Quando há dias falei das Crianças Índigo supunha que o assunto era já largamente conhecido e já aqui, neste blogue, tinha abordado este tema, há dois anos atrás.
Porém, verifico que nem toda a gente está ao corrente desta extraordinária mudança que, daqui a umas décadas, se irá operar no nosso planeta.
O filme "Indigo" foi visto por milhares de pessoas e trazido a Portugal, pelo menos por duas vezes, e o dia mundial do Indigo foi celebrado no dia 27 de Janeiro de 2007 em Lisboa e no Porto, simultaneamente.
Na Wikipedia, pode ler-se:
"O termo criança índigo vem do movimento da Nova Era e da ciência espiritual modernas. Chamam-se crianças índigo a certos seres que supostamente trouxeram características que os diferenciam das crianças normais, tais como : intuição, espontaneidade, resistência à moralidade estrita e uma grande imaginação, juntando-se frequentemente também entre tais capacidades, os dons paranormais. As crianças índigo podem ser vistas como uma espécie de milenarismo, no qual se afirma que tais seres mudarão o mundo até a um estado mais espiritual."
O que me traz aqui de novo com este tema é o comentário duma mãe anónima ao texto que publiquei há dias, e que realço de novo, fazendo eco da importância, dos conflitos e das dúvidas que acompanham estas pessoas, face a uma realidade nova e surpreendente.
O comentário desta mãe toca-nos a todos, pela sua simplicidade e autenticidade:
"Olá!
Eu tenho um filho indigo.
Tem uma história de vida incrivel obrigando-me a crescer e a aprender com ele. Começou a andar e a falar muito cedo. Aos 9 meses já andava, com 11 meses falava e cantava e antes dos 24 sabia contar, conhecia as cores e aprendeu sozinho a falar inglês. . Queria saber tudo e rápidamente. Extremamente meigo e doce, fácilmente todos o adoravam. Eu juro que fiquei assustada, pedi ajuda e soube que era sobredotado. Mais tarde disseram-me que era índigo. Li e pesquisei tudo o tinha ao meu alcance, queria entendê-lo e ajudá-lo. Foi uma fase difícil porque muitas vezes era tido como mal educado, porque questionava os educadores sem medo e ficava tristíssimo com as injustiças. Muito inteligente e com um tipo de raciocinio bem diferente do comum, nem sempre é compreendido, embora esteja numa escola onde as crianças são respeitadas e vistas como individuos únicos. Contudo é dificil entenderem-no. Posso dizer que é uma honra ser sua mãe. Mas que por vezes é dificil tentar acalmá-lo e ter que lhe explicar que os outros não pensam como ele e que ele tem que ser tolerante. Na verdade quando fica triste por algo que não correu bem, tem total consciência e um raciocinio tão lógico e puro que não há como não lhe dar razão. Mas como lhe vou dizer que ele tem total razão e que os colegas e professores erraram? É muito díficil, quando ele chora e reclama porque o mundo está cheio de ódio e que não quer um mundo assim, quando me diz que veio para o mudar, é como se uma parte de mim morresse, a vontade que tenho é abraçá-lo e fugir com ele. É um doce, amigo e defensor dos mais fracos ou mais novos, mas muito pouco compreendido. Tenho um filho especial, maravilhoso, cheio de talentos para a música, para a pintura, muito criativo e muito inteligente. Mas nada compreendido e ele também não consegue entender tantas coisas que eu só entendo porque sei que não as consigo mudar.
Agora que termina o primeiro ciclo, ando aflita à procura de uma escola em que uma criança possa ser vista como ser único, mas é dificil.
Contudo eu e ele estamos juntos e eu quero aprender tudo o que me poder ensinar.Claro que termino em lágrimas...
Obg. Amaral"
As lágrimas só poderão ser de alegria!
Alegria e felicidade! Porque as futuras gerações trarão muitas mais crianças a este mundo, para que a mudança seja efectiva e novas mentalidades substituam as existentes.
Parabéns a esta mãe!
"Elas" já estão entre nós! E serão, brevemente, em número suficiente para que a consciência colectiva conheça outra dimensão.