Lisboa,

sábado, fevereiro 26, 2005

gladys

"Momentos de Graça" é um livro para ler e reler. Pelas suas páginas, desfilam bocados das vidas de todos os dias. As suas histórias são partilhas de experiências, são verdades contadas, são relatos revelados e trocados.
Se estivermos verdadeiramente conscientes daquilos que estamos a fazer a cada momento, podemos contribuir para alterar este mundo onde vivemos. Esta história toca um pouco de cada um de nós:

"Nunca esquecerei a história que uma senhora idosa - cujo nome acho que era Gladys - me contou numa carta há uns anos. Tinha andado a ler o meu livro e estava a passar por alguns problemas na vida e portanto tinha dificuldade em acreditar no que lia nas CCD.
'Está bem, Deus', bradou ela um dia, andando de um lado para o outro no seu pequeno apartamento. 'Se és real como o Neale diz que és, mostra-te. Anda lá. Dá-me um sinal. Qualquer sinal. Não me importo. Dá-me só qualquer tipo de sinal de que és real, que estás vivo, que estás AQUI NESTE PRECISO MOMENTO.
Nada aconteceu.
Sentou-se no banco do balcão da cozinha, a beber café em pequenos golos.
Nada aconteceu.
Passou para a cadeira de baloiço demasiado estofada, fechou os olhos e esperou.
Nada.
'Pois', murmurou por fim. 'Foi o que pensei.'
Levantou-se desgostosa e ligou a televisão. Então empalideceu. As pernas tornaram-se de borracha. Recuou até à cadeira de baloiço, o rosto imóvel de incredubilidade. Duas palavras enormes enchiam o ecrã da televisão:
OH, DEUS
O filme de John Denver e George Burns estava mesmo a começar e o título surgiu à vista precisamente quando Gladys carregou no botão ON."

("Momentos de Graça" de Neale Walsch)

5 Comentários:

At fevereiro 26, 2005 7:05 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Já pedi sinais (não da existência de Deus, mas de coisas relacionadas à espiritualidade) e recebi respostas inacreditáveis. Nem costumo contar pra não passar por delirante... Certa vez pensei: se chegar à janela e vir algo inusitado é por que "é isso mesmo"... Em um segundo surgiu um carro ridiculamente enfeitado com tubos e mais tubos coloridos de gás neon. Ainda deu uma paradinha perto do meu prédio e seguiu, levando com sua luz despropositada todas as minhas dúvidas.
Savana (o blog virá, tá demorando mas virá). Tudo de bom.

 
At fevereiro 26, 2005 7:26 da tarde, Blogger Amaral diz...

Deixa-me, Savana, retirar outra frase daquele mesmo livro: "...É tempo de nos assumirmos. É tempo de erguer as mãos, contar as nossas histórias, gritar a nossa verdade, revelar as nossas experiências mais íntimas e deixar que essas experiências provoquem o levantar das sobrancelhas."
Temes passar por "delirante"?...

 
At fevereiro 26, 2005 7:39 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Não temo não, Amaral, mas pra certas pessoas que não enxergam um palmo além da matéria nem tenho mais assunto. Ainda mais que não sou muito normalzinha não :)
Sabe, são chegados os tempos em que não vamos precisar gritar nada. Tanta coisa vai acontecer que ninguém vai conseguir viver acreditando apenas na Matrix. Só não vai enxergar quem não quiser.
Savana

 
At fevereiro 27, 2005 9:25 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Lindo! É verdade é que normalmente os sinais nunca são como nós esperamos. E ás vezes só depois de passarmos por eles é que reparamos que sempre lá estiveram.

 
At fevereiro 05, 2007 9:40 da manhã, Anonymous Anónimo diz...

Keep up the good work » » »

 

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