Lisboa,

terça-feira, maio 17, 2011

destino e livre-arbítrio



Da mesma forma que a alma faz uma recapitulação no fim de uma vida, também parece fazer uma previsão da vida antes de nascermos. Ela planta a vida. Eu vou trabalhar na compaixão, ou na empatia, ou na não-violência, por exemplo. Ela vê como a vida está organizada, quem vamos conhecer, quem irá ajudar-nos ao longo do caminho espiritual e como vamos nós ajudá-los. (É complicado porque existe uma interacção com outras almas, e elas também têm os seus planos.) As pessoas que conhecemos e as experiências que são organizadas ajudam-nos a aprender - isto é o destino.
Passo a explicar! Você conheceu uma pessoa linda e a sua previsão de vida planeava que passassem o resto das vossas vidas juntos, aprendendo juntos, ajudando-vos um ao outro à medida que progrediam em direcção à imortalidade. Mas a pessoa pretence à religião errada ou vive demasiado longe, ou os seus pais interferem, ou você não tem coragem para ignorar a influência da sua cultura, portanto decide não casar com essa pessoa nem espiritual nem fisicamente. Isto é o livre-arbítrio. Você tinha uma escolha e, livremente feita, a escolha foi não. A escolha irá levá-lo até um ponto do destino que poderia não ter surgido se a sua escolha tivesse sido sim. É assim que alteramos o nosso futuro nesta vida.
Se conhecer uma pessoa e casar, será levado para um caminho que escolheu através do seu livre-arbítrio, e ele irá afectar o resto desta vida e as suas vidas futuras. Se escolher separar-se, vai estar num caminho diferente e pode estar a aprender lições diferentes. Pode conhecer outra alma gémea ou ter uma experiência diferente. Vai trabalhar primeiro na empatia, digamos, em vez de na não-violência. As questões mais importantes são as que se referem à rapidez com que vai aprender e à quantidade de felicidade, espiritualidade, tranquilidade e afins que vai ter na sua vida.
As respostas dependem em grande parte do seu livre-arbítrio.

(Brian Weiss in Muitos corpos, uma só Alma)

1 Comentários:

At maio 17, 2011 8:04 da tarde, Blogger MM - Lisboa diz...

Bom.. mas só se tivessemos acesso ao livro da vida poderíamos saber o que seria melhor para nós e escolher a opção certa.. e, assim, provavelmente não seria preciso tudo isto, entenda-se vida e morte, ciclos evolutivos e etc..

 

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