olá, amigo!
Lisboa,
|
Há muitos, muitos anos que não assistia às Festas anuais desta vila, que foi berço da minha infância.
Este ano estive lá!
E foram 4 dias para relembrar muitas vezes. Tudo o que estava anunciado realizou-se no fim de semana prolongado e quente, com a vila a abarrotar de gente forasteira. Assisti à garraiada, integrei-me na procissão, experimentei a tourada, os bailes e concertos, visitei exposições e pequeninas feiras.
A vila estava engalanada, muita gente a passear, a beber, a comer e a folgar.
Paralelamente, reencontrei cantos e recantos, relembrei aventuras, sonhos e diabruras, partilhei memórias que cada um recorda com mais ou menos precisão.
O pelourinho continua lá, o chafariz, a torre do relógio e a Igreja Matriz. São as mesmas ruas pequenas e estreitas, empedradas e gastas. São as mesmas praças, enfeitadas com as mesmas árvores e pouco mais.
"Aljustrel sempre teve medo de Messejana!" - dizem-me. "Só desde há pouco tempo a Câmara disponiza terrenos para construção. Até então, os jovens que quisessem casas novas, tinham que procurá-las em Aljustrel. Tiveram medo que a vila crescesse e rivalizasse com eles!" - desabafam.
De vez em quando, torno aqui!
Para, num relance, arejar a casa. Para abrir as janelas e deixar que o universo abarque o silêncio e lhe sopre vida. Mesmo que, no dia seguinte, volte a fechar-se. Não por muito tempo! Quando o amanhecer ficar tranquilo, vou voltar a ter o tempo todo e o entusiasmo para escrever e para visitar os blogues amigos.
Noutras circunstâncias, seria como um piscar de olhos.