o sabor que vou levar
Só meus passos me dirão
o sabor que vou levar
são as curvas do caminho
os laços em desalinho
que um dia eu vou lembrar
É a mágoa que me atropela
são os ventos que batem forte
é a saudade dum dia
uma boca que sorria
prós lados do vento norte
Que sonhos estão na memória
que diabruras são essas
que fizeram tantos beijos
soltarem tantos desejos
nas margens de mil promessas
Pode ser tarefa fácil
reinventar o amor
preciso da tal ternura
aquela que a loucura
partilha o mesmo calor
Agora o tempo é só um
agora a vida resplandece
o frio que m'enruga a pele
já só traz preso com ele
o calor que sempre aquece
(Amaral Nascimento)
o sabor que vou levar
são as curvas do caminho
os laços em desalinho
que um dia eu vou lembrar
É a mágoa que me atropela
são os ventos que batem forte
é a saudade dum dia
uma boca que sorria
prós lados do vento norte
Que sonhos estão na memória
que diabruras são essas
que fizeram tantos beijos
soltarem tantos desejos
nas margens de mil promessas
Pode ser tarefa fácil
reinventar o amor
preciso da tal ternura
aquela que a loucura
partilha o mesmo calor
Agora o tempo é só um
agora a vida resplandece
o frio que m'enruga a pele
já só traz preso com ele
o calor que sempre aquece
(Amaral Nascimento)
3 Comentários:
O sabor dos beijos que sempre nos aquecem!
Gostei...beijinhos.
lindo...:)
Beijo da ci
Olá querido Amaral.
Que poema triste, não pude deixar de o sentir assim.
Sabes, não deixes que a mágoa fira o que tão bom viveste ou sentiste...ela não te pode atropelar, não pode.
E os ventos, sente-os antes como brisas suaves, frias que arrepiam tudo bem, mas que te enlaçam e te trazem memórias lindas de um sentimento intemporal.
Rs, sorrio triste, mas...peço-te, faz também isso. A vida traz-nos por vezes momentos menos coloridos, menos risonhos...mas o que se sente, ou sentiu....permanece para todo o sempre, lembra-te, de como foi um dia.
Mil beijinhos de carinho, espero que sorrias muitas vezes.
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