chuva
Chuva
silenciosa
redonda
vaidosa
chuva que cai
que chora
que ri
que afaga e sente
chuva que fala
e murmura
e embala
e geme com a gente
Chuva do sul
e do norte
chuva que brota da vida
fortuna da sorte
chuva do mar
que encharca o navio
chuva do rio
que se encolhe na berma
e tirita de frio
chuva dos céus
a benção que seja
que beija o teu corpo
e me enche de inveja
(Amaral Nascimento)
7 Comentários:
Amaral, estava em falta com vc. Agora retomo minha vida aqui. Meu Deus como é difícil fazer só aquilo que gostamos, não é? Enfim, sempre temos o tempo do mundo!
Inveja, inveja da chuva?
Que lindo!
Um beijo, fique bem, até a próxima... A música é sempre suave! CON
Inveja da chuva... hm... quem não tem!
Beijito :)
Querido Amaral:
Nao gosto de chuva. Engracado, ne? Prefiro ate NEVE e chuva de GELO do que chuva...
Chuva me entristece. Me deixa amarrada em mim.
Sei que as flores precisam dela. Sei que ela eh necessaria. Mas dias de chuva para mim sao os mais tristes.
Beijos querido
MARY
eu, se pudesse reencarnaria chuva, gaivota ou brisa...acho q a chuva á mágica, purificadora, revitalizante!
adoro sentir a chuva (nem uso guarda-chuva:)
gostei deste tributo à chuva, singelo, bonito
bj
acabei de poetar ao som deste piano, depois pode dar-me o link da música, p favor? :) grata
Uma maravilha de poema, que achei extremamente sensual...beijos.
Amaral
um poema inspirado pela chuva, e uma ternura nas tuas palavras.
muito bonito, sensual q.b.
um beij
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