a mão na mão
Sabes bem
sempre o soubeste
a tua mão pequenina
malhada de mil sinais
era fonte, fonte menina
era conforto demais
Tua mão na minha mão
nunca foi uma prisão
era promessa, certeza
no dia quando partisse
apertasse com firmeza
e a fé não mais fugisse
Um desejo
mais que um desejo
minha mão na tua mão
na hora do meu adeus
na essência da paixão
o reencontro com Deus
(Amaral Nascimento)
sempre o soubeste
a tua mão pequenina
malhada de mil sinais
era fonte, fonte menina
era conforto demais
Tua mão na minha mão
nunca foi uma prisão
era promessa, certeza
no dia quando partisse
apertasse com firmeza
e a fé não mais fugisse
Um desejo
mais que um desejo
minha mão na tua mão
na hora do meu adeus
na essência da paixão
o reencontro com Deus
(Amaral Nascimento)
11 Comentários:
Achei tristíssimo este teu poema. Beijos.
Amaral? que se passa?
triste ...mas lindo ....
aconteceu alguma coisa??? fiquei precoupada
beijinhos
Há mãos que desejamos ter nas nossas toda a vida.
Um poema bonito... mas triste, como já aqui foi dito. **
A mão que todos precisamos para não cambalear...
Fica o beijo e a mão....
minha mão na tua mão
na hora do meu adeus
que se passa?????
Não tem nada mais confortavel que um aperto de mão...
Não achei triste, porque" tua mão na minha mão, nunca foi uma prisão".Só essa frase demonstra o quanto foste capaz de amar.Por isso te reencontraste com Deus...
Meu amigo querido!
Chorei ao ler essa poesia, pois pude sentir o seu sentimento.
E principalmente porque pensei nas maos, no carinho, no conforto, na certeza quando a seguramos. No apoio, enfim, tocou meu coracao de uma forma absoluta.
Te gosto tanto, Amaral! Voce eh uma pessoa tao limpida!
Beijos
MARY
um sorriso para ti
O INDISSOCIÁVEL SENTIDO DO AMOR
Por: William Vicente Borges
Não se pode separar o amor
das conspirações do bem pelo outro
mesmo que o outro queira seguir
sem estar perto dos nossos olhos
Há ganhos em algumas perdas
Há rosas em meio os espinhos
Há pensamentos mais elevados
Há dons e sons perfeitos
Não há dor insuperável
Não há total falta de sorte
Não há amor eterno para sempre
Não há poço que não se possa sair
As prisões da solidão que levam
ao absoluto da loucura do querer
e de querer tanto que esquece do doutro
criando a patologia do egoísmo
O verdadeiro amor é aquele
que não aprisiona o outro
mas que o leva a liberdade
de querer ser e estar ao lado.Ou não!
É produzindo o bem nos outros
que verdadeiramente cativamos
e somos felizes de fato
com a liberdade dos que não esquecem
....................
Verão de 2010
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