filha da luz
Filha da luz e da sombra,
onde andas que te não vejo,
o que vês em céus distantes,
o que te atrai nessa lonjura,
nesses cantões verdejantes?...
Longe do Sol e do mar,
só com a lua por berço,
o que sentes assim sozinha,
que te faz doer o peito
a dor que um dia foi minha?...
Já não se contam os dias,
já esvoaça o pensamento,
só me importa aquele sonho,
preso no sono profundo
dum silêncio meio tristonho...
Um dia irei aos céus,
subirei o azul imenso
até te ver mui pequenina,
saltando os montes da vida
como faz qualquer menina.
E quando o deus permitir,
tocarei leve o teu rosto,
farei a lágrima cair
no sorriso dos teus olhos
pra me poderes sentir...
(Amaral Nascimento)
onde andas que te não vejo,
o que vês em céus distantes,
o que te atrai nessa lonjura,
nesses cantões verdejantes?...
Longe do Sol e do mar,
só com a lua por berço,
o que sentes assim sozinha,
que te faz doer o peito
a dor que um dia foi minha?...
Já não se contam os dias,
já esvoaça o pensamento,
só me importa aquele sonho,
preso no sono profundo
dum silêncio meio tristonho...
Um dia irei aos céus,
subirei o azul imenso
até te ver mui pequenina,
saltando os montes da vida
como faz qualquer menina.
E quando o deus permitir,
tocarei leve o teu rosto,
farei a lágrima cair
no sorriso dos teus olhos
pra me poderes sentir...
(Amaral Nascimento)
2 Comentários:
Olá Amaral.
Lindo....tão lindo, este teu poema!
Se caísse a lágrima no sorriso da menina, seria com certeza de uma felicidade imensa! Somente, por te sentir...
Mil beijos de carinho.
A mim, a lágrima caiu!
jinhos
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