o casamento

“É muito mais difícil libertar do que controlar alguém. Quando controlamos alguém, obtemos o que NÓS queremos. Quando libertamos alguém, essa pessoa obtém o que ELA quer.”

(Neale Walsch in CWG-3)

Naturalmente, o casamento não pode constituir uma prisão e um controlo “eterno” para as duas pessoas intervenientes. Um casamento deve celebrar a união de dois seres, que se devem respeitar e amar, enquanto as suas verdades representarem a harmonia comum.
O amor mantém um casamento sólido, permitindo que ambos os cônjuges cresçam em conjunto, na unidade daquilo que é o desejo mútuo.
Quando o amor proporciona um relacionamento onde a cumplicidade é criadora dos grandes momentos, o casamento apenas constitui o testemunho de que ambos são uno na fidelidade aos seus sentimentos.
Nunca o amor deve controlar e manter aprisionado um coração que conheceu outra forma de crescer, noutro instante diferente.
Nem o casamento deve ser grilhão para manter duas pessoas numa união ilusória.
Porque o Amor é liberdade, para além de tudo o mais, Ele deve permitir, também no casamento, a realização individual, manifestada da forma mais sublime que a sua consciência escolher para si.



Por um pouco de tudo isto, o meu recente casamento desfez-se! Nunca suportei a hipocrisia e preferi, sempre, a solução da liberdade. Quando não há amor, o mais sensato é a separação. Quando não há consenso, o mais sadio é o desfazer da relação. Quando não há confiança o mais importante é cada um afastar-se definitivamente.
Ninguém é de ninguém! Cada um faz a sua escolha livremente, optando por aquilo que melhor serve o seu futuro de vida! O passado ficou para trás. Fica preso no tempo, até ao dia em que outro momento especial de vida possa acontecer, ainda que noutro espaço, noutro tempo...


(imagens retiradas da Net)