Lisboa,

terça-feira, julho 26, 2005

um qualquer outro



Quando o Inverno já não é o mesmo e o Verão nos desaponta, quando o terror enlouquece e o fogo não dá tréguas, quando as intempéries e as catástrofes destroem e arrasam, quando o amor se perde na neblina que se abate súbita, quando a beleza se encobre e a luz desfalece - quando acontece o incontrolável - o tempo renasce, revive, envolve, domina. É tão real a ilusão como fraco e forte quem questiona.
Mas quando a tempestade amaina, outra forma reaparece.

Este momento é fugidio. Mas não deixa de ser um momento especial. Como o verde da Primavera ou como a intensidade do Sol estival.
De longe, acompanho o que não vejo e o que não leio.
Amanhã, o entardecer é mais curto e a cortina vai abrir-se para o dia seguinte.
Importante estar atento, muito atento, sem receio.

Chego ao sabor da brisa que hoje sopra e amanhã não se sente.
Chego célere como o instante.
No outro lado do oceano há terra firme também.

8 Comentários:

At julho 26, 2005 12:45 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

UAU!!

Bjks

 
At julho 26, 2005 2:58 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Que bom teres voltado! Tenho por aqui passado de vez em quando e que bela surpresa agora encontrei! Este texto é magnífico, talvez dos melhores textos que já li neste teu espaço. Um beijo grande.

 
At julho 27, 2005 2:08 da manhã, Blogger Estrela do mar diz...

...hoje há festa na CLAVE...se puderes aparece...

Beijos.

 
At julho 28, 2005 1:09 da tarde, Blogger mdm diz...

Que surpresa! Que bom!
Voltaste?
Beijinhos!

 
At julho 29, 2005 7:33 da manhã, Blogger trintapermanente diz...

... que saudades.
é semre bom quando a vida nos sorri novamente

 
At julho 31, 2005 10:51 da tarde, Blogger JPD diz...

Achei muito bom.
Fica bem

 
At agosto 01, 2005 12:16 da tarde, Blogger Fátima Santos diz...

Texto luminoso
"Importante estar atento, muito atento, sem receio." atento e sem receio...

 
At agosto 03, 2005 12:31 da manhã, Blogger DaJe diz...

Apesar do céu muitas vezes estar encoberto e escuro, as estrelas continuam lá com a sua luz e esplendor, ansiosas por nos banharem com o seu brilho. Há que ter paciência, as nuvens acabam por desaparecer....

 

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