Lisboa,

sábado, setembro 10, 2005

no limiar

Já vou querendo tocar a consciência que não desejaria perder.
Nem nos momentos tranquilos de hoje nem, principalmente, nos desconhecidos instantes finais inevitáveis. Quereria manter essa consciência viva, entendedora, quando sentisse outra realidade aproximar-se.
Sei o que sei. Esqueci outro tanto. Mas na quietude do tesouro amealhado, quero sentir-me pronto para enxergar o que pode ser nada, mas anseio que seja grandioso.
Gostaria de estar alerta e calmo, sem receios, sem mágoas, sem culpas. Poder confiar e aceitar em delírio, tocar e sentir, entrechocar-me no encontro dum novo mundo.
Só consciente e calmo, poderei caprichar e experimentar a luz da união, quando o caminho se abrir, quando calcorrear lugares estreitos e iluminados, quando largar o pensamento e, desdobrado milhões de vezes, ele alcançar o sinal, o foco, o princípio, o tudo, a magia de ser eu no meu encontro comigo.

1 Comentários:

At setembro 13, 2005 9:28 da tarde, Blogger trintapermanente diz...

que lindo! mas.. andas triste amigo? :(

 

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