Lisboa,

quinta-feira, janeiro 15, 2009

amor de pai e de mãe

O amor de mãe e o amor de pai são sentimentos intocáveis, são sentimentos profundos, são sentimentos que nada nem ninguém pode pôr em dúvida.
O caso da Maria não é um caso isolado. Muitas vezes acontece um "choque de gerações", um desejo paterno extremado de querer "o melhor para a sua filha", o medo de a perder, o medo de a ver cair em situações melindrosas. Depois, há também aqueles casos da filha continuar (eternamente) a ser "a sua menina"...
Não é fácil tratar uma situação desta natureza.
Mas tu poderás (e deverás) ser uma filha extraordinária. Deverás olhar o teu pai de frente e falar com ele das tuas alegrias, das tuas tristezas, das tuas ideias e do teu futuro. Não vale mentir! Não vale olhares reprovadores!
A tua forma de ser e sentir, como mulher, terá que ser respeitada, e o teu pai vai compreender isso, quando, abertamente, olhos nos olhos, ambos desabafarem o quanto gostam um do outro, e quanto é importante que a vida de cada um conduza à sua própria felicidade.
Porque todo o pai, que ama verdadeiramente a sua filha, quer que ela seja feliz e que ela se encontre a ela própria, como ser individual, livre e independente.


3 Comentários:

At janeiro 15, 2009 5:21 da manhã, Blogger Paula Raposo diz...

Amaral: concordo em absoluto.
Escreveste foi num tom de azul que por cima do fundo cinzento é muito difícil de ler...beijos.

 
At janeiro 17, 2009 1:11 da manhã, Blogger Desconhecida diz...

Como mãe, penso poder dizer que o amor por um filho é um amor sem igual, único e incondicional. O importante mesmo é a sua felicidade, o resto são pormenores.

um beijo

 
At janeiro 17, 2009 6:42 da tarde, Anonymous Anónimo diz...

Especial, este post!
Eu, enquanto mãe de 3 maravilhosas crianças, bem 2, pois o mais velho já é um homem, tem 19.
Confesso que em tempos, me senti algo estranha na minha forma de educar, de amar, de soltar, de rodear...
Isto porque nunca me esqueci, que antes de os considerar "meus filhos", sempre os vi e senti, como seres únicos e livres, maravilhosamente, livres.
Deus, concedeu-me o privilégio de partilhar com eles, espaços, sentidos e experiências maravilhosas. Coube-me o papel de os acompanhar, educar e transmitir, o que supostamente experiência de vida, aqui, entra tb a necessidade de os proteger.
Contudo, devo admitir, que nem sempre é fácil os deixar seguir determinadas opções e caminhos onde sei, que se irão magoar...mas, é esse o caminho deles, e meu tb.
Por isso, enquanto mãe digo, devemos respeitar as suas escolhas e opções.
Devemos os respeitar e apoiar e amar, incondicionalmente.
Um beijo meu doce Amaral. adorei o post.

 

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