Lisboa,

sexta-feira, setembro 16, 2005

arenas que não somos


Quando o touro se virou e exibiu o corpo negro, escorrido do sangue dos ferros cravados, vi-Te na expressão repartida pela dor e pelo espanto, no ronco repetido e no olhar sombrio que toda a arena aplaudia.
Encontrei-Te num sentimento que reprimi, num esgar triste mal contido.
Como O crucificado, repetiste ali o poder de Quem És, na forma mais humilde e conhecedora de saber criar o sublime, nos gestos humanos mais básicos.

2 Comentários:

At setembro 16, 2005 4:00 da tarde, Blogger Manuela B. diz...

tAMBÉM NÃO GOSTO de touradas e é assim nos pequenos-enormes sofrimentos que se revela a Grandesa de Alma.

keep going....smiling

 
At setembro 19, 2005 12:35 da manhã, Blogger DaJe diz...

Fiquei tão contente pelo Amaral voltar!
A escrita está diferente. Algo mudou...
Beijinhos***

 

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