Maya Angelou
Maya Angelou é talvez a figura mais vibrante da poesia contemporânea nos Estados Unidos. Nascida no dia 4 de Abril de 1928, foi violentada pelo namorado da mãe quando tinha 7 anos. Aos 17, tornou-se mãe solteira ao dar a luz ao seu primeiro filho, numa época em que, obviamente, isso não era visto com naturalidade. No mesmo ano, tornou-se a primeira motorista negra de autocarros (streecars) em São Francisco, Califórnia. Foi também cozinheira e cafetina até, finalmente, entrar no meio artístico, a princípio como dançarina e cantora em um cabaret. Nos anos 50, já usando o pseudônimo Maya Angelou, ela afirmou-se como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, tais como Porgy and Bess, Calypso Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom.
Nos anos 60, começa a escrever suas próprios peças teatrais. Na década seguinte, já um nome conhecido nos meios culturais, publica livros de poesia, trabalha também como narradora, entrevistadora e apresentadora em vários programas de televisão e teatro sobre a situação do negro nos Estados Unidos.
Nos anos 80, publica vários livros de poesia e uma série autobiográfica que atinge consagração quase instantânea, colocando-a na lista de best-sellers por vários meses, um feito até então inédito para uma mulher negra. Recebe a premiação Emmy da televisão por sua atuação na série Raízes, sobre a história do escravidão na America do Norte.
Nos anos 80, a convite de Bill Clinton, prepara um longo poema (On the Pulse of Morning) que lê na cerimônia de posse do presidente, outro feito inédito. Recebe o Grammy de melhor texto recitado pela leitura de seu poema na posse presidencial.
Maya mora hoje em Winston-Salem, Carolina do Norte, onde trabalha como professora convidada da universidade local e escreve seus poemas fora de casa, num quarto alugado de hotel, único lugar onde, segunda ela, ainda consegue o isolamento que precisa para escrever. É justo dizer que, hoje, nenhum outro poeta contemporâneo nos Estados Unidos pode ser comparado à popularidade que Maya Angelou conquistou, feito este amplamente atestado pela grande venda dos seus livros de poesia.
Um excerto do poema "Ainda assim, eu me levanto":
Nos anos 60, começa a escrever suas próprios peças teatrais. Na década seguinte, já um nome conhecido nos meios culturais, publica livros de poesia, trabalha também como narradora, entrevistadora e apresentadora em vários programas de televisão e teatro sobre a situação do negro nos Estados Unidos.
Nos anos 80, publica vários livros de poesia e uma série autobiográfica que atinge consagração quase instantânea, colocando-a na lista de best-sellers por vários meses, um feito até então inédito para uma mulher negra. Recebe a premiação Emmy da televisão por sua atuação na série Raízes, sobre a história do escravidão na America do Norte.
Maya mora hoje em Winston-Salem, Carolina do Norte, onde trabalha como professora convidada da universidade local e escreve seus poemas fora de casa, num quarto alugado de hotel, único lugar onde, segunda ela, ainda consegue o isolamento que precisa para escrever. É justo dizer que, hoje, nenhum outro poeta contemporâneo nos Estados Unidos pode ser comparado à popularidade que Maya Angelou conquistou, feito este amplamente atestado pela grande venda dos seus livros de poesia.
Um excerto do poema "Ainda assim, eu me levanto":
Minha sensualidade incomoda?
Será que você se pergunta
Porquê eu danço como se tivesse
Um diamante onde as coxas se juntam?
Da favela, da humilhação imposta pela cor
Eu me levanto
De um passado enraizado na dor
Eu me levanto
Sou um oceano negro, profundo na fé,
Crescendo e expandindo-se como a maré.
Deixando para trás noites de terror e atrocidade
Eu me levanto
Em direção a um novo dia de intensa claridade
Eu me levanto
Trazendo comigo o dom de meus antepassados,
Eu carrego o sonho e a esperança do homem escravizado.
E assim, eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto.
19 Comentários:
Linda poesia! É emocionante sentir toda força e esperança oriundas do sofrimento de uma grande mulher! :)
Não conheço a obra, mas do cheirinho que aqui partilhas gostei muito.
É mesmo verdade que mesmo face aos grandes obstáculos devemos seguir em frente.
Boa semana.
Lindo o poema
se todos pudéssemos levantarmo-nos assim da escravidão ,da dor, da mágoa do passado...!
beijinhos para ti
Não conhecia a história desta mulher...adorei ler...
bjs
Ola kerido amigo! Lindo post sobre a sinopse de vida de Maya Angelou. Ela representa ao redor do mundo o grito de milhares de mnulheres que são ou foram marginalizadas e oprimidas simplesmente por ser mulher. Mulher que fala, que se emancipa, que se cala, que grita, que reeivendica que busca espaço na sociedade machista. Que om exemplo de Maya Angelou seja seguido para que muitas mulheres possas ter força e garra pra lutar contra kalker tipo de preconceito e tabus que exclui e anula. Paarbéns pelo o post! Amigo meus rabiscos esta participando na votaçao da gsazeta ao grande premio The Best. Ficaria feliz sev om amigo pudesse dar um votinho pra ele. E desde ja agradeço. Desejo um dia maravilhoso répleto de suceso e sorisos. Bjos em seu coração
Olá, gostei da poesia. Nao conhecia. Um grande dia a você.
Amaral,
CB
Muito bom o seu post. Gostei. Gostei da música também. Voce ouve a música no meu blog?
Tenha um ótimo dia.
Eunice
Olá. É um prazer regressar aqui! Infelizmente o meu tempo tem sido mais escasso do que eu desejaria...
Gostei de ver este post, conhecia essa senhora de nome, mas não a sua história.
Um abraço, João
Magnífico!!
CB
Excelente a historia de Maya Angelou, uma mulher de garra que lutou por dias melhores, 78 anos de vida de luta. Parabens pelo post.
Big Kiss
Obrigada por nos trazeres à memória activa, como é possível agarrar o barro do infurtúnio e transformá-lo em peças valiosíssimas.
Uma história de vida!
Maya Angelou é realmente uma grande mulher que sabe porque o pássaro engaiolado canta. "I know why the caged bird sings" é o título de um seu livro auto-biográfico cuja leitura é muito emocionante. O poema que escolheste hoje é magnífico! Beijo,
Jo
Oi, e é assim que devemos agir sempre, depois de cada queda por pior que seja, olhar para o alto e dizer, isso naum foi nada eu me levanto, bjus no coração fique com Deus.
belo poema.
jocas maradas pela partilha
Lindo o peoma e riquíssimo o teu texto dando-nos informação que eu, pessoalmente, desconhecia. Obrigada, amigo!
Que a noite venha plena de sonhos azuis
BShell^^^***^^^***^^^***^^^^***
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vida dura :|
olá amigo ,gostei muito ler sobre a vida dessa mulher muitas vz olhamos pra uma pessoa em evidencia e não imaginamos td que a pessoa ja passou nessa vida.
CB
uuma ptima terça.
Fascinante!!
também me levanto perante Maya Angelou
por o que aqui li, pelo que conheço e pelo grande respeito e simpatia que tenho por ela
como me consegues emocionar, com os teus post sempre tão bem elaborados
beijinhos muitos para ti amigo Amaral
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