Lisboa,

sexta-feira, dezembro 11, 2009

caía a noite


Estava assim há bocado.
O azul quase desapareceu por detrás das núvens espessas mas, ainda assim, fez do céu um espectáculo para os sentidos.
Não durou muito tempo, porque a escuridão da noite cedo se encarregou de transformar tudo num instante, mas foram os minutos suficientes para me contarem histórias e recordações.
É da janela que mais frequentemente nos damos conta das autênticas obras de arte que o céu nos oferece à vista. Porque nem toda a gente tem a sorte de viver numa aldeia ou vila do interior, com a natureza aos seus pés e o céu descoberto e liberto dos grandes edifícios que nos fazem esquecer de olhar para cima.
Não sei porquê, veio ao meu pensamento aquela "Janela indiscreta", de Alfred Hitchcock...

2 Comentários:

At dezembro 12, 2009 12:58 da manhã, Anonymous Anónimo diz...

;) é bom olhar para o céu, mas também gosto de janelas... um beijinho, amaral.

 
At dezembro 12, 2009 3:44 da tarde, Blogger Paula Raposo diz...

Temos sempre que olhar para cima. O nosso olhar abrange muito além da cidade.
Beijos.

 

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