as coisas da vida
O importante na vida é ter objectivos! - dizia TMara, há dias, num e-mail.
Infelizmente este parece que ganha espaço na vida das pessoas....
É verdade: isto aplica-se à semana (porque queremos depressa o fim de semana para descansar e passear), ao mês (porque contamos pelos dedos os dias que faltam para receber o ordenado do mês), ao ano (porque estamos sempre a sonhar com as férias)...etc., etc..
O stress, as depressões, o mal estar, são as consequências naturais dum sistema de vida alicerçada nestes conceitos.
Afinal, o que falta aqui de verdadeiramente importante?
De uma maneira simples, podemos concluir que tudo se altera em face da maneira como reagimos perante "as coisas" da vida!
É simples, mas não deixa de ser eficaz e esclarecedor o modo como nos comportamos perante os factos, os acontecimentos que fazem a realidade que apreendemos, em todos os momentos.
E cada um de nós tem, consigo, o instrumento que abre os caminhos que quer ver projectados no seu futuro.
A aceitação.
Um passo acertado e seguro terá de passar, sempre, por sabermos aceitar a realidade que, de uma forma ou outra, é criada na "nossa" vida.
Mas essa aceitação não pode passar por nós, fugidia e inconscientemente.
Pelo contrário. Ela deveria supor um momento único, como se outro não existisse, pura e simplesmente.
Quando bebemos um café, deveríamos beber "esse" café como se ele fosse o melhor, o mais saboroso, o único!
Quando abraçamos uma pessoa que amamos, deveríamos olhá-la e senti-la como "a" pessoa mais encantadora, a mais amorosa, a unica!
Quando entramos na nossa casa deveríamos vê-la como a mansão mais confortável, mais bonita, como se outra não existisse.
Quando abrimos a janela, ao acordarmos, deveríamos sentir o dia como o momento mais belo, mais excitante, o único e último.
Tudo isto - vivido conscientemente, sentido profundamente, aceite alegremente - poderia alterar qualquer sociedade.
Talvez não seja utopia pensarmos que no aceitarmos a realidade do dia-a-dia, com alegria e entrega, estará a harmonia interior e a apreensão perfeita das coisas da vida...
Infelizmente este parece que ganha espaço na vida das pessoas....
segunda----terça----quarta----quinta----sexta----sábado----domingo |
É verdade: isto aplica-se à semana (porque queremos depressa o fim de semana para descansar e passear), ao mês (porque contamos pelos dedos os dias que faltam para receber o ordenado do mês), ao ano (porque estamos sempre a sonhar com as férias)...etc., etc..
O stress, as depressões, o mal estar, são as consequências naturais dum sistema de vida alicerçada nestes conceitos.
Afinal, o que falta aqui de verdadeiramente importante?
De uma maneira simples, podemos concluir que tudo se altera em face da maneira como reagimos perante "as coisas" da vida!
É simples, mas não deixa de ser eficaz e esclarecedor o modo como nos comportamos perante os factos, os acontecimentos que fazem a realidade que apreendemos, em todos os momentos.
E cada um de nós tem, consigo, o instrumento que abre os caminhos que quer ver projectados no seu futuro.
A aceitação.
Um passo acertado e seguro terá de passar, sempre, por sabermos aceitar a realidade que, de uma forma ou outra, é criada na "nossa" vida.
Mas essa aceitação não pode passar por nós, fugidia e inconscientemente.
Pelo contrário. Ela deveria supor um momento único, como se outro não existisse, pura e simplesmente.
Quando bebemos um café, deveríamos beber "esse" café como se ele fosse o melhor, o mais saboroso, o único!
Quando abraçamos uma pessoa que amamos, deveríamos olhá-la e senti-la como "a" pessoa mais encantadora, a mais amorosa, a unica!
Quando entramos na nossa casa deveríamos vê-la como a mansão mais confortável, mais bonita, como se outra não existisse.
Quando abrimos a janela, ao acordarmos, deveríamos sentir o dia como o momento mais belo, mais excitante, o único e último.
Tudo isto - vivido conscientemente, sentido profundamente, aceite alegremente - poderia alterar qualquer sociedade.
Talvez não seja utopia pensarmos que no aceitarmos a realidade do dia-a-dia, com alegria e entrega, estará a harmonia interior e a apreensão perfeita das coisas da vida...
7 Comentários:
Hoje tenho a honra de ser a primeira a comentar-te :) Bom dia!
Viver o Agora, e vivê-lo como momento único que é e que não se repetirá jamais é o maior desafio que cada individuo enfrenta numa sociedade que se rege por padrões opostos...presa entre a nostalgia do passado e a urgência de um futuro que nos é imposto, quantas vezes com objectivos consumistas.
E se o futuro não existir? E se amanhã tudo acabar? E se partirmos subitamente? E se a outra pessoa já não estiver lá? E se a flor murchar? Quantos momentos perdidos em nome de um futuro que não existe? Não se trata de viver cada dia como o último da nossa vida e fazer tudo o que nos apetece anarquicamente e sem respeito pro nós e pelo outro...é exactamente o contrário, é viver cada dia como o primeiro, o único, tremendamente especial e precioso. A própria palavra Presente encerra em si o seu significado de dádiva.
Ai...desculpa o testamento!
Um beijo no coração!
E só assim, podemos sentir a vida, vivê-la, momento a momento...
Para ti, fica um beijo
ainda que não seja uma apreensão perfeita, devido à sua complexidade, todos nós encontramos um dia um lugar nesta vida. obrigada pela sua visita de hoje, amaral. um grande beijinho.
Tão importante a aceitação,de nós,que hás vezes não se faz...e do outros como Eles o são...
é sempre um prazer Te ler...
Doce meu beijo
retratos da vida............corrida
jocas maradas..sempre
Olá querido Amaral, o teu texto é uma lição de vida!
Adorei e concordo contigo 100&.
Grata pela tua visita, adoro receber-te!
Obrigada.
Bom fim de semana.
Beijinhos de ternura e amizade.
Fernandinha
se eu corresse com a pressa com que o cão (?!?) corre, acho que não chegaria muitas vezes ao outro lado da semana.... abafava a meio :)
Infelizmente o ser humano nunca se contenta com o que tem... mas acho que é isso mesmo que faz com que "lutemos" por algo melhor... mas quando já se tem "tudo" lutar pelo quê? E quem não tem "nada"?
Beijooo
Até já!**
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