De uma newsletter que recebi, neste mês de Outubro, de "http://www.cwg.org", procurei traduzir uma pequena parte que considero importante:
Um milagre está a ocorrer na terra agora mesmo, e parece uma calamidade contínua. Um milagre está a ocorrer mesmo à nossa frente, e parece qualquer coisa que carregamos às costas e nos deixa sem protecção. O que está a ocorrer é a mudança da nossa civilização. Estamos, finalmente, a ser civilizados. As civilizações tornam-se civilizadas quando aparentam ser incivilizadas, inaceitáveis, indesejáveis ou insustentáveis. O comportamento civilizado emerge espontâneamente e as características civilizadas revelam-se miraculosamente em ocasiões de cataclismo. Os desastres chamam imediatamente o pior e o melhor de nós - e, perante ambos, à vista desarmada, entramos numa revolta de crueldade aos nossos velhos Pequenos Seres e movemo-nos dentro da floresta da nossa melhor natureza e da manifestação dos nossos novos Grandes Seres. Onde só poderíamos rastejar, agora estamos prontos para voar. Este é o momento da metamorfose, a extremidade da lagarta, o emergir da borboleta. O que parece um desastre a princípio revela-se depois como um milagre. O que está ocorrendo na terra agora mesmo é o emergir de uma maneira nova de experimentar a vida. Num determinado sentido, uma nova forma ela-própria de vida. Este milagre da metamorfose está a ocorrer há muitos meses, meses que medem vários anos - um período de tempo que é, em termos geofísicos, um único momento alongado. Da perspectiva do universo é o piscar de um olho. O momento começou em Dezembro de 2004 com o tsunami na orla asiática. Continuou em 2005 com os furacões Katrina e Rita nos Estados Unidos e em Stan no Sul do México e na América Central. (A incrível estação dos furacões de 2005 no Atlântico continua no momento em que escrevemos isto. Com mais de um mês após a estação oficial 2005 dos furacões, aparece longitudinalmente Vince, a 20a tempestade da estação e o primeiro ciclone tropical na história a causar destruição em Espanha.) O momento tornou a manifestar-se de novo com o terramoto na região de Himalayan de Kashmir, e parece preparar-se para ultrapassar locais individuais e ignorar todas as fronteiras, apresentando-se como uma clara possibilidade de originar um pandemónio, se atingisse os seres humanos, o que poderia matar milhões. Visto de várias formas, parece como se a nossa terra estivesse desabando. Há aqueles que dizem que estes eventos são evidência do Fim dos Tempos - que Deus está clamando vingança de toda a humanidade pelo menos para o seu wickedness. Contudo isto não é vingança de Deus, mas benção de Deus. Isto não é a Tribulação, mas a Transformação. A nossa terra não está desabando sozinha, mas está desabando no seu conjunto, pela primeira vez. Já observou? Estas calamidades uniram todo o mundo. A América mandou condolências e ofereceu a sua ajuda quando o tsunami devastou a Indonésia - uma região maioritariamente muçulmana. O Irão mandou condolências e ofereceu a sua ajuda quando Katrina devastou a América - maioritariamente uma nação Judeo-Cristã. Muita gente está a morrer enquanto este milagre está ocorrendo. Ninguém está a morrer em vão, e ninguém está deixando a sua vida física contra a sua vontade. Todos escolheram, a um nível superior de consciência, usar as suas vidas para permitir que este milagre acontecesse. Toda a morte alimenta um milagre. Esse milagre chama-se vida. Da morte nasce a Vida e a vida torna-se possível. Toda a morte é, desta maneira, um presente. Sem a morte, a vida não pode continuar. Esta é uma verdade universal. É verdade para uma estrela que morre nos céus, e para uma planta, para um animal, ou uma pessoa que morre na terra. Todos as formas de vida morrem para darem forma a uma nova vida. Não há nenhuma outra razão para morrer, e ninguém nem nada morre por outra razão que não seja esta. A morte é consequentemente não o fim da vida, mas o seu começo. Ninguém e nada que morre falha por não continuar a viver, porque faz isso meramente de uma outra maneira.
Ninguem morre. Apenas muda de forma.
Cada momento termina no instante em que começa.
A morte nunca é um fim, mas sempre um principio. A morte é uma porta que se abre, não uma porta que se fecha.
Nada é permanente. Tudo muda. A todo o instante. A cada momento.