas foi:
O ternurento "aquarela da Jonice",colocado em 2 de Dezembro, que mereceu 56 comentários.

O post que mais me emocionou conceber foi:
O post "carta aberta à Elsa", colocado no dia 8 de Novembro.

O post que mais trabalho e gozo me deu fazer foi:
Foi este mesmo!

O post que não agradou foi:
Unicamente um: o "desafio" de 9 de Dezembro, que a Eli afirmou não ter gostado.

O comentário mais "negativo" foi:
Da candida (que não diz quem é…), que, das 3 únicas vezes que comentou (29Out/26Dez/31Dez), parece ter sido em ar de provocação. Para a "candida", apenas uma resposta: "Não sou padre, nem azeiteiro, e não vou mudar de tom! Porquê? Porque não!!!"

O meu leitor mais jovem foi:
O Diogo! Com apenas 8 anitos é "o malandreco lá de casa, que contagia todos com uma alegria intensa e permanente." Pois, empreendedor como é, já tem o seu blog, e fez-me uma visita no dia 23 de Dezembro. Obrigado, Digas Migas!

Comentários de pessoas anónimas:
Apenas 8 que não se identificaram. Mas foram simpáticas…

Aqueles que apenas aqui estiveram uma única vez:
Foram 56 no total. Deixaram um comentário e não mais voltaram. Acontece!...

As últimas pessoas que descobriram este blog e que parece quererem continuar a aparecer:
Em 11 de Dezembro - As Musas
Em 08 de Dezembro - Simplesmente murmúrios
Em 04 de Dezembro - Novos ares
Em 02 de Dezembro - Fala comigo...

As que, desde Janeiro, continuam a vir regularmente:
- Elsa (Delírios2004) , desde 19 de Janeiro
- Agatha (Doutro lado do mar) , desde 21 de Janeiro
- Sofia (O tecto), desde 26 de Janeiro
- Ana Paula (Silêncio ensurdecedor) , desde 27 de Janeiro
- Mulher gorducha (Diário de uma mulher) , desde 27 de Janeiro

A que eu gostava que voltasse:
Sem dúvida, a Savana! Desde 11 de Janeiro até 8 de Novembro, foi leitora assídua e sempre deixou a sua opinião. Desde então, não mais apareceu! Não sei porquê.

A maneira mais gira de terminar um comentário:
É a protagonizada pela Su : acaba sempre com "Jocas maradas..."

Os "mimos" que recebi foram incontáveis:
* 912 beijos, alguns doces, amigos, queridos, especiais, grandes, carinhosos, enormes, lindos, imensos, mil, de luz, ternurentos, quentes. Beijos, beijokas, beijões, beijitos, xis.
* 136 abraços, alguns ternos, apertados, saudosos, carinhosos, cheios de vida, de alma e coração.
* e também sorrisos, alguns simples, ternos, sorrisos de luz, sorrisos quentes, sorrisos humildes, sorrisos aflitos.
* e também carinhos, infinitos carinhos.

Agora, os MEUS comentários. Como disse acima, visitei mais de 119 blogs e deixei 2968 comentários.
Os 10 blogs que eu mais comentei foram::

***Policromia , desde 14 de Março - 226 comentários
***Sempre inocentes , desde 1 de Fevereiro - 118 comentários
***O tecto , desde 27 de Janeiro - 92 comentários
***Diário de uma mulher , desde 5 de Fevereiro - 80 comentários
***Delírios2004 , desde 21 de Janeiro - 78 comentários
***Doutro lado do mar , desde 20 de Janeiro - 74 comentários
***BlueShell , desde 3 de Março - 71 comentários
***Incertezas , desde 6 de Maio - 70 comentários
***Silêncio ensurdecedor , desde 14 de Março - 70 comentários
***Vida em monólogo , desde 26 de Março - 69 comentários

Um comentário que eu fiz e que a bloguista não gostou:
Um que fiz no blog "Boneca de papel" em 18 de Fevereiro e que a Patrícia não gostou, e reagiu asperamente. Mas nada de importante...

Longa já vai esta imensa exposição.
Talvez tenha sido demasiado longa e fastidiosa.
Mas... saíu assim!
O que me fica disto tudo é que... embora eu não conheça uma única pessoa deste mundo virtual, foram criados momentos em que aconteceu uma comunhão muito forte e sentida.
Em muitas ocasiões, acho que consegui ajudar um pouco; em muitas circunstâncias cheguei na hora certa; muitas vezes partilhei opiniões e piadas inofensivas.
Dei e recebi! Muito!
O balanço é, pois, um balanço positivo. Estou tranquilo, contente com aquilo que fiz, grato pela atenção que todos me prestaram, sensibilizado pela confiança e respeito que sempre observei.
Vou continuar!
Na mesma linha singela e séria que delineei, desde o começo. Com as mesmas forças e, também, com as mesmas incapacidades e a mesma simplicidade.
Com a consciência de que AQUILO que escrevo é somente a minha opinião, o meu sentir, a minha verdade.
Nada mais!
Continuarei as minhas visitas, conforme o tempo me permitir e continuarei a postar da maneira que eu sei, sem presunção nem bazófia.

terça-feira, janeiro 03, 2006

vírus ameaça

A variante X do vírus Sober, que se propaga rapidamente via e-mail, está programada para lançar um ataque maciço à Internet a 5 de Janeiro de 2006 e pode vir a provocar a paralisação de servidores em todo o mundo.

(Destak de 13/12/2005)

domingo, janeiro 01, 2006

um ano



É verdade! Já passou um ano!
É altura de fazer duas coisas muito importantes.
A primeira é, sem qualquer dúvida, agradecer a todos os que por aqui passaram. Não somente àqueles que deixaram os seus comentários, mas também aos que simplesmente leram e passaram alguns momentos apreciando o que por aqui se disse. A todos os que partilharam comigo estes momentos, fico sinceramente grato. Aos amigos fiéis, àqueles que se mantiveram comigo, desde a primeira hora que me descobriram, e que tiveram a santa pachorra de me aguentar tanto tempo, a esses, que sempre me deixaram uma palavra, um sorriso - a todos esses eu abro o meu coração. Obrigado, amigos! Sem a vossa presença constante, eu não estaria agora aqui, modestamente, dizendo-vos: "Obrigado!"
A segunda coisa que vos queria dizer era que chegou a altura dum balanço. Não vou fechar, mas vou tentar fazer uma constatação do que foi o "feed-back" que recebi da vossa parte. Logo, logo, farei aqui um resumo deste ano que agora acabou, e o que foi a vossa comparticipação.
Bem-hajam todos!
Um beijão ou um abração para cada um!

benvindo 2006