Lisboa,

sábado, agosto 13, 2011

bordão de ajuda



Nem sempre os fragmentos se manifestam naquela explosão de vida que imaginamos.
Mas as estradas de quem se ama caminham o mesmo caminho, e nem a poeira do tempo os faz desviar do seu destino.
Quem ama reconhece-se nos versos da poesia que geme, nas palavras que se buscam, na mão que aperta como um bordão de ajuda mútua.
A brisa não confunde os olhares, apenas clarifica a esperança e o desejo comum.
Neste tempo que se estende por entre folhas ressequidas, as cores unem-se numa só, ainda que mais cinzenta e mais curta.
Mas, guardada junto ao peito, está a força intemporal, promessa de reencontros, certeza de voos que só acontece em sonhos...



1 Comentários:

At agosto 17, 2011 9:20 da tarde, Blogger MM - Lisboa diz...

Imagem e palavras que aquecem o coração!

 

Enviar um comentário

<< Home