Lisboa,

quinta-feira, abril 28, 2005

corrente literária

Como não poderia recusar o convite da Susana , aqui vai:

1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Lembro-me do filme de François Truffaut e do tema que não me deixou indiferente. Uma vida sem livros era difícil de imaginar, muito menos de aceitar. Claro que esse futuro fantasmagórico é completamente utópico. Mas, respondendo à pergunta, gostaria de ser um manual que, mesmo às escondidas, todos pudessem ter à mão para os fazer lembrar quem são; e se a tecnologia o permitisse fazia-o acompanhar duma imagem, tipo holograma, que complementasse o conteúdo .

2. Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por uma personagem de ficção?
Quando puto, era doido em criar imaginações desse espécie. Os super heróis fascinaram os meus 9 , 11 anos, e o ego a formar-se ou a simples imaginação da criança que era, levavam-me a "sonhar" que poderia ser o super-defensor dos fracos... e captar a admiração das moçoilas...

3. Qual foi o último livro que compraste?
Os últimos creio terem sido a derradeira obra da Isabel Allende para oferecer e "O Código Da Vinci" para a minha estante.

4. Que livros estás a ler?
Tenho a mania de ler mais do que um livro ao mesmo tempo. Neste momento acabei "Deus, esta voz interior em mim", de Graça Alexandre e estou a terminar "O Self Original" de Thomas Moore, conjuntamente com "Três semanas com o meu irmão" de Nicholas e Micah Sparks. Nos intervalos, tenho mesmo que ir relembrando passagens de Eckhart Tolle, Neale Walsch e Deepak Chopra.

5. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Essa ideia da ilha deserta é um bocado engraçada. Sempre pensei (sempre, não é verdade!) que era capaz de ser feliz numa ilha deserta, comunhando o amor duma mulher (aquela coisa de um amor e uma cabana...). E acreditei nisso! Julgo que acredito ainda! Se tivesse possibilidade de escolher livros para levar, não hesitaria em fazer-me acompanhar por alguns que iluminassem o meu lado espiritual, que comungassem com a minha verdade. Era muito fácil escolher cinco títulos, de entre autores que se identificassem com a minha maneira de ser e de estar neste mundo. Que é como quem diz: que me ajudassem a criar o meu conceito de Deus e da vida, pondo de lado os ensinamentos que avós, pais, professores e padres me incutiram durante anos!... Porque lá, na ilha, teria certamente muitas outras coisas com que me entreter...

6. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Não sei se me irei repetir com alguém mais, por isso escolho quatro:
À
trintapermanente , de "Do mal o menos", que me ajuda a compreender um pouco de mim;
À
Elsa dos "Delirios2004", uma das primeiras que comentei;
Ao
Pedro das "Azenhas do Mar" que, da sua janela, vê muito mais do que muitos de nós todos juntos;
À
Blue , dos "Sentidos Ocultos", que gostaria ver empoleirada num monte de sorrisos.