ficar de fora da ilusão
Se, afinal, "fomos postos aqui", algum propósito esteve na "mente" do Criador! Ou "a um outro nível de consciência" na MINHA mente. Quando concluo que "Deus está a servir-se de nós para Se experienciar", estou a questionar-me sobre a importância da minha relação com tudo e com todos. Porque é nisto que penso estar o equilíbrio entre as coisas do corpo e as coisas do espírito. Até que ponto é que, se eu procurar unicamente o transcendente, se eu me entregar "de corpo e alma" à procura da espiritualidade, se eu ignorar o que se passa à minha volta - até que ponto eu estarei a cumprir o que me propuz(eram) fazer aqui, nesta Terra?
Afinal, eu "tomei um corpo" para poder dar ao meu Eu a experiência mais grandiosa de ser. O meu Eu não é mais do que uma parte do Todo, porque todos nós não somos mais do que uma parte do Todo, por isso Somos Um, porque só no espaço físico do relativo eu (como ser individual) posso ir além da conceptualização. Donde Eu venho, do Todo a que pertenço, esta experiência era impossível.
Portanto, será através das relações que estabeleço com as outras pessoas, com todas as coisas, com a Vida e todos os seus elementos, através da minha relação com o dinheiro, com a amor, o sexo e Deus, com as árvores, os animais, o vento, o céu e o mar - será através da minha relação com a Natureza e com Deus, que eu vou exprimir e experimentar Quem Eu Quero Ser, nesta vida. Esta tarefa, eu tenho que cumprir. Ou não? O saber que estou a representar não é batota, não poderá condicionar a minha forma de actuar? Dizem que aos mestres que conhecem a ilusão, basta-lhes vivê-la, manterem-se atentos e evitarem mergulhar nela...
Quando eu quiser falar com a minha alma (essa que tudo sabe e não tem necessidades), aí sim, terei que silenciar o mundo exterior, terei que procurar o silêncio e o vazio, terei que ordenar à minha mente: "Aguenta aí, que eu já te atendo, agora deixa-me sozinho!" Logo depois, lá tenho que voltar a "entrar" na ilusão, a pisar o palco, onde estão todos os outros actores, e continuar o meu "papel"...
Espiritualizar poderá ser também "ajudar os outros a ver a ilusão". Poderá ser também ajudá-los a "ver a beleza divina em todas as coisas e em todas as pessoas". Poderá ser ajudar os outros "a contemplar o Deus de tudo e todos, e amá-Lo, e abençoá-Lo, partilhá-Lo, bendizê-Lo". Poderá ser também ajudar os outros a sentirem que "destruir, matar, maltratar, não resulta"! Poderá ser isto e poderão ser tantas e tantas mais coisas!...
Afinal, eu "tomei um corpo" para poder dar ao meu Eu a experiência mais grandiosa de ser. O meu Eu não é mais do que uma parte do Todo, porque todos nós não somos mais do que uma parte do Todo, por isso Somos Um, porque só no espaço físico do relativo eu (como ser individual) posso ir além da conceptualização. Donde Eu venho, do Todo a que pertenço, esta experiência era impossível.
Portanto, será através das relações que estabeleço com as outras pessoas, com todas as coisas, com a Vida e todos os seus elementos, através da minha relação com o dinheiro, com a amor, o sexo e Deus, com as árvores, os animais, o vento, o céu e o mar - será através da minha relação com a Natureza e com Deus, que eu vou exprimir e experimentar Quem Eu Quero Ser, nesta vida. Esta tarefa, eu tenho que cumprir. Ou não? O saber que estou a representar não é batota, não poderá condicionar a minha forma de actuar? Dizem que aos mestres que conhecem a ilusão, basta-lhes vivê-la, manterem-se atentos e evitarem mergulhar nela...
Quando eu quiser falar com a minha alma (essa que tudo sabe e não tem necessidades), aí sim, terei que silenciar o mundo exterior, terei que procurar o silêncio e o vazio, terei que ordenar à minha mente: "Aguenta aí, que eu já te atendo, agora deixa-me sozinho!" Logo depois, lá tenho que voltar a "entrar" na ilusão, a pisar o palco, onde estão todos os outros actores, e continuar o meu "papel"...
Espiritualizar poderá ser também "ajudar os outros a ver a ilusão". Poderá ser também ajudá-los a "ver a beleza divina em todas as coisas e em todas as pessoas". Poderá ser ajudar os outros "a contemplar o Deus de tudo e todos, e amá-Lo, e abençoá-Lo, partilhá-Lo, bendizê-Lo". Poderá ser também ajudar os outros a sentirem que "destruir, matar, maltratar, não resulta"! Poderá ser isto e poderão ser tantas e tantas mais coisas!...
2 Comentários:
Se fosse assim tão fácil, Ser...
Mas não é. Quantas vezes queremos ser, aquilo que realmente não podemos ser!
Somos lançados para uma floresta, cheia de predadores, mal sabendo como nos havemos de defender de nós próprios, quanto mais deles?
Basicamente, a realidade é muito diferente daquilo que sonhamos em menina.
Já tive sonhos lindos, de defender o próximo, de verdadeiro altruísmo.
És uma "poeta" diziam-me.
O Mundo não é aquilo que sonhas. Ninguém quer ser salvo! O que querem é bens materiais para consumirem.
Aprendi à minha custa, o que é querer SER.
Hoje, solitária de mim, procuro ser EU própria. Em todos os meus sonhos. Nas minhas atitudes. Nos meus desejos. Na minha mente.
Tenho uma vida que enfrento. Por opção. Por amor à minha família. O meu EU? Talvez um dia nos encontremos…
Abraço e uma FELIZ PÁSCOA
Menina_marota: Como estamos sozinhos, neste comentário único, posso falar um pouco mais.
Como leste este post, que não é pequeno, deves ter ficado cansada. Nem sei se me fiz entender.
Como dizes, não é fácil "ser"! Mas estamos de acordo que no "ser" está a nossa tranquilidade e bem-estar. Não importa muito aquilo que se "tem", quando podemos alcançar um estado de felicidade como aquilo que "somos" de verdade!
"A realidade" é aquilo que tu quiseres que seja! A única coisa que tens a fazer é escolher o que melhor serve a tua alma. Porque essa, a tua alma, sabe quem é e não está muito preocupada com o seu "futuro".
A floresta e os predadores fazem parte dos figurantes que "colocaste" no palco da tua vida! Porque te atrapalham tanto? Deixa-os evoluir no cenário desta vida! Faz o que tens a fazer para te sentires livre e feliz! Assume o que queres para Ti! Ou então, deixa as coisas como estão! A opção é Tua! Mas encara-a de frente e sê feliz com ela!
A família é o teu "amor"? Então disfruta desse amor, entrega-te a ele, "sê" esse amor! O teu Eu Supeior terá que fazer parte dessa opção, porque nela vais encontrar o bem-estar e a liberdade.
Mas não faças nada contra essa liberdade e esse bem-estar! Porque é aí que se encontra AQUILO QUE ÉS!
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