agostinho de novo
Ontem, nevou em quase todo o País.
Coisa inédita para quem nasceu há menos de 50 anos e nunca foi à serra vê-la cair.
O post que coloquei ontem pareceu ter saído de um manto branco, de um qualquer sítio, algures por aí...
Não foi!
Era o espelho dum dia. Com alguma coisa que parece querer desaparecer, pouco a pouco...
Hoje, vou recordar, de novo, Agostinho da Silva. Porque o admirava como ser humano e como homem das letras...
Coisa inédita para quem nasceu há menos de 50 anos e nunca foi à serra vê-la cair.
O post que coloquei ontem pareceu ter saído de um manto branco, de um qualquer sítio, algures por aí...
Não foi!
Era o espelho dum dia. Com alguma coisa que parece querer desaparecer, pouco a pouco...
Hoje, vou recordar, de novo, Agostinho da Silva. Porque o admirava como ser humano e como homem das letras...
Tudo o que faço na vida é só linha de poema que cada um ordenará conforme for seu esquema para uns serei precioso me guardarão com amor para outros folha no vento nem a vê o varredor tudo porém vem de Deus e de Deus não se desprende e Deus sem nenhum cuidado ao bom ao ruim atende aprenderei a lição embora tão mau aluno e em não ter cuidado algum ao que é não ser me reúno. | Tudo pode vir do nada várias tintas várias telas esta vida em que vivemos é apenas uma delas mil outras no mesmo espaço mil outras em hora igual rivalizam no sonhar o que pensamos real e podemos ir além neste quadro que vos traço tempo é tempo imaginado em que se imagina espaço. (Agostinho da Silva) |
19 Comentários:
Deve ser emocionante ver a neve! Lindo poema! Aqui em Porto Alegre, durante a minha existência, nevou só uma vez, acho que 1984, mas foi muito pouco e muito rápido.
É engraçado - nevou em todo o lado menos nas terras da neve!
Devem ter sido momentos muito bonitos
beijinho
Realmente nevou um pouco por todo o lado menos aqui!!
Sempre Gostei e admirei a pessoa que referes hoje pela sua postura, pela sua filosofia de vida, pela lição de vida...pelas coisas sábias que dizem às vezes de uam forma quase a brincar...
pensadora
Como gosto de Agostinho da Silva. Estas palavras, então, são lindas:
«várias tintas várias telas
esta vida em que vivemos
é apenas uma delas»
...tempo é tempo imaginado
em que se imagina o espaço ...
poema lindo,recheado de sabedoria!
Aqui em Curitiba nevou uma única vez neste último meio século, foi em 1975, o que marcou minha memória foi como toda gente da cidade virou criança e foi pra rua brincar. Foi muito legal !
Beijo,
Jo
excelente escolha....Agostinho sempre.
abraço. com neve desfeita. nas ruas de lisboa.
...pois é...bem me pareceu que não me tinha enganado com a belíssima foto que colocaste antes...
Aqui te deixo um beijinho de carinho.
Boa semaninhaaaaa.
Não conhecia este autor bonitas citações!
~*~
Boa semana!
A minha ideia de Agostinho da Silva é a de um pensador. Não o conheci pessoalmente, teria sido alguém com quem muito gostaria de ter conversado. Ficam as palavras, concordando algumas vezes, discordando outras. Beijos para ti, obrigada, mais uma vez pelas tuas visitas.
e nevou sim e eu vi a neve cair, de mansinho
Agostinho da Silva , li muito dele,para mim além de pensador era um filósofo, assisti a alguns debates dele e sempre interessantes, cheios de lições de vida
obrigada por o lembrares aqui, Amaral
beijinhos meus
lena
«várias tintas várias telas
esta vida em que vivemos
é apenas uma delas»
Lindo!
Bjx e boa semana
Quer haja neve ou não, Agostinho da Silva sabe sempre bem.
Abraços
várias tintas ...várias telas...
a paleta está nas nossas mãos para darmos o tom à vida, nesta vida noutras vidas.
um abraço
Olá,
Agostinho da Silva, quando apareceu na televisão, eu corria para ela para lhe beber toda aquela sabedoria.
Voltava a sentir aquilo que eu, quando tinha 5-6 anos via com uma atenção desmesurada e bebia aquelas palavras das reflexões de Vitorino Nemésio no seu programa "Se Bem Me Lembro".
É sempre com gosto que leio Agostinho da Silva.
Força Amaral.
De Agostinho da Silva a Eduardo Lourenço vai a frágil, ténue e invisível linha do portento. a humanidade vive célebre como convém na seiva ímpar que, nunca rendida à mediania, emana dos pensadores.
Que grande sentido de oportunidade.E logo agora que não falta muito para começarem as comemorações,do centenário do nascimento,deste filósofo Portuga e que ainda pude ouvir um dia...Foi uma sorte conhecê-lo de viva voz.
alguém que gostaria de ter conhecido e conversado sem horário :)
pode ser que nos encontremos no lado delá...
maria de são pedro
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