Lisboa,

quinta-feira, outubro 01, 2009

para quando a mudança


A mudança de que nos damos conta, ocorre hoje em muitas áreas, da tecnologia à medicina, à maneira como nos entretemos e comunicamos uns com os outros. Mas uma mudança, em particular, está de fora: a alteração no comportamento humano.

Nos últimos dez anos vimos seres humanos a pilotar aviões contra edifícios, a enviar cartas com anthrax-laden através do correio, a disparar contra pessoas nas ruas, a lançar bombas contra milhares de pessoas inocentes, a fazerem-se explodir em estações de combóio e em autocarros, e a queimarem-se vivos nas ruas de Bagdade.
Oficiais estão sendo acusados de malfeitores e de conduta criminal. Os políticos estão sendo acusados de corruptos e incapazes. Os polícias são afastados e atingidos com tiros por indivíduos perseguidos. Padres são acusados de abusos contra crianças.

O que é profundamente triste é que estas ocorrências já não são consideradas anormais.
Nós criamos uma sociedade que desenvolve os valores que produzem o exacto oposto ao que nós dizemos que desejamos experimentar.
E agora os valores não-harmoniosos do mundo estão ameaçando a vida como nós a conhecemos. Vemos isto à escala dos acontecimentos espalhados por todo o mundo.
Se desejarmos verdadeiramente relevar na nossa sociedade humana as condições e as experiências com as quais temos sonhado, não há um minuto a perder.
Não é altura para o desespero, mas sim tempo para reparar, porque há muito para cuidar e os seres humanos concernidos podem fazê-lo agora mesmo.

Contudo quem dá um passo em frente e traz isso à humanidade? E quando?
A resposta deve ser, você e eu, agora mesmo. Porque se não você e eu, então quem? E se não agora, então quando?
São perguntas ouvidas já desde há uns anos para cá.
Devemos e temos que dedicar uma quantidade enorme do nosso tempo, das nossas energias criativas, e dos nossos recursos à tarefa de criar na Terra o espaço para a emergência de um conjunto de crenças que permita às pessoas do nosso planeta considerarem uma nova atitude, como um prolongamento e um realce da sua crença actual sobre Deus e a Vida.

A criação duma Nova Espiritualidade poderia começar com e em torno das mensagens em muita da literatura espiritual contemporânea, esotérica e social, incluindo os escritos de visionários como Duane Elgin, Thom Hartmann, Jean Houston, Dr. Ilchi Lee, Neale Donald Walsch, Barbara Marx Hubbard, Marianne Williamson, e outros.
O primeiro passo para atingirmos esse objectivo é explorarmos com seriedade o tipo das novas ideias que uma Nova Espiritualidade propõe.

(Recebido por e-mail)

3 Comentários:

At outubro 01, 2009 2:23 da manhã, Blogger Jonice diz...

Eu concordo plenamente com a literatura citada e acrescento a literatura interior. Na jornada para dentro percorre-se caminhos e vivencia-se processos cujos resultados são positivos e construtores de melhorias a partir do indivíduo e com o mesmo efeito radial da pedrinha jogada no lago. Ao pensar numa maneira de como posso eu contribuir para que nossa sociedade se vá modificando, minha escolha é a de incentivar a viagem para dentro.

Beijo :)

 
At outubro 01, 2009 10:46 da manhã, Anonymous Anónimo diz...

2013. Parece-te bem?
O mundo acaba em 2012.., mais coisa, menos coisa.., SE, ficarmos cá os dois para semente.., quem sabe?

Beijo :)

 
At outubro 03, 2009 11:31 da tarde, Blogger Paula Raposo diz...

Parece-me tudo muito utópico...mas...a esperança e o sonho permanecem! Beijos.

 

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