Lisboa,

sábado, janeiro 28, 2012

quem sou eu


Ao olharmos à nossa volta, ao chamarmos ao pensamento aquilo que nos acontece, ao meditarmos silenciosamente para dentro de nós mesmos - chegamos certamente à conclusão de que, pelo menos, um bocado do Projecto de Deus está ao alcance do nosso conhecimento.
Quem sou eu, afinal?
Serei, por certo, um Ser de Luz!
Serei o resultado daquilo que Deus, como Criador, quis( e quer) projectar para alcançar aquilo que idealizou.
O ser humano está no plano mais alto da Sua Criação. É através de nós que Ele Se vivencia, através do nosso corpo, da nossa mente e da nossa alma.
Todos os seres vivos são os olhos e ouvidos da Sua Criação.
Não bastou a Deus criar o mundo. Era preciso experienciá-lo, senti-lo, vivê-lo em todos os seus pormenores e em toda a sua grandiosidade.
O poder criativo de Deus é infinito. Se descermos ao fundo do mar, constatamos a imensa variedade de seres que habitam as águas do nosso planeta. Nos ares, voam uma enormidade de seres, todos diferentes, todos com as suas características. As florestas, as planícies e montanhas estão cheias de seres vivos que deambulam pelos mais variados sítios, cada um deles o mais belo, o mais feroz, o mais complexo que se possa imaginar.
Deus não se cansa de criar. A toda a hora, damo-nos conta dum ser vivo diferente, na sua forma e nas suas atitudes.
Deus apreende o mundo que criou, através dos seres que vivem nesse mundo.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

vou falar


Vou falar de Deus!
Ou melhor, vou falar daquilo que eu penso acerca de Deus. Não sei QUEM é Deus, mas penso que Deus É ALGUMA COISA.
O quê?... Sim, o que é Deus?...
Para mim, Deus foi, no princípio de tudo, um PONTO DE LUZ. Nada mais existia que não fosse essa Luz. Esse ponto de luz tinha, no seu interior, o Conhecimento Absoluto, o Poder Absoluto de decidir e realizar Tudo aquilo que quizesse.
O ponto de luz que era Deus... era Pura Consciência , Plena Consciência, e sempre existiu, sempre foi Tudo o que existia, nunca conheceu limites, porque era TUDO e não havia mais nada.
Um dia, Deus decidiu descobrir a Sua capacidade de SER, de CRIAR, de EXPERIENCIAR o Seu conhecimento.
Esse desejo foi o princípio da vida tal como a conhecemos, tal como a não conhecemos e tal como a ousamos imaginar. Esse desejo divino de experienciar a Sua infinita capacidade como Criador foi o início da grande aventura que conduziu ao magnífico Processo que, pela sua grandiosidade infinita e eterna, é um processo sem espaço nem tempo que não pára jamais, expandindo-se e evoluindo enquanto esse desejo permanecer.
Para dar início ao Seu projecto da Criação, Deus decidiu criar o mundo físico, o mundo espiritual e, porventura, outros mundos que a nossa percepção de momento não apreende.
Como Criador Absoluto e Único, bastou-Se a Si mesmo.
Deu início ao seu projecto DENTRO DE SI PRÓPRIO, retirando de Si o material necessário, de forma que nada mais houvesse e se mantivesse a Unidade, sem qualquer perda nem dispersão.
Tudo o que foi criado era dotado da PERFEIÇÃO plena e absoluta. Nenhum aspecto da Criação continha qualquer defeito e tudo obedecia a um Plano perfeito.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

nascido assim


Gosto tanto de te ver
nesse teu jeito de ser
dessa força tão airosa
tão rebelde e tão gostosa




Quisera dar-me as asas que não possuo!
Há sonhos que são apenas sonhos. Nascem na mente e ficam na mente.
Há outros sonhos que são também sonhos. Nascem na imaginação e são apenas retalhos imaginados.
Há, na verdade, sonhos que são viagens que o espírito empreende e são verdades puras que a mente não entende.
Não vamos enganar quem sonha!
É a força do desejo que move a humanidade, na sua senda infinita de sempre evoluir, antes de ser chamada à Consciência Total.
Desejar faz mover o universo consciente.
O sonho é energia a fervilhar.




A minha almofada
é o meu abrigo.
Nela posso acolher a Tua presença,
entender a missão que me confiaste
ao nascer neste mundo...






Nas curvas do caminho sentimos a marcha afrouxar e apercebemo-nos que a caminhada não é fácil.
Muito embora a vida seja um grandioso espectáculo, um maravilhoso paraíso onde passeamos com este corpo "perfeito" que o Criador concebeu.





Esta já eu conhecia há muito tempo: uma banda rock com o meu nome.
Amaral é um grupo musical de Zaragoza, Espanha. A banda é formada por Eva Amaral (vocais) e Juan Aguirre (guitarrista). Eles escrevem juntos as suas músicas, mas se são um grupo de sucesso, isso não sei...
Até 2006, Amaral lançou o quarto álbum e um DVD. Em Julho de 2006 uma versão de Estrella de Mar foi lançada para os fãs britânicos, somente para itunes.




Às vezes precisamos ser racionais, muito racionais...
Nem sempre o sou!
Sou um eterno romântico, daqueles que já não se usam, gosto dos mimos como qualquer mortal, e faço asneiras como o fazem todos os homens e mulheres deste mundo...
Há já alguns anos (talvez muitos) que busco a "verdade"! Daí resultou uma alteração de comportamento perante a vida que procura entrar na espiritualidade do modo que entendo e satisfaz...
Vai daí, escolhi os autores, li, escrevi... e procuro manter-me actualizado com os grandes pensadores...
Por isso, passei a acreditar! Por isso, passei a reconhecer o que acontece de uma outra forma. Por isso, Deus deixou de ser para mim o Senhor que lá do alto controla tudo e faz justiça a Seu bel-prazer.




Tu não me amas
como eu gostava
que me amasses
...



Um dos maiores zagueiros da História do Guarani/SP, Amaral foi um zagueiro clássico, que preferia sair com a bola dominada a dar um bicão para a frente. Teve uma longa carreira na Seleção Brasileira, marcada por um momento importantíssimo na Copa de 1978.




Que vazio é este
que preenche
e me despe das vestes usuais,
do eu que sempre fui,
do eu que serei
voando e rindo dos meus próprios ais...





E esta?... Existe no Brasil um bairro com o meu nome...
O Bairro Amaral é um bairro não-oficial da cidade de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro.
Será que tem tabuleta e tudo???...




E a origem?... Donde vem o nome Amaral?
Fui à Net e encontrei tudo isto:

"Na realidade, deriva de “amaro, -a” vocábulo do antigo galaico –português, usado no século IX da nossa era, por sua vez derivado do latim “amarus, amara, amarum “ amargo, amarga e que se referia ao nome dado a uma variedade de castas de uvas escura ou preta com a qual se fabricava um vinho tinto rústico, muito abundante na zona que vem desde o sul da actual Galiza -Rias Baixas- passando pelo norte de Portugal na chamada “região dos vinhos verdes” até à Beira Alta em Viseu e Guarda.
Fica claro que o “amaral” é um termo que designa o lugar ou sítio onde se semeavam uvas amargas da mesma forma que o robledal onde existem muitos robles ou milharal onde se cultiva o milho.
Uva de casta amaral, tambem chamada azal preto ou caiño bravo em Galiza, ou cainho longo em Portugal.
Portanto, ao princípio o Amaral era um sobrenome, um apelido, para indicar os que viviam no sítio onde cultivavam as ‘amaras” . Isto explica a existência, ainda nos nossos dias, da variedade mais antiga do nosso apelido: “do Amaral” que em galego ou português significa –o que vive, trabalha e pertence à vinha das amaras” –ficando clarificado acaso o significado primitivo do nosso apelido.
Por outro lado, como as gentes que habitavam as zonas que correspondem agora a Viseu e à Guarda eram mouros -povos originários da costa nordeste da África berbere- ficamos na dúvida se esse nome poderia vir pelo seu temperamento severo e ríspido ou cor escura da sua pele podendo em princípio derivar de ambas as coisas.
No meu ramo familiar, abundam em cada geração alguns Amarais com características temperamentais como as que descrevi, e outros com um tom de pele muito moreno.
Abro aqui um parêntese para dar espaço a uma segunda opinião muito criteriosa que não se pode pôr de lado sem ser apresentada e discutida porque tem muito de verosímil e portanto também pode corresponder à realidade.
Passo portanto a expôr o assunto:
Para o nosso parente, Professor Leonard Amaral, estudioso e versado neste assunto, radicado em Lisboa mas procedente dos Estado Unidos, a origem do apelido é inteiramente judeu pensando que procede do antigo vocábulo aramaico Amar-Al composto de duas palavras:
Amar = a palavra, mensagem, expressão ou conceito
e Al = Deus, o que está no alto, El Supremo, o que quer dizer dito por Deus.
Em hebraico, a expressão equivalente seria Amar-El que nos levaria a supor que os membros do grupo dos Amar-Al ou Amar-El estariam vinculados à os Cohens, Kahans ou Zohars e portanto personagens ligadas à casta sacerdotal. (Por favor, note que isto é uma dedução minha que não foi expressa pelo Professor Leonard e estariam portanto dotados de capacidade e autoridade para interpretar a Lei, de ouvir o que Deus tem que dizer).
Para esclarecer um pouco este assunto quero dizer-lhes que o aramaico era uma lingua falada desde Damasco, na Síria até ao norte da Galileia em terras da Judeia e a parte norte da Samaria. Inclusivamente, Y´ shua Ben Yusef (conhecido no ocidente como JESUS, filho de José) falava unicamente aramaico e não hebraico.
Resumindo o que nos diz o Professor Leonard Amaral:
“Muito tempo antes da era cristã, durante a primeira diáspora ou dispersão, algumas tribos ao regressarem do cativeiro da Babilónia, continuaram viagem até ao sul da Europa em vez de voltarem à Terra Santa, fazendo com que alguns núcleos dos AMAR-AL de origem, se tivessem fixado em territórios que correspondem hoje aos distritos de Guarda e Viseu". Sim, é possível.
Completa a sua contribuição para a investigação deste tema dizendo que com o tempo a separação aspirada entre os dois extremos do vocábulo AMAR-AL veio a desaparecer e deu lugar a um novo vocábulo Amaral.
Aqui estão, creio eu, as duas versões mais verossímeis que nos explicam a origem do nosso apelido e, se o Professor Leonard Amaral tiver razão, o nosso apelido remontaria nas suas origens à chegada dos primeiros exploradores fenícios às Costas Ibéricas.
Que os Amarais actuais são uma mistura de em maior ou menor grau de cristãos visigodos (germanos do oeste) e das moças filhas dos Judeus Sefarditas, não tenho a menor dúvida, mas ainda temos muito que argumentar.
Talvez na segunda Amaralada Internacional do Clã, se possam esclarecer certas dúvidas, e isso será decididamente fascinante.
Penso que com estas considerações, ter ficado suficientemente esclarecido o que diz respeito à origem do nosso apelido."





Posso imaginar e ver o teu sorriso, quando fecho os olhos e esqueço o que me rodeia.
Posso imaginar e ouvir a tua voz, quando calo o barulho do mar e o ruido dos passos que me ligam à realidade.
A imaginação navega mar alto, ao sabor das ondas, velas abertas, sulcando os ares, enfrentando tempestades...
Quando o Sol se solta, por entre as nuvens, o céu e o mar estendem os braços e confundem os limites, completa e definitivamente.
O azul enleia-se no outro azul e faz dele o paraíso do azul celeste.
Já soam outros acordes, já brilham mais primaveras e entre um anjo e o seu par voam muitos, mais de mil...






No dicionário também vem escrito assim:
Amaral: espécie de uma planta amarga.


domingo, janeiro 15, 2012

leo

Os pais diziam que era o "bebé mais bonito do mundo"...
E eu fui confirmar...
Então não é que... é mesmo???...




sábado, janeiro 14, 2012

Krishnamurti

"Para descobrires a mais elevada realidade que o Homem designa por Deus, há milhares de anos, deves estar livre de crenças, livre de toda a autoridade.
Só então é que podes descobrir por ti próprio se existe algo como Deus."

(Jiddu Krishnamurti)


quarta-feira, janeiro 11, 2012

o olho de Deus



Muito perto de Deus está aquilo que observa tudo. Sem fazer juizos de valor. Sem intervir. Sem pensamentos. Sem tempo. Apenas o olho de Deus que contempla a Criação. A pura percepção é o estado directamente à frente da entrada para o infinito. "As coisas são como são". Este é o nosso caminho.

A jóia na caixa é, portanto, a Cração material. Todas as galáxias e sóis e planetas. Todos os detalhes e a vida nos planetas. O nosso próprio corpo e as coisas que nos rodeiam.
A luz e todos os outros estados de energia dentro da caixa, isto é o mundo sensorial. O plano das almas, anjos, forças divinas...
O espaço dentro da caixa é o Universo.
E nós observamos tudo isto do lado de fora.
Quem somos neste momento?
Somos aquilo que contempla a criação.
Sem juizos de valor, sem fazer nada. Limitamo-nos a olhar para dentro da caixa com o espaço lá dentro, com a joia e com a luz. Não existe lá mais nada.
Este é o plano do observador. É assim que Deus percebe a sua Criação. A contemplação da matéria, da luz e do espaço entre tudo, acontece simplesmente. De resto, não acontece mais nada.

Toda a Criação está contida dentro de nós próprios, ou seja, este plano do observador, também. O olho de Deus vê através de nós para dentro do mundo, tal como vê através de cada ser humano e de cada criatura viva. Com esta certeza, podemos andar numa zona pedonal movimentada e olhar nos muitos olhos das pessoas que andam por lá. E saberíamos que, ao mesmo tempo, Deus também está sempre a olhar para a sua própria Criação através de todos esses olhos. E sempre que uma pessoa olha para nós, Deus olha para nós a partir do plano de trás. Nessa altura, Deus vivencia-nos através do filtro dessa pessoa, de uma forma muito especial.

(Ruediger Schache in O segredo de Deus)

domingo, janeiro 08, 2012

no fundo do teu olhar



Já não sei a côr do mar
nem a côr que tento ver
no fundo do teu olhar...
Já a vista se me apaga,
já a dôr é muito forte,
não mais ouço a tua voz
nada há que me conforte...

Se desisto de sonhar
grita-me o medo da morte
de espada erguida a tramar...
Na tempestade o soluço,
vai mexendo na saudade,
vai brandindo o seu sinal
vestido nesta verdade...

Já o som deste meu ser
é canto que ensurdece
o silêncio de morrer...
Já a flor que foste um dia
que fez do desejo vulcão
prometera estar comigo
pra segurar minha mão...

(Amaral Nascimento)

sexta-feira, janeiro 06, 2012

espaço vazio



O espaço vazio é aquilo que liga tudo. Mal sentimos o espaço, as fronteiras entre nós e o mundo material dissolvem-se. Sem estas fronteiras ficamos mais próximos de Deus. O espaço vazio gigantesco no interior de uma catedral faz a nossa alma recordar-se da eternidade.

A nossa sensação de estarmos perto de Deus desaparece quando pensamos demasiado sobre a qualidade das "coisas" na igreja. Se, pelo contrário, nos limitarmos a ficar sentados e a deixar a envolvência actuar sobre nós, ficaremos maiores. Então, o mundo material larga-nos por alguns instantes. Nessa altura, algo dentro de nós inspira e liga-nos ao infinito.

terça-feira, janeiro 03, 2012

olhando para trás



Deixa-me ir escrevendo mais um pouquinho, antes que a razão me feche a porta... ou as faculdades o permitam...
E deixa-me sonhar! Contemplar o possível e o impossível, colher o calor e o aconchego das palavras, permitir que a imaginação e o sentir me façam supor que a Vida é a grandiosidade em que acredito.
Deixa-me ser mais um pouco, neste aqui e agora real ou irreal, ilusório ou não, mascarado de tantas dúvidas e algumas certezas.
Quereria manter-me lúcido o tempo suficiente para continuar a acreditar, para continuar a partilhar, para abraçar, em consciência, a energia das coisas e das pessoas, das sombras e espaços abertos, de tudo o que se move e está inerte, da vida que desponta e da vida que morre para novamente viver.
O fim de um ano obriga-nos a olhar para trás.
E permite-nos avaliar o que fizémos, o que deixámos de fazer e o quanto ainda está para ser feito.

domingo, janeiro 01, 2012

benvindo