Lisboa,

quinta-feira, agosto 31, 2006

glenn ford


O actor de origem canadiana Glenn Ford, que protagonizou dezenas de filmes da idade de ouro em Hollywood, entre os quais «Gilda» com Rita Hayworth, morreu quarta-feira na sua casa em Beverly Hills com 90 anos.

Falando anonimamente, um polícia de Beverlly Hills, cidade a oeste de Los Angeles, na Califórnia, confirmou a morte de Ford, que estava doente há vários anos, tendo sofrido vários AVC (acidente vascular cerebral).

Com o verdadeiro nome de Gwyllyn Samuel Newton, o actor, nascido em 1916 em Sainte-Christine no Quebeque, emigrou com a sua família para a Califórnia em 1924, onde iniciou uma carreira no grande ecrã em Hollywood, antes da Segunda Guerra Mundial.


(Portugal Digital)





terça-feira, agosto 29, 2006

como um anjo da guarda

Acreditando como acredito na teoria do renascimento, vivo na esperança de que se não nesta vida, talvez noutra qualquer possa vir a estreitar toda a humanidade num abraço amigo.
(Mohandas K.Gandhi)


Nem sempre casaremos com a alma a que estamos mais fortemente ligados. Pode existir mais do que uma para nós, pois as famílias de almas viajam juntas. Podemos decidir casar com uma alma companheira à qual estamos menos ligados, uma que tenha algo específico para nos ensinar ou para aprender connosco. O reconhecimento de uma alma gémea pode acontecer mais tarde, depois de ambos estarmos comprometidos com as famílias da vida actual. Ou a alma a que estamos mais fortemente ligados pode ser um dos nossos pais, um filho, um irmão. Ou a ligação mais forte pode ser com uma alma que não tenha encarnado durante a nossa vida, mas que está a tomar conta de nós do outro lado, como um anjo da guarda.
(Brian Weiss in "Só o amor é real")

sábado, agosto 26, 2006

carlos paião - 18 anos depois

CARLOS PAIÃO: HÁ VIDA DEPOIS DA MORTE

A frase pertence a Mário Martins que em 1978 descobriu Carlos Paião, para muitos um dos melhores compositores portugueses da segunda metade do século XX, o homem do "Play-Back", das "Trocas e Baldrocas", do "Pó de Arroz" e dos "Versos de Amor", capaz, como (muito) poucos, de escrever, num dia uma canção para Herman José e no seguinte uma outra para Amália Rodrigues, sempre com o mesmo invulgar sentido melódico e de domínio da língua portuguesa.

Carlos Manuel de Marques Paião era natural de Coimbra, cidade onde nasceu no dia 1 de Novembro de 1957. Do seu percurso profissional não consta qualquer nota de música até 1980, ano em que troca, em definitivo, a licenciatura em Medicina pela escola da canção. A partir daí dedica-se a uma panóplia de actividades várias sob o mesmo denominador comum: a música. É compositor, intérprete, instrumentista e produtor e ainda assina os arranjos para as suas próprias melodias. Mas é como letrista que o seu nome ganha dimensão maior. Do fado à canção infantil, da balada de amor à composição burlesca escreveu de tudo para todos. Amália, Pedro Couceiro, Joel Branco ou Herman José são alguns dos artistas a beneficiar do talento do poeta. A estreia, recorde-se, acontece em 1978, no Festival de Ílhavo, de onde regressa com dois prémios, nomeadamente, o de melhor intérprete. A profissionalização dá-se em 1980 e o reconhecimento, no ano seguinte, com o “Play-Back” que levou Portugal à Eurovisão. “Algarismos” é o primeiro álbum de originais.

Carlos Paião desapareceu num trágico acidente de viação, aos 31 anos, ironicamente esmagado pela aparelhagem e pelas colunas de som que transportava no carro, em 26 de Agosto de 1988, um dia depois do não menos trágico incêndio do Chiado.




Cegonha

Adeus cegonha, gosto de ti.
Há quanto tempo te não via por aí
Nem tens ninhos nos telhados
Nem as asas pelo céu
Adeus cegonha que aconteceu.

Ainda me lembro, de ouvir-te dizer.
Que tu de longe os bébés vinhas trazer
Mas os homens vão crescendo
E as cegonhas a morrer
Ainda me lembro, não pode ser.

Adeus cegonha, tu vais voar.
E a gente sonha, é bom sonhar.
No teu destino por nós traçado
Leva o menino, que é pequenino, toma cuidado. (bis)
Adeus cegonha, adeus lembrança.
A gente sonha, como criança.
Faz outro ninho, em local distante.
Vai de mansinho, mas no caminho, diz-me um segredo.

Adeus cegonha...
Lá rá la rá rá....

quarta-feira, agosto 23, 2006

sem sentido

... a vida foi feita sem sentido de propósito, para que vocês sejam livres de lhe dar o sentido que escolherem. E vocês fazem-no, como indivíduos e como sociedade, todos os dias.

(Neale Walsch in "CCD para adolescentes")

segunda-feira, agosto 21, 2006

porquê?

O esquimó perguntou ao padre:
"Se eu não soubesse nada sobre Deus e o pecado, iria para o inferno?"
"Não", disse o padre, "se você não soubesse de nada, não iria."
"Então, porque você me contou?", perguntou o esquimó.

sexta-feira, agosto 18, 2006

aquele momento

- Jane?
- O que é?
- Quero que me digas uma coisa.
Sorriu de contentamento, ficou à espera.
Hesitei, antes de respirar fundo. - Se tivesses de fazer tudo de novo, e sabendo o que iria passar-se entre nós, voltavas a casar comigo?
Ficou calada durante um bom bocado, pensando cuidadosamente na questão. Depois, batendo-me no peito, olhou para cima, com uma expressão suave, e limitou-se a dizer:
- Sim, voltava.
Aquelas eram as palavras que eu mais desejava ouvir e puxei-a para mim. Beijei-lhe o cabelo e o pescoço, desejando que aquele momento não acabasse mais.
- Amo-te mais do que alguma vez saberás - informei.
Beijou-me o peito, dizendo: - Eu sei. Também te amo.


quarta-feira, agosto 16, 2006

ramakrishna



Assim falou Ramakrishna:
Índia
[1836-1886]
Asceta

"O corpo e a alma! O corpo nasceu e morrerá. Mas para a alma não há morte. É como a noz de bétel. Quando a noz está madura não se cola à casca. Mas quando está verde é difícil separá-la da casca. Depois de compreendermos Deus, deixamos de nos identificar com o corpo. É nessa altura que sabemos que o corpo e a alma são duas coisas diferentes."

segunda-feira, agosto 07, 2006

quando começa a vida?


Quando falamos da nossa alma, ou quando pensamos na nossa alma, ou quando analisamos aquilo que julgamos ser, como humanos, quase juramos que temos um corpo e uma alma, pelo menos.
Quando pensamos num aborto, quando tentamos compreender o que é, na verdade, um feto na barriga da mãe - bloqueamos sobre onde, verdadeiramente, começa a inteligência ou o sentimento...
Apontamos para o peito e juramos que, dentro de nós, temos um espírito, uma alma imortal e, o corpo que vemos e sentimos, um dia morrerá e desaparecerá, enquanto o que temos "dentro" irá prevalecer e viver para sempre.
Quando "entra" a alma dentro do corpo? No instante da fecundação? Dias depois? Meses?...
Quando começa a vida?...
A obra de Neale Walsch tem o condão de nos revelar uma versão diferente daquela que sempre nos foi ensinada pelos nossos antepassados. Uma versão diferente que nos propõe questionarmo-nos sobre a origem da vida. Uma versão diferente que a igreja repudia e não deixa que possamos sequer admitir.

"A alma não entra no corpo. O corpo está envolvido pela alma. O corpo não alberga a alma. É ao contrário. Tudo está sempre vivo. "Morto" é coisa que não existe. Não existe esse estado.
O Que Está Sempre Vivo molda-se simplesmente numa nova forma - uma nova forma física. Essa forma encontra-se sempre carregada de energia viva, a energia da vida.
A vida - se chamas vida à energia que Deus É - está sempre lá. Nunca não está. A vida nunca acaba, portanto como pode haver um ponto em que a vida começa?
A vida nunca "começa", porque a vida nunca acaba.
Não se pode matar nada nem ninguém.
A vida, e tudo o que acontece, é uma expressão da vontade de Deus."

sexta-feira, agosto 04, 2006

a perfeição de cada momento



Pensas realmente que alguma coisa acontece por acaso?
Mais uma vez te digo, há perfeição no desígnio.
Nada acontece por acaso na vida. Nada.
Nada acontece por acaso na tua vida. Nada.
Nada ocorre sem produzir a oportunidade de um benefício real e duradouro para ti. Absolutamente nada.
A perfeição de cada momento pode não ser óbvia para ti, mas isso não torna o momento menos perfeito. Não deixará de ser uma dádiva.

(Neale Walsch in Amizade com Deus)

Li e sorri!
Obrigado de novo
ao Deus do meu entendimento!

quarta-feira, agosto 02, 2006

amar o amor


Atingimos o ponto alto quando compreendemos que o amor é um sentimento que não tem limites, não tem condições, não tem fronteiras, não precisa de nada nem de ninguém.
Como entender um amor assim? Como descrever o que sentimos, quando partilhamos o amor com uma companheira e esse amor nos torna um ser cheio e pleno e, ainda assim, ousamos pretender que seja um amor sem condições nem limites?
O amor permite-nos a liberdade de exprimirmos o lado mais feliz daquilo que interiormente acreditamos ser. Somos um com toda a gente, somos um com tudo o que nos cerca. Mas mesmo assim, queremos amar uma companheira como se ela fosse a única, a verdadeira e a coisa mais valiosa do mundo.
Retornamos à mesma dúvida. Sou o que sou com tudo o que me cerca e procuro a forma divina de mim mesmo no relacionamento com a natureza da vida. A sensação da unidade derrapa no amor a dois, desejado, incontido, sublimado? Destruída esta relação, desmoronam-se os céus sobre mim e perco definitivamente a alegria de viver, o sentido de estar, o interesse do dia seguinte?
Onde está, agora, o amor sem limites nem fronteiras, o amor que age e alegra, o amor que grita e liberta?
Não é fácil atingir o cume. Mas é possível ver o cume no interior de mim mesmo. É possível amar incondicionalmente quando "estou comigo mesmo" com a companheira que me ama. É possível expressar o amor quando descobrir que abro a porta e abraço o amor no encontro comigo próprio.
De repente, tudo faz sentido, e apercebo-me que, naquele banco do jardim, naquela cadeira à minha espera, naquela sala onde entro, só há, afinal, uma só pessoa. Eu próprio, na unidade sublime com aquela que amo, a experiência ímpar de sermos um no pensamento, na emoção, no amor...