Lisboa,

segunda-feira, outubro 31, 2005

olá, amigo!

Hoje, lembramos-te com mais força.
Nove meses passaram e continuas presente. No coração, no pensamento, nas iniciativas que irão ter lugar.
Tudo aquilo que foste em vida é reconhecido por todos: parentes, amigos, o povo inteiro duma vila que te quer homenagear de novo.
Este forte abraço de amor une esta vida e a outra.
Somos um só aqui na terra, somos um com o universo.


sábado, outubro 29, 2005

29

Um número, um dia, um mês decorrido!
Que sejam muitos!

sexta-feira, outubro 28, 2005

chega-te a mim



"Chega-te a mim
e deixa-te estar"
só sei que é um título
que soa bem ao ouvido
é muito mais quando lido
é muito mais se sentido
é mais ainda vivido

"Chega-te a mim
e deixa-te estar"
é também uma mensagem
é um aviso do além
é uma ternura de quem
nos quer bem nesta viagem


(Amaral Nascimento)

quarta-feira, outubro 26, 2005

os furacões e o medo

De uma newsletter que recebi, neste mês de Outubro, de "http://www.cwg.org", procurei traduzir uma pequena parte que considero importante:
Um milagre está a ocorrer na terra agora mesmo, e parece uma calamidade contínua. Um milagre está a ocorrer mesmo à nossa frente, e parece qualquer coisa que carregamos às costas e nos deixa sem protecção. O que está a ocorrer é a mudança da nossa civilização. Estamos, finalmente, a ser civilizados. As civilizações tornam-se civilizadas quando aparentam ser incivilizadas, inaceitáveis, indesejáveis ou insustentáveis. O comportamento civilizado emerge espontâneamente e as características civilizadas revelam-se miraculosamente em ocasiões de cataclismo. Os desastres chamam imediatamente o pior e o melhor de nós - e, perante ambos, à vista desarmada, entramos numa revolta de crueldade aos nossos velhos Pequenos Seres e movemo-nos dentro da floresta da nossa melhor natureza e da manifestação dos nossos novos Grandes Seres. Onde só poderíamos rastejar, agora estamos prontos para voar. Este é o momento da metamorfose, a extremidade da lagarta, o emergir da borboleta. O que parece um desastre a princípio revela-se depois como um milagre. O que está ocorrendo na terra agora mesmo é o emergir de uma maneira nova de experimentar a vida. Num determinado sentido, uma nova forma ela-própria de vida. Este milagre da metamorfose está a ocorrer há muitos meses, meses que medem vários anos - um período de tempo que é, em termos geofísicos, um único momento alongado. Da perspectiva do universo é o piscar de um olho. O momento começou em Dezembro de 2004 com o tsunami na orla asiática. Continuou em 2005 com os furacões Katrina e Rita nos Estados Unidos e em Stan no Sul do México e na América Central. (A incrível estação dos furacões de 2005 no Atlântico continua no momento em que escrevemos isto. Com mais de um mês após a estação oficial 2005 dos furacões, aparece longitudinalmente Vince, a 20a tempestade da estação e o primeiro ciclone tropical na história a causar destruição em Espanha.) O momento tornou a manifestar-se de novo com o terramoto na região de Himalayan de Kashmir, e parece preparar-se para ultrapassar locais individuais e ignorar todas as fronteiras, apresentando-se como uma clara possibilidade de originar um pandemónio, se atingisse os seres humanos, o que poderia matar milhões. Visto de várias formas, parece como se a nossa terra estivesse desabando. Há aqueles que dizem que estes eventos são evidência do Fim dos Tempos - que Deus está clamando vingança de toda a humanidade pelo menos para o seu wickedness. Contudo isto não é vingança de Deus, mas benção de Deus. Isto não é a Tribulação, mas a Transformação. A nossa terra não está desabando sozinha, mas está desabando no seu conjunto, pela primeira vez. Já observou? Estas calamidades uniram todo o mundo. A América mandou condolências e ofereceu a sua ajuda quando o tsunami devastou a Indonésia - uma região maioritariamente muçulmana. O Irão mandou condolências e ofereceu a sua ajuda quando Katrina devastou a América - maioritariamente uma nação Judeo-Cristã. Muita gente está a morrer enquanto este milagre está ocorrendo. Ninguém está a morrer em vão, e ninguém está deixando a sua vida física contra a sua vontade. Todos escolheram, a um nível superior de consciência, usar as suas vidas para permitir que este milagre acontecesse. Toda a morte alimenta um milagre. Esse milagre chama-se vida. Da morte nasce a Vida e a vida torna-se possível. Toda a morte é, desta maneira, um presente. Sem a morte, a vida não pode continuar. Esta é uma verdade universal. É verdade para uma estrela que morre nos céus, e para uma planta, para um animal, ou uma pessoa que morre na terra. Todos as formas de vida morrem para darem forma a uma nova vida. Não há nenhuma outra razão para morrer, e ninguém nem nada morre por outra razão que não seja esta. A morte é consequentemente não o fim da vida, mas o seu começo. Ninguém e nada que morre falha por não continuar a viver, porque faz isso meramente de uma outra maneira.
Ninguem morre. Apenas muda de forma.
Cada momento termina no instante em que começa.
A morte nunca é um fim, mas sempre um principio. A morte é uma porta que se abre, não uma porta que se fecha.
Nada é permanente. Tudo muda. A todo o instante. A cada momento.

um colo a cada criança


A "Ajuda de Berço", fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono.

Fazendo um click neste site
" AJUDA DE BERÇO" está a dar um colo a cada criança. Não vai perder tempo nenhum! Basta clicar!

terça-feira, outubro 25, 2005

falta-nos

"A Alma deve manter-se sempre entreaberta
Para o Céu não ter de esperar
Se se lhe dirigir"
(Emily Dickinson)

Temos a vida a borbulhar incessantemente à nossa volta. Pouco tempo conseguimos para ajustar as nossas decisões e para repararmos nos pormenores. O silêncio cala-se em nós com os gritos que nos ensurdecem. O quotidiano adensa-se e quase nos esmaga sem que notemos os seus efeitos. O mundo avança e escapa-se-nos por entre cada pensamento.
Falta-nos agarrar o momento, para que possamos preparar-nos e entreabrir o nosso íntimo àquilo que o universo está a oferecer-nos.
Falta-nos prestar atenção.
Acalmarmos a nossa ânsia de ter o futuro nas mãos, esquecendo-nos do instante que passa sem o prendermos ao nosso ser.
Contemplarmos a vida conscientemente.
Vivermos este preciso momento como se fosse o último.

segunda-feira, outubro 24, 2005

uma vida pelo Tibete


"Quando penso nos sofrimentos pelos quais o nosso povo passa e me lembro de tudo o que vi e ouvi no Tibete, compreendo que é difícil falar da história trágica do povo tibetano ao mundo exterior. No entanto não posso deixar de evocar as vidas destruídas pela opressão do agressor. Será que se sabe que se os pais não sorrissem diante do "espectáculo" do assassínio dos filhos, se não aplaudissem, se não agradecessem aos chineses terem matado os filhos na sua presença, eram também condenados à morte? Crianças muito pequenas eram obrigadas a ver os pais arrastados pelas ruas da aldeia ou da vila, a serem maltratados, lapidados e finalmente executados, unicamente por terem cometido o crime de servirem o regime anterior ou por serem os herdeiros dos proprietários das terras.
Era com essa mesma crueldade que castigavam as mulheres cujos maridos tinham sido executados por suspeita de pertencerem à Resistência ou tinham conseguido fugir para a Índia. Tenho listas com os nomes de muitas delas, que foram vítimas de violações e torturas, mas não posso citá-los para preservar a segurança das suas famílias.
Em todas as regiões que atravessámos ouvíamos contar as mesmas atrocidades. Os tibetanos contavam-nos a sua experiência pessoal da opressão chinesa. Achavam que a nação inteira estava em perigo, confrontada com os piores horrores. A agonia do país parecia-lhes inexorável.
Não podia deixar de chorar ao escutá-los, ao ver esses rostos emaciados e esses corpos descarnados. A delegação que eu chefiava vivia num estado de choque permanente. Muitas vezes chorávamos com as pessoas que vinham ao nosso encontro. A emoção submergia-nos por estarmos a falar uns com os outros pela primeira vez em trinta anos. Por vezes deixávamo-nos ganhar pela fadiga e pelo desalento e soluçávamos em silêncio, após termos evocado entre nós os testemunhos escutados durante o dia.
Mas apesar disso sentia-me muito comovida por constatar a força espiritual e mental dos nossos compatriotas. Sabendo que isso lhes podia custar a vida, gritavam: "Viva o Dalai Lama! Que ele viva dez mil anos!"... No entanto a população tinha medo. Sabia que havia informadores e espiões a soldo dos invasores. Por essa razão tomávamos muitas precauções nas conversas com os nossos interlocutores, aumentando assim as dificuldades da nossa missão."

(Jetsun Pema in "Uma vida pelo Tibete")

sábado, outubro 22, 2005

quer tentar?

Não sabe o que fazer?
Está sem programa?
Quer testar a sua mente?
Então, vá aqui!
Não vai ser fácil, fica já avisado...

sexta-feira, outubro 21, 2005

Vírus Netsky.P

O Vírus Netsky.P foi identificado no início do ano passado, e foi o mais activo durante o mês de Setembro, indicou a empresa de segurança informática Sophos.

O vírus, criado por um adolescente alemão, foi responsável por 18,6% dos ataques, mantendo-se como o mais activo.
O segundo lugar coube ao Mytob.BE (7,6%), seguido do Mytob.AS (4,3%), Zafi,D (4.3%) e Netsky.D (3,3%).

A Sophos destaca que normalmente um vírus permanece oito meses no top 10, mas o Netsky.P já está presente na lista das principais ameaças há 19 meses.

Top 10 de vírus mais activos:

1 - Netsky.P (18,6%)
2 - Mytob.BE (7,6%)
3 - Mytob.AS (6,8%)
4 - Zafi.D (4,3%)
5 - Netsky.D (3,3%)
6 - Mytob.CX (2,8%)
7 - Mytob.EP (2,7%)
8 - Mytob.CJ (2,6%)
9 - Mytob.C (2,5%)
10 - Mytob.CN (2%)
Outros - 46,8%

(FONTE: Diário Digital)

quinta-feira, outubro 20, 2005

o novo d'os corrs


Já comprei o último d'OS CORRS e tem sido a música com que me tenho deliciado desde ontem. Partilho este tema com todos aqueles que acreditam que cada momento tem um som diferente.



I wish I was in some lonesome valley
Where womankind cannot be found
Where little birds sing upon the branches
And every moment has a different sound

quarta-feira, outubro 19, 2005

lugar da luz


O lugar da luz
que é sempre luz
é o meu único conforto.

Profundamente, isto diz-me tudo!

O único conforto permanente e eterno a que poderei aceder
é aquele lugar de luz.

Quando fecho os olhos,
vejo-me no regaço da Vida!
Sem idade, sem rosto nem sexo!
Envolto num ser inebriante de paz,
o silêncio musical
é feito da luz que,
quando abro os olhos,
se desvanece!

(Amaral Nascimento)

terça-feira, outubro 18, 2005

ter-ser


A ilusão que nos envolve e que nos faz acreditar que tudo é real tem uma força própria que a mente absorve com toda a facilidade.

Se eu determinar os meus propósitos a partir daquilo que tenho, distorce imediatamente os meus objectivos, comparados com aqueles que conseguiria se optasse por esquecer aquilo que tenho e me guiasse unicamente por aquilo que sou.

A maneira mais simples de entender um pouco deste enigma, poderia ser assim: se eu amar apaixonadamente a mulher que tenho a meu lado, e sou correspondido da mesma forma, eu posso dizer que a felicidade enche o meu mundo, e distribuo alegria e paz e boa disposição; se me sinto só, procuro ansiosamente o amor, ninguém me quer - então, a meu dia-a-dia é carregado de má disposição, de tristeza, e o que tenho é uma vida infeliz, um mundo nu à minha volta.
Não duvidemos que, naturalmente, é assim que age a nossa mente. Criamos a realidade a partir daquilo que temos e não daquilo que somos.

Transportemos tudo isto para bens materiais? Passar-se-à a mesma coisa: de acordo com o muito ou o pouco que tenho, comportar-me-ei segundo conceitos de "bom" e "mau" que o subconsciente retém.

Quando não reconheço "aquilo que sou", tenho momentos em que "aquilo que não sou" se mistura na minha realidade presente, e faz resultar aquilo que penso ainda não ter sido capaz de ser. A simplicidade da questão é que sou muito mais do que aquilo que penso ser. Por isso, mesmo que nada tenha, eu tenho a certeza que sou muito. Aquilo que tenho não é meu, nem de ninguém. Posso usufruir disso, enquanto nesta vida. Mas outras pessoas serão seus donos também, e outras mais tarde, e assim por diante...

segunda-feira, outubro 17, 2005

milagres


"A Course in Milacles" diz que não há graus de dificuldade com os milagres. Isto porque, para Deus, nada é difícil. Todas as coisas são possíveis, e não meramente possíveis como também fáceis.
No entanto, apesar de não haver graus de dificuldade, há espécies e tamanhos diferentes. Existem milagres grandes e milagres pequenos. Há milagres rápidos e milagres que levam mais tempo. Há milagres que podem ser facilmente explicáveis, e milagres que não podem.
Nem todos os milagres se parecem com curas. Fred Ruth ficou curado, mas isso não deve levar outras pessoas a perguntar por que razão o seu ente querido não recebeu um "milagre" e morreu. Até a morte de uma pessoa pode ser um milagre, embora possa não ser a forma que desejaríanmos para o milagre.
A minha definição de milagre é "exactamente a coisa certa, da forma exactamente correcta, na altura exactamente certa." A história da separação do velho Sr.Colson do seu corpo é um explêndido exemplo. Como é também, de um modo menos dramático mas não menos perfeito, a história do homem que apanhou David Daniel naquela placa pedonal no meio da rede de auto-estradas da cidade de Nova Iorque.
Sempre que rezo por um milagre, para mim ou para outra pessoa, descubro que dá muita força e é muito reconfortante "deixar Deus decidir" a forma que o milagre vai ter. Utilizo estas palavras: "Isto era o que eu gostava, Deus, mas só se for para maior e melhor bem de todos os envolvidos. Por favor, Deus, faz o que for para maior e melhor bem. De toda a gente. Sei que o farás. Ámen."
Há vinte e cinco anos que utilizo esta oração e tem sido muito reconfortante. É a minha versão de "entregar-se e entregar a Deus".
Disse antes que quanto mais nos apercebermos de que os milagres acontecem todos os dias nas nossas próprias vidas, tanto mais milagres nos virão a acontecer. No entanto, muitos milagres passam despercebidos, sem serem reconhecidos como tal, por não serem considerados por nós "milagrosos".
Frequentemente não é o que aconteceu que é milagroso mas sim o momento em que aconteceu. O acontecimento pode ser facilmente explicado, mas o facto de ter acontecido quando aconteceu foi o que o tornou invulgar. E assim podemos não lhe chamar um milagre mas sim sincronicidade .
Muitas vezes o que é milagroso não é o que aconteceu ou quando, mas como. Uma série de acontecimentos totalmente explicáveis pode reunir-se de uma maneira particular, quase quixotesca, para produzir um resultado altamente improvável. Podemos não lhe chamar um milagre mas sim acaso feliz .
Por vezes o acontecimento que ocorre nas nossas vidas é totalmente explicável e nem o momento nem a forma como acontece são invulgares. Contudo o próprio facto de estar a acontecer, e a nós, é impressionante. Mesmo assim, podemos nem chamar a isso um milagre, mas sim sorte .
Muitos seres humanos darão todos os nomes que forem capazes de imaginar aos milagres de Deus excepto "milagre de Deus", porque não acreditam em Deus ou não acreditam em milagres - ou não acreditam que os milagres lhes possam acontecer. E, se não acreditarem numa coisa, não a verão como ela realmente é. Porque crer é ver. Não é o contrário.
É precisamente por esta razão que podem não se ver a si próprios como Quem Realmente São. Nem sequer sabem que o vosso Eu é um milagre. No entanto, é isso que vocês são. Um milagre em curso. Porque ainda estão longe de ter terminado e Deus nunca termina convosco.

(Neale Walsch in "Momentos de Graça")

domingo, outubro 16, 2005

Kalinka Paris Louvre

A entrada do Louvre é qualquer coisa como isto, não é, Kalinka?



imagens de Paris

Estas são algumas imagens das muitas que retirei da cidade-luz:


A porta da Igreja de Saint-Augustin

O interior da Igreja de Saint-Augustin

Moulin Rouge. Já foi. Agora limita-se a ser o que é!


Arc de Triomphe, símbolo da epopeia napoleónica.

Garnier's Opera



sábado, outubro 15, 2005

à volta do Sacré Coeur


Nas cercanias do "Sacré Coeur" é um enxame de pessoas, passeando por dezenas de tendas onde se vende de tudo um pouco, comida variada e "estranhíssima", variedades de produtos, panelões à vista de toda a gente a fumegar e a deliciar cheiros agradáveis e... a pintura, os pintores, os pincéis aprontados para as telas, as exposições, em ruelas abarrotadas de gente, um formigueiro onde apetece entrar com todo o tempo disponível do mundo...

Depois... a música, os gaiteiros, as concertinas, e o sorriso de se deixar fotografar para as digitais que, no instante seguinte, fazem brilhar os rostos de graúdos e miúdos... tudo isto à volta do "Sacré Coeur", lá mesmo no cimo onde, a pé, só mesmo em boa forma física, não vá a coluna fraquejar ou as pernas doerem para o resto do dia e da noite...

sexta-feira, outubro 14, 2005

a torre de Gustave Eiffel

Ela estava assim, imponente, grandiosa,
hoje como ontem,
aclamada por uma multidão a seus pés,
da mesma forma, do mesmo jeito que amanhã estará,
sempre bela e triunfante.

quinta-feira, outubro 13, 2005

Paris do Sena e dos franceses


O Sena não está poluído (pelos sítios onde andei...) e os franceses não andam em maré de muita satisfação (pelo que me apercebi...)! Das pontes que atravessei (esta Alexandre III é o máximo...) a água pareceu-me limpa, em nada parecida com o nosso Tejo visto de Belém ou da Praça do Comércio. Fiz o "tour" duma ponta à outra do rio, e não vi porcarias a boiar pelas margens...

Os franceses devem andar um bocado preocupados. Se tirarmos as zonas turísticas tradicionais, deparamos com uma cidade descaracterizada. Os turcos, os chineses, os japoneses, os africanos - eu sei lá - vêem-se por todo o lado, ocupam áreas comerciais imensas, enchem o metro, os autocarros, numa mistura de raças e cores tão intensa, como nunca tinha visto.

Sinais dos tempos, ou, simplesmente, aquilo que naturalmente será a realidade futura em todo o planeta...

quarta-feira, outubro 12, 2005

de volta


Eis-me voltado da cidade luz, onde fui encontrar três dias cinzentos e dois soalheiros que me permitiram dar uma voltinha pelas águas do Sena, donde se avista e disfruta grande parte da maravilha arquitectónica que os franceses possuem para presentear os turistas.
Desta vez, o propósito foi mais o passear pelas ruas, o atentar do pormenor, o olhar o transeunte, o reparar dos gestos e dos costumes.
Na pequena ponte de S.Louis deparei com uma cena a lembrar o cinema francês dos velhos tempos. Um quinteto, ocupando o centro da ponte, tocava e cantava os temas tradicionais da música francesa. Bonitas de se ver estas imagens pitorescas que nos fazem recuar para as cenas dos postais ilustrados de antigamente.

terça-feira, outubro 11, 2005

fui aqui


Foi o "Amália Rodrigues" que me levou!

quarta-feira, outubro 05, 2005

desculpem

Olhem, desculpem lá aqueles que me lêem (principalmente os que estão carregados de trabalho e preocupações...) - mas vou até Paris!
Só lá fui uma vez, não vi quase nada, e agora deu-me na cabeça aproveitar o feriado e dar uma volta por aqueles sítios!
Vou ver se o Sena também anda poluído e se os franceses andam afáveis e bem dispostos...

terça-feira, outubro 04, 2005

nua

Porque me despes completamente
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...




(Poema de Isabel Machado - Imagem: http://www.worth1000.com)

segunda-feira, outubro 03, 2005

rembrandt


"Abra-se para um quadro de Rembrandt ou Monet que, ao fim e ao cabo, são dos maiores exemplos de criação. Preste-lhe toda a atenção. Observe a profundidade da imagem e o cuidado posto na sua execução. Abra-se para o que tem à sua frente em vez de se deixar distrair. Não pense de antemão que tem de gostar do quadro porque lhe disseram que é excelente. Não se obrigue a reagir porque isso o faz parecer esperto ou sensível. Deixe que o quadro seja o centro da sua concentração, que é a essência da humildade. Esteja receptivo a quaisquer reacções que possa ter. Se estiverem presentes todos estes passos de entrega, então um grande Rembrandt ou Monet evocará o amor porque o artista está pura e simplesmente ali em toda a sua humanidade nua."



(Fotos retiradas da Net - Texto de "Livro dos Segredos" de Deepak Chopra)