restos
Restos do sol que s'esconde
entre nuvens nem sei donde
por entre ruas empedradas
cheias d'ervas esverdeadas
nos degraus continuados
de candeeiros deslavados
Restos da nuvem que passa
restos de alguma desgraça
sons dum sino silencioso
do chilrear estrondoso
vindos da vida a correr
em reflexos do anoitecer
Restos da pedra que chora
pedra ond'a vida já mora
restos do resto de mim
restos, restos, mesmo assim
que foram restos da dor
resquícios dum mar sem côr
(Amaral Nascimento)
entre nuvens nem sei donde
por entre ruas empedradas
cheias d'ervas esverdeadas
nos degraus continuados
de candeeiros deslavados
Restos da nuvem que passa
restos de alguma desgraça
sons dum sino silencioso
do chilrear estrondoso
vindos da vida a correr
em reflexos do anoitecer
Restos da pedra que chora
pedra ond'a vida já mora
restos do resto de mim
restos, restos, mesmo assim
que foram restos da dor
resquícios dum mar sem côr
(Amaral Nascimento)
9 Comentários:
Resta a fresta para a festa da vida.
Bom fim de semana, querido.
Beijo
Pois esses versos vc escreveu com o português de Portugal mesmo! Muito bonito, adorei.
Um beijo e andao sentindo falta de seus posts
bj con
em vez de restos, diria antes, fragmentus ;)
gostei e bom fimsem bj
Belo poema, amigo Amaral !
E eu diria :
Com os restos dos outros, alguns fazem festins....
Beijinhos verdinhos
Também penso que os 'restos' de alguns pode ser o 'tudo' de outros...belo poema!
Ótima semana Amaral...bjo!
Ficam sempre restos...mas dos restos podems fazer coisas belas e sonhar! Sonhar sempre! Beijos.
Amaral
com os "restos" aqui tens um belissimo poema.
tão sensivel.
beij
Dos restos fazer nascer poesia, só tu, Amaral.
Um beijo com amizade.
Coms os "restos" um belíssimo poema!!!
Beijinhos meu amigo
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