Lisboa,

terça-feira, novembro 23, 2010

doce silêncio


O peito já me arrefece
já nem a marca lá sinto
aquilo que adoro ser
se baixinho te disser
a ti eu sei que não minto

Sei bem como te dizer
sei que o quero e não esqueço
trago-te dentro de mim
dentro dum peito sem fim
entre farpas que arremesso

Só o mar me compreende
só ele é minha verdade
nesses teus olhos falantes
como em estrelas brilhantes
deixo morrer a saudade

Sei que me pesa o silêncio
sei que a voz não chega a ti
sei que os sentidos me apertam
só os tais sonhos despertam
as palavras que te ouvi

(Amaral Nascimento)

3 Comentários:

At novembro 24, 2010 11:55 da tarde, Blogger Unknown diz...

Olá doce Amaral.
Li, senti, amei e guardei!!!!
Posso??!
Beijinhos com mt, mt carinho.

 
At novembro 28, 2010 2:05 da tarde, Blogger Poemas e Cotidiano diz...

Ah Amaral... esse seu amor tao profundo, verdadeiro, com tanta essencia, com tanta raiz!

Beijos carinhosos
Mary

 
At dezembro 08, 2010 12:59 da tarde, Blogger Paula Raposo diz...

Gosto dos teus poemas!!
Beijos.

 

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