Lisboa,

quinta-feira, janeiro 13, 2005

o hoje

Hoje, foi um daqueles dias que podem trazer muita coisa, daqueles dias "cheios" de muito, com esse muito a despejar-se à nossa frente, ao sabor das nossas ansiedades e das nossas decisões.
Quando um destes dias se nos depara (porque também os há mais despidos de tudo...), é natural um certo nervosismo e preocupação, face ao desenrolar das coisas que "passam"...
Aparentemente, é assim que tudo acontece. Como se a bobine do filme escapasse do seu lugar e, caindo no chão, se desenrolasse livremente aos nossos pés...
Bach não concorda com tais coisas, nas suas "Ilusões", porque nos dá a entender que, a um outro nível de consciência, somos nós que previamente escolhemos as coisas, pessoas e acontecimentos, para conduzirmos as nossas vidas com determinado objectivo.
Então, e porque o acaso não pode existir, num universo tão equilibradamente belo como este, acabamos por ser nós os responsáveis primeiros por tudo o que acontece. Hoje, como ontem, e como amanhã, com mais ou com menos de alguma coisa, traz gravado no seu interior os bocados suficientes para experimentarmos o nosso conhecimento. Por isso o hoje é tão importante e tão decisivo. Só neste momento e neste lugar, eu tenho oportunidade de viver a experiência da minha vida! Unicamente aqui e agora, eu posso decidir, escolher, sentir, gozar, exprimir, apreciar!!! Desligado do ontem e do amanhã, esquecido das coisas passadas e desprendido do futuro, eu tenho oportunidade de apreciar e sentir a profundidade das coisas e das pessoas. O meu agora é o mais importante! Porque é nele que experimento o meu conhecimento! E é nele que eu tenho a oportunidade única de poder escolher aquilo que eu quero para mim mesmo!

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