Lisboa,

segunda-feira, setembro 03, 2007

saudade



Não vejo a voz da saudade
nem sei o sítio onde mora.
Passou a ronda fugaz,
deixou-me limpo,
em paz,
levando o caos lá pra fora.

Já não tenho
o que não sou!
Um dia
soltei o grito,
abri o peito
e...
voou!



(Amaral Nascimento)

17 Comentários:

At setembro 03, 2007 7:21 da tarde, Blogger Cláudia diz...

Que bonito amaral! Que lindo renascer, que bater de asas purificador.Quanta serenidade, quando nos sentimos em paz...

 
At setembro 03, 2007 7:21 da tarde, Blogger Eremit@ diz...

Que belo poema e que rico momento esse vivido.
Há uma coisa para ti lá no meu blog.
Fraterno abraço

 
At setembro 03, 2007 8:43 da tarde, Blogger Paula Raposo diz...

Acontece...beijos.

 
At setembro 03, 2007 11:18 da tarde, Blogger BF diz...

Que bom que o caos saiu...espero que não volte a entrar

Beijinhos
BF

 
At setembro 04, 2007 10:58 da manhã, Blogger ...HOJE.SOU.A.PAULA diz...

Queria muito dizer o mesmo...

 
At setembro 04, 2007 12:49 da tarde, Blogger Espaços abertos.. diz...

Em cada amanhecer existe um mistério de um novo dia em que tudo acontece.
Bjs Zita

 
At setembro 04, 2007 12:55 da tarde, Blogger Beijo na Alma diz...

Comigo ainda habitam tantos dos meus fantasmas... mas quando vou largando o que não sou, é pura paz

Um beijo na alma

 
At setembro 04, 2007 5:28 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

"Nunca entenderemos por que as leis da física existem, por que o altruísmo existe, por que a ética e os valores influenciam nossa consciência, o que é a cura, sem o conceito de um corpo supramental não-físico "
Amit Goswami

Sav

 
At setembro 04, 2007 7:02 da tarde, Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes diz...

Meu querido amigo, este poema é tão leve tão doce, tão intenso adorei. Beijinhos amigo

 
At setembro 04, 2007 7:42 da tarde, Blogger Unknown diz...

Levar o caos lá para fora é " devolver a Mente a casa ", como explica Sogyal Rinpoche, em " O Livro Tibetano da Vida e da Morte ", que ando a reler, no capítulo dedicado ao processo da Meditação. Mais um belo e riquíssimo poema, Amaral. Gosto do seu blogue, está-se mesmo a ver.

Eduardo Aleixo

 
At setembro 04, 2007 10:05 da tarde, Blogger Bichodeconta diz...

Que gratificante que é chegar aqui e ler este trabalho tão bem elaborado, parabéns. UM ABRAÇO, ELL

 
At setembro 04, 2007 11:07 da tarde, Blogger Poemas e Cotidiano diz...

Que beleza de poesia, meu amigo Amaral!
Que linha bonita voce seguiu do comeco ao fim, conseguiu passar tao bem a mensagem e o que vai dentro de voce.
Sabe, fiquei olhando essa figura, e fiquei pensando, que sempre tive vontade de andar numa linha de trem, e ver o trem vindo... coisas de louco (rs).
Um beijo querido. E que sempre voce possa ser feliz.
MARY

 
At setembro 05, 2007 12:33 da manhã, Blogger Conceição Paulino diz...

Amaral, passa na minha casota. Indiquei-te e a um poema teu, para «A CANETA DE OURO». Lá encontras os links para te informares de tudo.
Bjs.
Luz e paz

 
At setembro 06, 2007 11:34 da manhã, Blogger Isabel Filipe diz...

fantástico ...


bjs

 
At setembro 07, 2007 8:02 da manhã, Blogger tb diz...

A serenidade tão necessária ao encontro de nós...
Lindo, Amaral. Muito lindo!

 
At setembro 07, 2007 10:11 da tarde, Blogger Su diz...

tinha saudades do teu blog

encho-me com as tuas palavras e levo muitas comigo

jocas maradas...sempre

 
At setembro 09, 2007 1:27 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Olá,
Descobri este espaço agora mesmo. E achei Lindo! Elsa.

 

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