Lisboa,

quarta-feira, abril 28, 2010

ninguém está a salvo neste planeta


Rajendra Pachauri veio a Portugal reafirmar os cenários do Painel para as Mudanças Climáticas

"Aqueles que querem certezas absolutas estão também a pedir um perfeito desastre". Foi assim que o presidente do Painel Internacional para as Alterações Climáticas", Rajendra Pachauri, criticou ontem os que duvidam do impacto humano na temperatura global.

A conferência que Rajendra Pachauri ontem proferiu na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, não se afastou das teses apresentadas no IV Relatório sobre alterações climáticas, que serviu de pano de fundo às tentativas de compromisso, em Copenhaga, para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

Certezas que cheguem

O presidente do IPCC garantiu que "as certezas (sobre o aumento global das temperaturas no planeta) são suficientes para determinar acções" dos países. E reduziu os cépticos a número escasso, ainda assim "com mais espaço nos media do que os 98% de pessoas crentes" nos dados dos cientistas de mais de 130 países.
Rajendra Pachauri usou boa parte da sua intervenção para garantir que as mudanças climáticas "não são apenas uma ameaça, mas uma oportunidade", num tempo "em que os países estão muito concentrados na recuperação da crise económica".
O desenvolvimento de tecnologias na área da energia solar, disse, pode retirar da escuridão e de modos de cozinhar ancestrais cerca de dois mil milhões de pessoas. E, para quem faz contas, tais investimentos não só dariam emprego como fariam poupar em saúde e emissões de gases com efeito de estufa, que aumentaram 70% entre 1970 e 2004. Outro aviso foi deixado pelo conferencista:
"É um erro alguém pensar que está a salvo dos efeitos das mudanças climáticas, pois devido a elas haverá milhares de milhões a procurar outros lugares devido à subida do nível dos oceanos e há a possibilidade de estados falhados e de mais conflitos".
Para já, uma certeza, a de que a Humanidade está a gastar os recursos vivos do planeta 30% acima da capacidade de regeneração destes.

(EDUARDA FERREIRA - Jornal de Notícias-Abril2010)

segunda-feira, abril 26, 2010

Aljustrel e o 25 de Abril

As comemorações do 25 de Abril, em Aljustrel, este ano, começaram dias antes.
Mas o seu ponto alto começou do dia 24.
De manhã, o torneio de hóquei em patins trouxe ao pavilhão equipas infantis, juvenis, femininas, seniores e de veteranos. Quem ganhou não importa absolutamente nada porque, na verdade, todos ganharam, confraternizando animadamente.


Com o começo da noite, a Banda Filarmónica de Aljustrel ofereceu um espectáculo enorme e ímpar, entusiasmando o recinto repleto de gente.


À meia-noite, fez-se silêncio para que surgisse, da noite, um espectáculo de luz e cor, como nunca se vira em Aljustrel.
As águas dançaram ao som da música e os céus iluminaram-se com o estalar pirotécnico de luz, num misto de fogo e água, harmoniosamente entrelaçados.
O deslumbramento foi geral e durou o tempo suficiente para que a multidão apreciasse e aplaudisse.








No dia seguinte, ranchos folclóricos, danças populares, modas e dançares para miúdos e graúdos ocuparam o palco da Praça da Resistência, enquanto diversas actividades desportivas eram realizadas noutras zonas da vila.
Para fechar as comemorações, o grupo de música popular,
NOVA AURORA, subiu ao palco e deixou, ecoando no ar, os últimos temas do seu último CD e três novas canções já escolhidas para o seu próximo trabalho.





sexta-feira, abril 23, 2010

25 Abril - Aljustrel

Foi-se o Homem, ficou a sua obra.
O Pavilhão Desportivo Municipal vai perpetuar o seu nome, recordando a dedicação, a entrega, o saber, a experiência, o amor que ele colocou, desinteressadamente, na evolução do hóquei em patins da sua terra.
Este fim de semana realiza-se o torneio anual com o seu nome.
Com alegria, como se ele estivesse presente, fisicamente!...

terça-feira, abril 20, 2010

a linha de causalidade


Muitas pessoas pensam que "você cria a sua própria realidade" é uma doutrina espiritual. No entanto, esta actividade de criar a sua própria realidade não é algo que seja feito ao nível que as pessoas consideram como espiritual. É feito a nível psicológico. É uma função da mente. Tem a ver com a Mecânica da Mente.
... a pergunta fundamental de toda a vida e sobre todas as mudanças que ocorrem dentro dela.
O que vai fazer disso?
Esta é a inquirição da vida sempre que alguma coisa acontece no exterior da nossa mente. Sempre que ocorre qualquer acontecimento. Sempre que qualquer coisa piora. Seja o que for. Naõ importa. Pode ser um familiar que morre. Pode ser ter perdido os óculos. Pode ser o seu cônjuge estar mal-disposto. Ou muito bem-disposto. Pode ser você ter acabado de ser despedido. Ou acabado de ser contratado. A pergunta da Vida é sempre, sempre a mesma:
O que vai fazer dela?
A sua resposta cria a sua experiência.
A maior parte de nós não o vê dessa maneira, mas é exactamente o que passa a cada momento das nossas vidas. Recebemos dados provenientes do mundo exterior e estamos a criar a nossa realidade a partir deles.
Estamos a criar essa realidade literalmente a partir do nada. Estamos a criá-la a partir do pensamento puro, e esse pensamento emerge da verdade que temos em mente.
...
De onde provém a nossa verdade? E a resposta é: emerge dos nossos dados.
E de onde provém os nossos dados? Bem, são generosamente fornecidos por muitas fontes. Os nossos pais. A nossa família. Os nossos amigos. Os nossos vizinhos. Os nossos professores. Os nossos modelos. A nossa cultura. A nossa religião. Os nossos divertimentos. As nossas brincadeiras. E todos os nossos encontros reais "no terreno" anteriores com a vida - os quais, por sua vez, foram afectados por todos os atrás mencionados.
Então perguntamos... o que estimula, o que causa, o "ressurgimento" de todos esses dados passado na nossa consciência? E a resposta é: um Acontecimento. Um caso. Uma ocorrência exterior à sua mente. Todos os eventos evocam Dados Passados.
E ENTÃO perguntamos: O que provoca O Acontecimento? E a resposta é a Nossa Realidade.
Por outras palavras, uma coisa leva à outra. Ainda por outras palavras,
tudo se resume a um círculo.
Está a perceber isto? Aquela linha recta... a Linha de Causalidade?... Aquela linha não é nada recta. É um círculo.
Não existem linhas rectas no universo. Apenas parecem rectas. Todas as linhas acabam por se curvar sobre si próprias. Alguma vez olhou "até onde a vista alcança"? Está a olhar para o nada! A terra é curva. Para além do horizonte, curva. Tudo é curvo. O tempo. O espaço. Tudo, não apenas o horizonte. Aquilo a que me estou a referir agora é o que se chama o
Horizonte do Acontecimento.

(Neale Donald Walsch in Aproveitar a mudança)

sexta-feira, abril 16, 2010

parabéns tété

Parabéns, Tété, pelos teus 3 anitos!
Até a Quica ficou contente e, ao mesmo tempo, assustada, quando soube da tua festinha.
Tantas prendinhas, tantos beijinhos, tanta felicidade à tua volta!
Que este dia continue cheio de alegria, por muitos e muitos anos, com muito amor à tua volta.

domingo, abril 11, 2010

no berço do teu olhar

No berço do teu olhar
vi as cores de mil sóis
vi o sonho duma vida
criado em cada partida
envolto em finos lençóis

No berço do teu olhar
toquei a mão da tua mão
bebi a fome do amor
quando no riso e na dor
era apenas e só paixão

Contra muitas arrelias
contra aquilo que negámos
corri o mundo a sorrir
e na hora de partir
trouxe os nós que desatámos

No berço do teu olhar
vi doçura cor de mel
vesti lagos de alegria
li os livros que relia
em tudo o que era papel

No berço do teu olhar
sonhei sonhos que sonhei
brandi cores que olhámos
palavras que partilhámos
dum futuro que toquei

Sei que estás longe de mim
perto só dentro do peito
em tudo o que faz sentido
nunca ter-te conhecido
só olhar-te deste jeito

A distância sempre importa
quando eu olho para ti
sem tocar-te estás perto
neste oásis só desperto
p'lo beijo que não vivi


(Amaral Nascimento)

sexta-feira, abril 02, 2010

os Registos Akáshicos


Akasha é uma palavra em sânscrito que significa "céu", "espaço", segundo o hinduísmo e diversas correntes místicas. É um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente no éter, que abrange tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo. Pode dizer-se também que é um termo sânscrito que designa a substância primordial sobre a qual se registam todos os acontecimentos das nossas múltiplas existências.

A informação retida na "akasha" inclui as nossas acções, desejos, esperanças, sonhos, todos os pormenores das nossas vidas, toda a informação sobre a evolução global do nosso verdadeiro Ser. Por vezes, o acesso aos registos akáshicos dá-se através dos nossos sonhos ou mesmo nos nossos afazeres diários quando um determinado 'flash', ou imagem ou memória ocorre na nossa mente sem razão aparente; não estando nós sensibilizados com esta realidade, podemos deixar fugir uma informação importante que poderia ser a resolução para um problema existente no nosso presente.

Temos assim acesso aos registos akáshicos não só através dos nossos sonhos, mas também em diversas situações da vida diária, quando estamos atarefados na execução de determinada rotina e, sem causa aparente, determinado pensamento ocorre-nos à mente, pensamento esse que não conseguimos ligar com aquilo que estávamos a fazer ou com qualquer outro aspecto da nossa vida.
Também em certas ocasiões, notamos que determinada pessoa, local, imagem, sensação táctil, gosto, perfume, ruído ou melodia, podem despertar determinado(s) registo(s) akáshicos proporcionando-nos, por exemplo, a conhecida sensação "dejá vu".

Assim, os akasha são essencialmente memórias e sensações (gustativas, auditivas, tácteis, visuais e olfactivas) acompanhadas, não obrigatoriamente, de imagens. As coisas ruins que acontecem não são planeadas maldosamente por algum 'ser', nem as boas, e sim acontecem por "afinidade, alquimia", influenciadas pelo nosso livre arbítrio, pelas nossas escolhas.... Peças num tabuleiro de xadrez, que se cruzam uma vez e, dependendo de como elas se moverem, podem acabar matematicamente predestinadas a encontrar-se de novo. Causa e efeito, norteando a evolução, como explica Mikhaël Aïvanhov (filósofo e pedagogo búlgaro, da escola do Espiritismo) :
"Para os seres humanos, a existência é apenas uma série de necessidades que eles são compelidos a satisfazer... Necessidade de comer, de beber, de dormir, de se abrigar, de trabalhar, de passear, de ler, de escutar música, de encontrar pessoas, de amar, de reflectir, de admirar... necessidades estas que não acabam mais! A Inteligência cósmica decidiu assim para que a humanidade se desenvolva em todas as direcções e em todos os planos.
Assim que nasce uma nova necessidade, ao mesmo tempo surge um novo problema para o qual é preciso encontrar uma nova solução. Toda a nossa vida, portanto, é uma série de exercícios e de experiências que devemos fazer para encontrar as melhores soluções para as nossas novas necessidades, e que tem como objectivo percorrer o caminho da evolução".

Portanto, os Registos Akáshicos são um registo individual de uma Alma desde o momento que deixa o seu ponto de origem até que volte ao mesmo. Quando tomamos a decisão de experimentar a vida como uma entidade independente, há um campo de energia que se cria para gravar todos os pensamentos, palavras, emoções e acções geradas por essa experiência. Esse campo de energia é denominado Registo Akáshico. Akáshico porque está composto pelo Akasha (a substância energética da qual toda a vida está formada) e cujo objectivo é gravar todas as experiências da vida.

A informação nos Registos Akáshicos ajuda-nos a trazer o passado e o futuro ao nosso presente "no aqui e no agora". Ao termos acesso aos registos, podemos identificar e libertar qualquer coisa que nós mesmos, impensadamente, possamos ter criado, e se tenha convertido num bloqueio para a nossa realização presente de que somos uma Unidade com Deus.

(retirado da Net a propósito de "A Ciência e o Campo Akashico" de Ervin Laszlo)