energia negra
O telescópio espacial Hubble permitiu descobrir que a "energia negra", força repulsiva teorizada por Einstein e responsável pela contínua expansão do universo, existe quase desde a sua origem, afirmam astrofísicos norte-americanos.
"Embora a energia negra represente mais de 70 por cento do universo, pouco sabemos dela", sublinha Adam Riess, astrofísico da Universidade Johns Hopkins de Baltimore (Maryland), principal autor da investigação que será publicada na edição de 10 de Fevereiro do Astrophysical Journal.
Foi ele que em 1998 revelou a presença da "energia negra", pondo termo à teoria de que o universo, após a fase de expansão subsequente ao "big bang", estaria numa fase de contracção.
"A nossa última descoberta indica que essa coisa a que chamamos energia negra existia já há pelo menos 9 mil milhões de anos, quando se começou a fazer sentir", ou seja, quando a expansão cósmica se acelerou - afirmou numa conferência de imprensa.
"É a primeira vez que temos dados significativos, embora discretos, desde esse tempo", acrescentou.
Os astrofísicos chegaram à conclusão de que a chamada “Energia Negra” existe mesmo — é curioso como a ciência chegou à conclusão que a Energia Negra existe, mas ainda não conseguiu constatar o óbvio e auto-evidente: que Deus É.
Desde logo, seja a Energia Negra uma ilusão, como dizem alguns cientistas, seja ela uma realidade, como o estudo agora publicado refere, Richard Dawkins está sempre errado nos dois casos.
No seu livro “A Desilusão de Deus”, Richard Dawkins escreve na página 183 (por exemplo) o seguinte: «Ver-se-á que então que há apenas uma maneira do universo ser. Nesse caso, longe de ser preciso que Deus rode os seis botões de comando, não há sequer botões de comando para rodar.»
Se a Energia Negra é uma ilusão (segundo alguns cientistas), a aceleração expansiva do universo resultaria de uma distribuição desigual da matéria ao longo do universo — e portanto, o universo não tem uma só maneira de ser, como diz Richard Dawkins. Se a Energia Negra de facto existe, o erro de Richard Dawkins é ainda mais relevante, porque a Energia Negra actua no universo de forma heterogénea, dependendo das “zonas” do universo — ou seja, não só existem “zonas” do universo com características diferenciadas, como a Energia Negra actua de forma diferente em cada uma delas.
Por exemplo, a aceleração expansiva da Energia Negra no nosso “canto” do universo é de 74 quilómetros por segundo e por megaparsec (1 megaparsec = 3,2 mil milhões de anos-luz). Porém, esta aceleração da Energia Negra não é a mesma noutros “cantos” do universo.
(espectivas.wordpress.com - 20/3/2011)
No Fermilab em Chicago, nos EUA, os cientistas têm vindo a desenvolver um projecto que visa fotografar energia negra. Hipoteticamente, esta energia está distribuída por todo o Universo e tende em acelerar a expansão do mesmo.
O processo de montagem da DECam ou Dark Energy Camera (Câmara de Energia Negra) encontra-se agora a 80%, muito próximo da conclusão.
Com um enorme sensor de 570 megapixéis (projectado para tirar fotografias à energia negra), esta câmara fotográfica gigante, tem um obturador com aproximadamente 1,5 metros de altura e pesa cerca de 4 toneladas.
Assim que a DECam estiver concluída, será enviada para o observatório de Cerro Tololo Inter-American, no Chile, onde será usada para tentar determinar se 3/4 do universo são realmente compostos por energia negra, ou se a gravidade se comporta de forma diferente do que Einstein pensava.
(tecnologiasdeultimogrito.com)
2 Comentários:
Bem.....já imaginaste um burro a olhar para um palácio??.....ora, é como estou! Não entendi nada...
.....ok, estou completamente dispersa, talvez hoje não deva tentar ler, compreender ou sequer ver..rsrsrrs, tem dias assim!
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