Lisboa,

segunda-feira, janeiro 10, 2005

fragmentos


Escorrem estreitos os riachos da vida.
Juntos, eles somam o porquê de tudo.
Vão e vêm, formando a tapeçaria mais complexa e imaginada.
Ao fim de quatro meses de quimioterapia, o Armindo queixa-se da agressividade do tratamento. Sente uma quebra acentuada nas suas forças.
Amanhã é outro dia, repleto de riachos renovados e ternos.
Um dia assim, agarrado com força no agora do amanhã, poderia ser a esperança ambicionada!...

"Aqueles que passam por nós não vão sós.
deixam um pouco de si,
levam um pouco de nós
"




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