Lisboa,

quarta-feira, janeiro 16, 2008

cumplicidade


O que eu penso é que a alma não pode ser juiz de nada nem de ninguém. É como Deus, Que não julga ninguém, pois concedeu a todos o livre-arbítrio.
A alma é sabedoria por natureza, é amor divino.
Não julga, porque não precisa julgar.
Sabe Quem É e, sabendo, nada pode feri-La.
Amar é próprio da alma.
É o seu sentimento mais sublime.
Ninguém pode ser culpado por amar seja quem fôr ou o que fôr.
Poderemos não estar a amar incondicionalmente, porque queremos alguém só para nós. Mas isso é próprio do ser humano, que vive no interior duma sociedade complexa e agressiva.
Porque estamos em constante evolução, as mais diversas sensações povoam o nosso espírito e a nossa mente, e enleam-nos em dúvidas e sobressaltos, antes que tomemos consciência.
O amor é um sentimento sublime e, como tal, toma todas as formas. Desde o desejo louco até ao gesto mais ternurento. Amar é expressar a cumplicidade que envolve dois corpos.
A cumplicidade com o parceiro e a sua complementaridade faz dos dois bons dançarinos e a sintonia mágica que a música transporta para longe da realidade física.

9 Comentários:

At janeiro 16, 2008 8:32 da manhã, Blogger Secreta diz...

O amor é o sentimento mais puro que existe . Amor e cumplicidade devem andar sempre lado a lado , devem completarem-se.
Beijito :)

 
At janeiro 16, 2008 10:23 da manhã, Blogger Paula Raposo diz...

Um excelente post, Amaral!! Beijos.

 
At janeiro 16, 2008 4:14 da tarde, Blogger Unknown diz...

És excelente, vou copiar este teu post pois ele tem um pouco de mim aqui um pouco do que sinto e tão mal aceite é socialmente. Beijinhos amigo

 
At janeiro 16, 2008 5:18 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Estava procurando fotografias do mar no google e encontrei seu blog.
Gostei dos seus textos e fotos.
Sou editora da revista virtual de literatura e arte Conexão Maringá (www.conexaomaringa.com) e gostaria de convida-lo a conhecer e participar da revista.
Aguardo seu e-mail.
Meu e-mail para contato: contato@conexaomaringa.com
Um abraço.

 
At janeiro 16, 2008 10:18 da tarde, Blogger Ana Luar diz...

Ai Amaral como tens razão meu querido. Ninguém tem culpa de amar seja quem for... Ninguém! Se ao menos pudessemos escolher.

 
At janeiro 16, 2008 11:36 da tarde, Blogger Ana diz...

"Ninguém pode ser culpado por amar seja quem for ou o que for."

A única culpa é não amar.
Um beijo, Amaral.

 
At janeiro 17, 2008 12:04 da manhã, Blogger Esther diz...

Texto verdadeiro demais.
sabes interpretar olhares, Amaral? Tente, por favor, lá do outro lado.

Beijão.

 
At janeiro 17, 2008 4:43 da tarde, Blogger Cristina Paulo diz...

O sentimento de culpa é destruidor, e sendo o amor um sentimento sublime não deve deixar espaço a sentimentos como esse.
Saber perdoar e principalmente sabermos auto-perdoarmos seja o que for que nos esteja a causar (erradamente) sentimentos de culpa é um passo para a liberdade de amar, de ser.
Acho que me atrapalhei :)
Bjos meus

 
At janeiro 26, 2008 10:19 da tarde, Blogger Joana diz...

se é assim tão bom (e eu sei que é).... porque se sofre tanto por amor, por amar...?!
Tou fascinada com as suas palavras (lá está o tal DOM) :)

Beijooo

Até já!**

 

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