riso sem rosto
Na cidade das noites brancas
calou-se um riso sem rosto
viveu a sorte madrasta
ganhou a jorna já gasta
desde a manhã ao sol posto
Fez da vida um rude canto
ninguém o viu ao nascer
chorou sempre à alegria
riu quanto choro podia
pra nunca recear morrer
Grande amor da minha vida
vida que aqui vivi
é isto que o meu bornal
com todo o bem e o mal
levo de mim para Ti...
(Amaral Nascimento)