Lisboa,

sexta-feira, junho 29, 2007

a mão na mão



Sabes bem
sempre o soubeste

a tua mão pequenina
malhada de mil sinais
era fonte, fonte menina
era conforto demais

Tua mão na minha mão
nunca foi uma prisão

era promessa, certeza
no dia quando partisse
apertasse com firmeza
e a fé não mais fugisse

Um desejo
mais que um desejo

minha mão na tua mão
na hora do meu adeus
na essência da paixão
o reencontro com Deus


(Amaral Nascimento)

11 Comentários:

At junho 29, 2007 10:47 da manhã, Blogger Paula Raposo diz...

Achei tristíssimo este teu poema. Beijos.

 
At junho 29, 2007 10:55 da manhã, Anonymous Anónimo diz...

Amaral? que se passa?

 
At junho 29, 2007 11:27 da manhã, Blogger Isabel Filipe diz...

triste ...mas lindo ....

aconteceu alguma coisa??? fiquei precoupada


beijinhos

 
At junho 29, 2007 12:33 da tarde, Blogger vida de vidro diz...

Há mãos que desejamos ter nas nossas toda a vida.
Um poema bonito... mas triste, como já aqui foi dito. **

 
At junho 29, 2007 2:40 da tarde, Blogger Ana Luar diz...

A mão que todos precisamos para não cambalear...

Fica o beijo e a mão....

 
At junho 29, 2007 4:42 da tarde, Blogger Luís Galego diz...

minha mão na tua mão
na hora do meu adeus


que se passa?????

 
At junho 29, 2007 9:53 da tarde, Blogger Menina do Rio diz...

Não tem nada mais confortavel que um aperto de mão...

 
At junho 30, 2007 2:05 da manhã, Blogger Cláudia diz...

Não achei triste, porque" tua mão na minha mão, nunca foi uma prisão".Só essa frase demonstra o quanto foste capaz de amar.Por isso te reencontraste com Deus...

 
At junho 30, 2007 2:14 da tarde, Blogger Poemas e Cotidiano diz...

Meu amigo querido!
Chorei ao ler essa poesia, pois pude sentir o seu sentimento.
E principalmente porque pensei nas maos, no carinho, no conforto, na certeza quando a seguramos. No apoio, enfim, tocou meu coracao de uma forma absoluta.
Te gosto tanto, Amaral! Voce eh uma pessoa tao limpida!
Beijos
MARY

 
At julho 01, 2007 4:25 da tarde, Blogger tb diz...

um sorriso para ti

 
At janeiro 18, 2010 5:59 da tarde, Blogger POETAS DO SÉCULO 21 diz...

O INDISSOCIÁVEL SENTIDO DO AMOR
Por: William Vicente Borges

Não se pode separar o amor
das conspirações do bem pelo outro
mesmo que o outro queira seguir
sem estar perto dos nossos olhos

Há ganhos em algumas perdas
Há rosas em meio os espinhos
Há pensamentos mais elevados
Há dons e sons perfeitos

Não há dor insuperável
Não há total falta de sorte
Não há amor eterno para sempre
Não há poço que não se possa sair

As prisões da solidão que levam
ao absoluto da loucura do querer
e de querer tanto que esquece do doutro
criando a patologia do egoísmo

O verdadeiro amor é aquele
que não aprisiona o outro
mas que o leva a liberdade
de querer ser e estar ao lado.Ou não!

É produzindo o bem nos outros
que verdadeiramente cativamos
e somos felizes de fato
com a liberdade dos que não esquecem

....................
Verão de 2010

 

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