Lisboa,

sábado, março 16, 2013

o riso do canto

 
 
Choram as nuvens no céu
Chora a lua sem luar
Chora o sol que sempre ardeu
que dá vida sem parar

Chora o cantor na ribalta
Chora a flor do meu jardim
Chora a dôr de quem faz falta
de quem faz sofrer assim
 
Quando o chorar se afirmar
no riso que a vida tem
cessa o choro no cantar
e o canto ri-se também
 
(Amaral Nascimento)
 
 
 

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