Há uns tempos atrás, recebi um email que falava do "porquê", como a questão que, com mais insistência, colocamos ao universo, aos santos e a Deus.
Porquê me está a acontecer isto, porque aconteceu aquilo, porquê, porquê???...
O conhecimento da resposta permite, na verdade, enfrentarmos o desconhecido com outra segurança.
Ainda assim, "Porquê" parece ser a pergunta mais inútil que, permanentemente, fazemos...
Principalmente, quando não temos a resposta, não sabemos a resposta e nem a ciência, nem a tecnologia, nem os maiores sábios ou os livros mais conhecedores conseguem responder-nos...
Ao insistirmos no "porquê", alimentamos a dúvida e a incapacidade de reagirmos à situação.
E a mudança de atitude para "O que é que eu quero fazer com isto que está a acontecer" parece que pode produzir o efeito oposto.
Se à pergunta "Porquê", qualquer pessoa pode não ter uma resposta, à outra pergunta "Que quero eu fazer disto" qualquer pessoa terá, dentro de si, uma resposta pessoal, a maior parte das vezes, capaz de ser posta em prática.
Mas se ainda quisermos reflectir um pouco mais, podemos pensar calmamente nesta ideia: "O 'PORQUÊ' de tudo estará a produzir 'O QUE' de tudo?...