o menino
Ontem, a mamãe ensinava o menino a dizer obrigado.
Hoje, sempre que recebe um presente qualquer, o menino diz: "bigado!".
Que bom!
Espero que, quando seja rapazinho, o ensinem a estender o seu agradecimento à Natureza que o cerca, aos recursos que o rodeiam, ao Deus do seu entendimento.
Que esse novo obrigado seja um reconhecimento que há Alguém que o ama e o protege e, quando agradecer, apenas o faça pela alegria de saber que é um obrigado por cada dia que vive neste mundo.
Não é um obrigado para satisfazer Alguém, nem é um obrigado para se redimir de pecados, nem é um obrigado para escapar ao inferno e alcançar a vida eterna ou outras benesses divinas.
A mim não me ensinaram estas coisas. Não me ensinaram a agradecer a Deus pelas coisas que vivi ontem, pelas emoções que senti hoje, pelas oportunidades, venturas ou desventuras que vou vivenciar amanhã.
Ensinaram-me que era obrigado a temer o Deus que está no Céu, a respeitar os mandamentos que Ele ordena, a não pecar, a não fazer coisas feias, a pedir perdão, a confessar os pecados que cometo, a cumprir os preceitos cristãos sob pena de ir parar ao inferno.
Ensinaram-me que a única forma de me salvar era baptizar-me, era fazer promessas a Nossa Senhora, era andar de joelhos em Fátima, era ir à catequese, era fazer tudo aquilo que o Papa escreve e todos os padres ordenam que se faça.
A mim, ensinaram-me estas coisas.
Ainda bem que a mamãe ensina o menino a dizer obrigado.
Que bom!
Espero que, amanhã, o ensine também a dizer: "Obrigado, Deus, por este dia que hoje vou viver neste mundo tão bonito. Obrigado porque me amas, e me dás oportunidade de amar e ser amado por tanta gente que me rodeia. Obrigado pela chuva que faz crescer os alimentos que vou comer, obrigado pelo sol que me aquece e brinca comigo nas ondas das praias. Obrigado pela verdura que fazes crescer nos campos e nos mares e alimentam os animais e todos os bichos da terra. Obrigado por seres o meu Deus e o Deus de toda a gente. E, olha, gosto muito de Ti, porque sei que gostas de mim, da maneira como eu sou!
Obrigado!"
Hoje, sempre que recebe um presente qualquer, o menino diz: "bigado!".
Que bom!
Espero que, quando seja rapazinho, o ensinem a estender o seu agradecimento à Natureza que o cerca, aos recursos que o rodeiam, ao Deus do seu entendimento.
Que esse novo obrigado seja um reconhecimento que há Alguém que o ama e o protege e, quando agradecer, apenas o faça pela alegria de saber que é um obrigado por cada dia que vive neste mundo.
Não é um obrigado para satisfazer Alguém, nem é um obrigado para se redimir de pecados, nem é um obrigado para escapar ao inferno e alcançar a vida eterna ou outras benesses divinas.
A mim não me ensinaram estas coisas. Não me ensinaram a agradecer a Deus pelas coisas que vivi ontem, pelas emoções que senti hoje, pelas oportunidades, venturas ou desventuras que vou vivenciar amanhã.
Ensinaram-me que era obrigado a temer o Deus que está no Céu, a respeitar os mandamentos que Ele ordena, a não pecar, a não fazer coisas feias, a pedir perdão, a confessar os pecados que cometo, a cumprir os preceitos cristãos sob pena de ir parar ao inferno.
Ensinaram-me que a única forma de me salvar era baptizar-me, era fazer promessas a Nossa Senhora, era andar de joelhos em Fátima, era ir à catequese, era fazer tudo aquilo que o Papa escreve e todos os padres ordenam que se faça.
A mim, ensinaram-me estas coisas.
Ainda bem que a mamãe ensina o menino a dizer obrigado.
Que bom!
Espero que, amanhã, o ensine também a dizer: "Obrigado, Deus, por este dia que hoje vou viver neste mundo tão bonito. Obrigado porque me amas, e me dás oportunidade de amar e ser amado por tanta gente que me rodeia. Obrigado pela chuva que faz crescer os alimentos que vou comer, obrigado pelo sol que me aquece e brinca comigo nas ondas das praias. Obrigado pela verdura que fazes crescer nos campos e nos mares e alimentam os animais e todos os bichos da terra. Obrigado por seres o meu Deus e o Deus de toda a gente. E, olha, gosto muito de Ti, porque sei que gostas de mim, da maneira como eu sou!
Obrigado!"
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