Lisboa,

segunda-feira, agosto 15, 2011

poderias ouvir-me


Tacteio, num sentido teu,
em minúsculos gestos que se soltam de mim...
Toco, de olhos fechados,
o teu silêncio que me chega e me preenche..
Ouço o que não me dizes
e vejo o que não me mostras.
Que estranha forma do universo se abrir!
Vou falar às estrelas e dormir o silêncio com elas.
Vou procurar a lua cheia para que ela me encante de amor.
Busco o horizonte, relembro o mar
e eles enfeitam-me com asas de sonho
e murmúrios despejados em ondas salgadas...
Porque eu sei que poderias ouvir-me...
se deixasses a brisa trazer-te até mim...

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