Lisboa,

quarta-feira, setembro 15, 2010

depois do adeus


Depois do adeus
soltei as palavras
e nenhuma soltou um gemido...
Ficaram quietas,
mornas e tristes,
longe do perto,
perto do longínquo infindo,
onde tudo se mistura,
onde tudo é o que foi,
onde cada abraço
é sempre o primeiro
e o último...
Depois do adeus
toquei o sorriso
duma lágrima que morria.
Definhou de dor,
pequenina e triste,
tranquila, porém,
na doce paz
da tranquilidade dos céus de amor...
Serenou o mar,
transformou-se o sol,
sorriu a lembrança
do sonho antigo...
Lá de longe,
a brisa beijou-me a boca
que, ansiosa,
pronunciava o teu nome...

(Amaral Nascimento)

2 Comentários:

At setembro 15, 2010 8:34 da tarde, Blogger Unknown diz...

Resterá toujour dans la memoire....rs
Mil beijos com mimo, sempre.

 
At outubro 07, 2010 3:34 da tarde, Blogger MM - Lisboa diz...

O amor renascerá.., qual fénix e tu voltarás a sorrir!
muitos jinhos

 

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