Por vezes são os pensamentos que não conseguimos controlar.
Outras vezes, o peito aperta-se, contrai-se para, logo a seguir, deixar sair os mais desencontrados sentimentos.
Penso com a mente, sinto com a alma.
Desejaria que a mente fizesse "greve" mais amiúde e deixasse o meu lado espiritual espreguiçar-se durante muito, muito tempo, sobre as ondas mornas dum oceano sem fim...
"Os sentimentos são existenciais; é isso que a palavra significa - você sente-os. Você não os pode ver, não pode ouvi-los, você simplesmente os sente.
Quando você chega a este ponto, você pode dar o salto. Esse é o último salto. Está em pé próximo de um abismo; você pode saltar.
E se você salta dos sentimentos, salta para dentro de si mesmo. Aquele abismo é você - não como a sua mente; mas como o seu ser; não como o passado acumulado, mas como o presente, aqui e agora.
Você move-se da mente para o ser, e a ponte, a ligação, são os sentimentos. Mas para vir para os sentimentos, você terá de abandonar muitas coisas - palavras, sons, toda a fraude da mente. Então, deixando-as de lado, liberte-se.
Você é livre. Essa afirmação, liberte-se, não significa que você tenha de fazer alguma coisa para ficar livre. "Então, deixando-as de lado, liberte-se" significa que você é livre! Ser é liberdade; mente é servidão."