Lisboa,

domingo, fevereiro 19, 2012

para quê e por quê


O ser humano atingiu uma fase determinada da sua evolução, como espécie.
O ser vivo despertou no planeta, procriou-se e desenvolveu-se numa abundância de espécies que se contam aos milhões.
A cadeia alimentar apresenta-se perfeita e equilibrada e, sem interferências externas, manter-se-ia eternamente sustentada.
Um planeta habitado respira vida. E um planeta ou qualquer outro astro onde a vida (tal como a conhecemos) parece inexistir, contém uma actividade múltipla que, observada ao nível da mais pequena partícula, borbulha e explode a todo o instante, revelando um mundo energético gigantesco.
O ser vivo e o ser humano destacam-se na via hierárquica do conhecimento. A partir do momento em que a consciência se expressa a proximidade do divino evidencia-se e apreende-se, tornando mais vasto o campo de possibilidades aliadas aos porquês da existência.
À medida que a complexidade do cérebro humano é estudada e comparada com a dos outros seres vivos, vão-se esboroando dúvidas e inexactidões, e outras mais dúvidas e incógnitas vão surgindo, criando a certeza de que algo muito especial foi criado a uma escala que nenhum computador moderno consegue acompanhar.
O acaso não poderia ser suficiente para tal acontecimento. A coincidência e a combinação dos factores necessários só se compreende e aceita com um conhecimento e um propósito por detrás.
As dúvidas maiores residem nos porquês e nos para quês.
Ainda que os estudos, conceitos e dogmas se dividam, Algo muito específico, muito grandioso, criativo e absoluto estará na origem de todo este espectáculo da Criação.
E o objectivo, ainda que controverso, terá a ver com a própria estrutura do Ser. Um Ser Absoluto "quer" sempre afirmar-Se e reconhecer-Se como tal. Sendo absoluto e único, global, eterno e infinito, um tal Ser teria, naturalmente e também, um desejo: o desejo de ser Ele-Próprio, o desejo de Se reconhecer, o desejo de Se experimentar nas Suas múltiplas facetas.
O desenvolvimento do Seu poder criativo terá feito o resto.
E o resto é a magnificência, a grandiosidade e o sublime daquilo que é a Vida.

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