Lisboa,

sexta-feira, setembro 09, 2005

vi o amor

Nada é mais importante que o amor.
Sente-se na solidão dos segundos;
Cheira-se no ar que nos evita;
Vê-se na neblina que nos envolve.
O amor que perdemos gela-nos a razão
e empareda emoções e sentimentos.
Vi o amor,
apostei no amor,
esvai-me no amor.
Cobri-me de amor no coração de instantes fugazes.
Todos juntos, moldamos o tapete da felicidade buscada.
O universo quedou-se mudo
e tornou real a ilusão.
Depois, despertou do miolo dos céus
e criou a gota do "impossível".
As cores cruzaram-se numa só
e desviaram a rota do inimaginário.
O instante parou no tempo relativo
e o hiato desnudou o vazio
que o amor enchia de venturas.
Caí nesse vazio, até perceber que estava só.
Sem verdades nem fés.
Sozinho, sem sonhos,
longe do tempo que se prolongou fugidiamente.
Busquei o mar,
busquei o Deus da quietude,
busquei compreender a espaços.
Espaços que, um por um,
formam puzzles aqui e acolá,
desfazados uns,
quase coerentes outros.
Espaços preenchidos na roda da vida.

4 Comentários:

At setembro 09, 2005 7:20 da tarde, Blogger Manuela B. diz...

LINDO....
SEM MAIS...


LINDO...

 
At setembro 10, 2005 12:38 da tarde, Blogger Conceição Paulino diz...

mas tu sabes k nenhum d en´os está sozinho, nem o amor desaparece. Só algumas formas de amor. O absoluto e incondicional, não. Bom f.s Passa lá por casa, precisamos de ti. Bjs e ;) d eluz e paz

 
At setembro 10, 2005 12:52 da tarde, Blogger Menina Marota diz...

Como se pode comentar este sentimento tão intenso?

Senti na minha alma, cada uma das palavras que compõem este Poema...

Um abraço :)

 
At setembro 10, 2005 11:21 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Muito bonito, mas denota tanto sofrimento que me deixa triste...

 

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