Lisboa,

terça-feira, fevereiro 28, 2006

piadas em dia de carnaval


Dois caranguejos amigos (mas muito desconfiados um com o outro) andavam a passear na praia.
A certa altura, encontaram um chouriço.


Diz um para o outro:
"Olha, já temos lanche, mas agora falta o pão, vai tu buscar pão!"
"Eu não! diz o outro, depois tu comes o chouriço!"
"Então vamos tirar à sorte."
Assim fizeram, e o caranguejo escolhido fartou-se de repetir:
"Eu vou buscar o pão mas tu não tocas no chouriço, até eu chegar!"
"Tá bem! diz o outro!"
Passaram horas, passaram dias, semanas, meses, a maré enchia e vazava e o caranguejo sempre em cima do chouriço para ele não fugir. Ao fim de alguns anos, o caranguejo, já velho e barbudo, lá continuava em cima do chouriço.
Até que pensou: ele já morreu, nunca mais aparece e estou eu aqui feito parvo a guardar o chouriço... vou mas é comê-lo.
Quando este se prepara para deitar a boca ao chouriço, salta o outro de trás de uma pedra e diz:
"Se tocas no chouriço não vou buscar o pão!!!"

É O CÚMULO DA DESCONFIANÇA, NÃO HAJA DÚVIDA!...

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... e agora, mais uma:


Um português, um americano e um inglês estavam perdidos no meio do Alaska.
Sem terem nada para comer, resolveram cortar pedaços do próprio corpo.
No almoço, o americano foi o primeiro. Cortou uma das suas pernas e disse:
- Pronto, já temos um pouco de pernil para comer.
No jantar, foi a vez do inglês. Cortou um pedaço das costas e disse:
- Aqui está, temos lombinho para nos alimentarmos.
Lá pelas 11 da noite, chegou a vez do português.
Ao tirar o pirilau para fora, o americano e o inglês exclamaram:
- Que bom! Vamos comer linguiça.
Respondeu o português:
- Linguiça, o tanas! Vão beber um leitinho e toca a dormir!...


segunda-feira, fevereiro 27, 2006

telemóveis podem danificar esperma

Ooopss!!! Não são imagens carnavalescas, mas são bonitas e... o culpado é o vento(?)... ou o cão ou o gato!...



Não sei porquê, mas a notícia do título tinha que ficar entre quatro beldades. Além disso, a notícia, sendo importante, tem outra "aceitação" publicada com um ar mais descontraído. É carnaval, ninguém vai "levar a mal" esta descoberta e aqui vai ela para nos alertar contra os perigos anunciados.


Telemóveis no bolso ou computadores portáteis ao colo podem pôr em risco a fertilidade a longo prazo. As responsáveis são, explica Mário de Sousa, especialista em medicina de reprodução e professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, as radiações.

“A temperatura no interior dos testículos é de 32 graus. Mais calor do que este pode danificar o esperma, o que acontece com as radiações elevadas. E elas não prejudicam apenas o homem, mas têm também efeitos sobre a saúde reprodutiva da mulher.” Por isso, o médico aconselha a exigir ao produtor ou vendedor destes aparelhos a informação sobre a quantidade e o tipo de radiações. “Os telemóveis chamados de terceira geração já têm esses dados, mas muitas vezes é difícil obtê-los. O melhor mesmo é evitar colocá-los no bolso ou no colo.”



sábado, fevereiro 25, 2006

não há duas pessoas iguais


"Não há duas pessoas a quem demonstres o teu amor exactamente da mesma forma. Porque és uma criatura e um criador de originalidade, tudo o que crias é original. Não é possível que qualquer pensamento, palavra ou obra seja duplicativo. Não podes duplicar, só podes originar.
Sabes porque é que não há dois flocos de neve iguais? Porque é impossível serem iguais. A "criação" não é "duplicação", e o Criador apenas pode criar.
É por isso que não há dois flocos de neve iguais, não há duas pessoas iguais, não há dois pensamentos iguais, não há duas relações iguais, e não há dois de nada iguais.
O Universo - e tudo dentro dele - existe na forma singular, e não há verdadeiramente
nada mais como ele.
É novamente a Dicotomia Divina. Tudo é singular, e no entanto, tudo é Um.
Cada dedo da tua mão é diferente, mas é tudo a mesma mão. O ar na tua casa é o ar que está em toda a parte, contudo o ar de sala para sala não é o mesmo, e sente-se marcadamente diferente.
O mesmo acontece com as pessoas. Todas as pessoas são Uma, e no entanto não há duas pessoas iguais. Não poderias, portanto, amar duas pessoas da mesma maneira por muito que tentasses - e nunca o quererias, pois o amor é uma reacção única àquilo que é único."


(Neale Walsch: "CWG")

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

procuremos a rita



ESTA MIUDA DESAPARECEU MESMO!


Eu próprio confirmei, via telemóvel, junto do primo, que me disse que a Rita continua desaparecida!

TRATA-SE DE UM DASAPARECIMENTO OCORRIDO NA PASSADA SEXTA-FEIRA, DIA 17/01/2006, POR VOLTA DAS 9 HORAS DA MANHÃ, JUNTO AO CAFE INTERNACIONAL EM MATOSINHOS NA PARAGEM DO METRO.

Os contactos estão na fotografia que pode ser ampliada para melhor se reconhecer.

A Polícia Judiciária está a acompanhar o caso!

Todos não seremos demais!
Vamos abrir o nosso espaço, divulgar este apelo, e contribuir para que alguém reconheça e encontre a Rita!

amo-te

Encontrei "isto" a deambular pela Net e não resisti a dá-lo a conhecer a mais gente. Como se diz "AMO-TE" nas várias línguas:


Albanês - Te dua
Alemão - Ich liebe dich
Alemão (Suíço)- Ich lieb' Di'
Árabe (Marrocos) - Ana moajaba bik
Árabe (para homem) - Ana behibak
Árabe (para mulher) - Ana behibek
Arménio - Yes kez sirumen
Bahasa (Indonésia) - Saya cinta padamu
Bambara - M'bi fe
Bangla - Aamee tuma ke bhalo aashi
Bielorusso - Ya tabe kahayu
Bisaya - Nahigugma ako kanimo
Búlgaro - Obicham te
Cambojano - Soro lahn nhee ah
Catalão - T'estimo
Checo - Miluji te
Cheyenne - Ne mohotatse
Chichewa - Ndimakukonda
Chinês (Cantonês) - Ngo oiy ney a
Chinês (Mandarim) - Wo ai ni
Concani - Tu magel moga cho
Coreano - Sarang Heyo
Corso - Ti tengu caru (para homem)
Crioulo (francês) - Mi aime jou
Croata - Volim te
Dinamarquês - Jeg Elsker Dig
Eslovaco - Lu`bim ta
Esloveno - Ljubim te
Espanhol - Te quiero / Te amo
Esperanto - Mi amas vin
Estónio - Ma armastan sind
Etíope - Afgreki'
Faroês - Eg elski teg
Farsi (Irão)- Doset daram
Filipino - Mahal kita
Finlandês - Mina rakastan sinua
Francês - Je t'aime, Je t'adore
Gaélico - Ta gra agam ort
Gaélico (Escócia) - Tha gra\dh agam ort
Galês - 'Rwy'n dy garu
Georgiano - Mikvarhar
Grego - S'agapo
Gujarati - Hoo thunay prem karoo choo
Havaiano - Aloha wau ia oi
Hebreu (para homem) - Ani ohev et otha
Hebreu (para mulher) - Ani ohev otah
Hindu - Hum Tumhe Pyar Karte hae
Hmong - Kuv hlub koj
Holandês - Ik hou van jo
Hopi - Nu' umi unangwa'ta
Húngaro - Szeretlek
Inglês - I love you
Inuit (Esquimó) - Negligevapse
Irlandês - Taim i' ngra leat
Islandês - Eg elska tig
Italiano - Ti amo
Japonês - Aishiteru
Latim - Te amo
Letão - Es tevi miilu
Libanês - Bahibak
Lituano - Tave myliu
Malaio - Saya cintakan mu / Aku cinta padamu
Malayalam - Njan Ninne Premikunnu
Marathi - Me tula prem karto
Mohawk - Kanbhik
Nahuatl - Ni mits neki
Navajo - Ayor anosh'ni
Norueguês - Jeg Elsker Deg
Papiamento - Mi ta stimabo
Persa - Doo-set daaram
Polaco - Kocham Ciebie
Português - Amo-te
Romeno - Te ubesk
Russo - Ya tebya liubliu
Servo-croata - Volim te
Sioux - Techihhila
Suahili - Nakupenda
Sueco - Jag alskar dig
Swahili - Ninapenda wewe
Tagalog - Mahal kita
Tahitiano - Ua Here Vau Ia Oe
Tailandês - Chan rak khun (para mulher)
Tailandês - Thai - Phom rak khun (para homem)
Tailandês - Wa ga ei li
Tamil - Nan unnai kathalikaraen
Turco - Seni Seviyorum
Ucraniano - Ya tebe kahayu
Urdu - mai aap say pyaar karta hoo
Vietnamita - Anh ye^u em (para mulher)
Vietnamita - Em ye^u anh (para homem)
Yiddish - Ikh hob dikh
Yoruba - Mo ni fe

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

o que és


Tu és o caminho e a vida.
O mundo seguir-te-à.
Não tens escolha nesta questão.
É a única questão em que não tens livre arbítrio.
É simplesmente A Maneira Como É.
O teu mundo seguirá a tua ideia sobre ti próprio.
Sempre foi, sempre será.
Primeiro vem o teu pensamento sobre ti próprio, depois segue-se o mundo exterior de manifestação física.
Aquilo que pensas, crias.
O que crias, tornas-te.
O que te tornas, expressas.
O que expressas, experiencias.
O que experiencias, és.
O que és, pensas.
Fecha-se o círculo.


(extraído do livro 3 das CCD)


segunda-feira, fevereiro 20, 2006

uma parábola da Jonice

Recebi no meu e-mail esta história que a Jonice mandou do Brasil.
Não é uma história qualquer. Porque a mensagem que transporta provém do conhecimento, não é de ninguém, é de toda a gente:

Uma vez, um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso.
E, no conceito indiano de paraíso, existem árvores-dos-desejos.
Você senta-se simplesmente debaixo delas, deseja qualquer coisa e imediatamente o seu desejo é realizado.
Não há intervalo entre o desejo e a sua realização.
O homem estava cansado, e pegou no sono sob a árvore-dos-desejos.
Quando despertou, sentiu muita fome, e então disse: "Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir comida de algum lugar".
E imediatamente apareceu comida vinda do nada, simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar.
O homem estava tão faminto que não prestou atenção de onde a comida viera. Quando se está com fome, não se é filósofo.
Começou a comer imediatamente, a comida estava deliciosa...
A fome desapareceu e olhou à sua volta. Agora estava satisfeito.
Então, outro pensamento surgiu-lhe na mente: "Se ao menos pudesse conseguir algo para beber..."
E como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho.
Bebendo o vinho relaxadamente na brisa fresca do paraíso, sob a sombra da árvore, começou a pensar: "O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou existem espíritos aqui ao redor, que estão fazendo truques comigo?".
E os espíritos apareceram. E eram ferozes, horríveis, nauseantes.
Ele começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente:
"Agora vou ser assassinado, com certeza"...!!
E ELE FOI ASSASSINADO.

Esta é uma antiga parábola e de imenso significado.
A sua mente é a árvore-dos-desejos - o que você pensa, mais cedo ou mais tarde, vai realizar-se.
Às vezes o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que, de alguma maneira, "desejou" aquilo; então não faz a ligação com a fonte.
Mas se olhar profundamente, perceberá que todos os seus pensamentos, com medos/receios, estão criando você e a sua vida.
Eles criam o negativo ou criam o positivo...
Todos aqui são mágicos. E todos estão fiando e tecendo um mundo mágico ao seu redor... e aí são apanhados.
A aranha é pega em sua própria teia. Ninguém o está torturando... a não ser você mesmo.
E uma vez que isso seja compreendido, as mudanças começam a acontecer.
Então você pode dar a volta, pode mudar seu inferno e paraíso. É simplesmente uma questão de pintá-lo a partir de um ângulo
diferente...
A responsabilidade é toda sua. O seu “paraíso” depende de VOCÊ.

(Autor Desconhecido)

sábado, fevereiro 18, 2006

sexta

Sexta-feira, último dia da semana, fim de tarde, céu nublado, chuviscando a miúde. Subo o último quarteirão da Gomes Pereira e aproveito para comprar meia dúzia de coisas no Mini-Preço. O largo passeio fronteiro daquela avenida costuma estar repleta de carros estacionados. Mas, naquela altura, havia bastante espaço vago. Somente um carro alguns metros abaixo, o que não deixou de surpreender.
- Olha, tivemos sorte! Temos aqui lugar, disse a Alice.
- Pois, isto é estranho. Tanto espaço vago...
Mesmo assim, estacionei e dirigimo-nos ao estabelecimento, mesmo na porta em frente, do outro lado da rua.
À entrada, tive novo pressentimento.
- O melhor é ires tu, porque eu fico aqui à porta, de olho no carro. O que precisas é muita coisa, é pesado?...
- Umas coisas, umas bebidas, mas é rápido...
Hesitei de novo. Olhei para o carro, mesmo do outro lado da avenida, sozinho, quieto. Tudo calmo, tranquilo... Até parecia novo, lavadinho ontem, visto assim de trás...


O pressentimento afrouxou e puxei um carrinho das compras. Olhei outra vez a rua e depois para o interior da loja.
Em poucos minutos, encontrámos o que precisávamos, mas a minha preocupação estava lá fora. Num impulso, larguei o carrinho das compras, e quase corri até perto da saída. No passeio em frente, lá estava ele, o Hyundai, limpinho, luzidio, dono e senhor daquele bocadão de passeio, ali deixado livre para o dono ir fazer as suas comprinhas. Tudo continuava calmo, ninguém ao lado, muito menos algum polícia...
Voltei ao interior da loja, ainda procurei a marca do vinho habitual (não havia...) e, para não perdermos mais tempo, fui sozinho para a caixa. Duas pessoas à minha frente. A Alice ainda ficou a procurar não sei o quê.
Estava a colocar as últimas coisas nos sacos e vejo um polícia de trânsito a dirigir-se para o meu carrinho. Eh, pá! Mesmo a tempo! Largo tudo e aí vou eu, quase chegando primeiro que ele.


- Oh, sr.agente, fui ali ao super rapidamente, mas já aqui estou; desculpe lá, eu tiro já o carro!
- É o senhor o dono? Mostre-me os seus documentos!
- Sim, senhor! - E tirei a documentação toda da carteira.
- Pois, sr. Amaral, sabe como é! Não sei se conhece as regras novas do pagamento. Tem que pagar o desbloqueamento em dinheiro (são 30 euros), e a multa do estacionamento pode pagar com o cartão multibanco (são outros 30).
Só então reparei no aparelhómetro amarelo que bloqueva a roda dianteira do lado esquerdo do meu rico carrinho! Ainda argumentei meia dúzia de frases nem sei pra quê, pois o fardado não dava qualquer indício de ir alterar alguma coisa daquilo que já tinha decidido, e, de pronto, fechei a boquinha. Acompanhei o mais-que-tudo ao outro lado da rua, onde verifiquei que o dito saira dum jipe policial e um companheiro seu esperava ao lado pelo desenrolar da situação.


A partir daí, puz a minha cara de "tá bem, faz bom proveito, e despacha lá isso!", paguei 30 euritos da minha carteirinha (ainda fiquei lá com 25...) e para o restante, exibi o meu "cartão" que ficou com menos 30 euros, assim que lhe meti o código!
Quase nem dei pelo outro ir com uma chavinha e trazer de volta o aparelho que bloqueara durante minutos a rodinha do meu Hyundai, espetei duas rubricas nos papéis (o preenchimento da multa deu tempo de sobra para o pessoal da rua ir apreciando o "espectáculo", recolhi os documentos e ala! Não me apeteceu dizer "obrigado" nem "passem bem!" nem outra coisa... mas não foi por esquecimento. Foi porque não me apeteceu dizer nada... Guardei tudo no bolso e "pensas que vou chateado, mas olha que não pareço!..."
Trinta metros mais à frente, dobro a esquina à direita e...


... o passeio do lado direito estava pejado de carros em cima do passeio. Uma dezena ou mais! Tudo em fila indiana, sem um papelinho de multa, com as rodinhas intactas, sem um polícia à vista, nada! Num passeio que era metade daquele onde eu fora multado segundos antes... A uma centena de metros da esquadra da polícia (a mesma que me multou), em frente à entrada da estação dos combóios de Benfica! Toma!!!...
A Alice proferiu um palavrão(?), eu mantive a minha opinião.
O culpado tinha sido Eu! Simplesmente!
Porque por duas vezes, tinha tido aquele pressentimento. Primeiro: "Não deixes aí o carro!"... Segundo: "Fica aí à porta, não entres e fica de olho no carro!"
Não dei ouvidos à intuição! Fui "avisado" e, embora estivesse alerta, não segui o aviso!
Portanto, ponto final!
Mais um motivo para "ficar mais atento" no futuro!
Vejamos se, de uma vez por todas, deixo de ter destas "falhas"!...

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

o Deus de amanhã

Embora as imagens da TV continuem a mostrar a violência na Palestina e no Iraque, assaltos e crimes em todos os continentes, a verdade, porém, é que algo está a mudar em muitas faixas da sociedade de hoje.
As grandes religiões organizadas pressentem uma transformação na consciência das pessoas, e procuram adaptar-se a essas alterações.

A concepção que o homem tinha de Deus não é a mesma que ele tinha há umas centenas de anos atrás. Hoje, a abertura é muito maior, e vale a pena reflectir nestas grandes noções que podem fazer a diferença entre o que se pensava ontem e o que se pensa hoje...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

estava muito frio

Há muitas formas de comunicação. Quando o homem conseguir, de novo, comunicar que não seja através da fala ou da escrita, então teremos evoluído muitíssimo como espécie. Mas neste aspecto ainda somos umas crianças, e a linguagem do sentimento é ainda uma miragem.

Partilhar o nosso testemunho ainda não faz parte dos nossos hábitos. Infelizmente!
Mas, neste espaço, isso tem acontecido muitas vezes, porque é minha intenção que assim seja.
A partilha das nossas sensações mais íntimas e mais díspares pode constituir alimento ou simplesmente uma “ternura” para um alguém carente e moralmente desfeito.

Entre os mails que tenho recebido, muitos têm ocupado aqui um espaço especial, e outros irão aparecendo, porque constituem aquilo que é o principal objectivo deste blog: a partilha.
O mail contém, por vezes, a palavra esperada ou uma história divertida ou uma imagem que desperta o riso…
Mas o conteúdo dum simples mail pode ser, também, o testemunho mais profundo e mais eficaz.


“Estava muito frio. Entrei numa igreja. Não tinha nenhum turista, apenas 4 ou 5 pessoas a orar. Estava quente e silenciosa. Sentei-me no último banco. Pela primeira vez falei com Deus (o Deus do meu coração e da minha compreensão), sentindo-O a meu lado, sentindo-O doce e quente, fonte de energia e esperança. Fiquei quase espantada comigo própria ao pressentir a minha mudança na forma de olhar e estar com Deus. Com que sensação de bem estar saí daquele lugar... Indiferente à sua simbologia (digo católica), a todas as estátuas e talha dourada que me rodeava, soube-me infinitamente bem estar no silêncio e no quente, a conversar com Deus.”

Estas palavras são o doce mais adocicado que li numa troca de mails. A simplicidade é o conteúdo mais valioso, quando combinada com verdade, com humildade e amor…

terça-feira, fevereiro 14, 2006

dia dos namorados

O Dia dos Namorados é uma data (12 de Junho, no Brasil; 14 de Fevereiro em Portugal) criada pelo comércio para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente de países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os "apaixonados".

O Dia de São Valentim cai em 14 de Fevereiro, e tem por característica a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, como caixas de bombons em formato de coração.

A história do Dia de São Valentim remonta um obscuro dia de jejum da Igreja Católica, tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente um bilião de cartões com mensagens românticas são mandados em cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera de 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo com tradição de casamenteiro.

(Wikipedia)

As comemorações de 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, como dia dos namorados, têm várias explicações possíveis – umas de tradição cristã, outras de tradição romana, pagã.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no século III da nossa era, em Roma, tendo morrido como mártir em 270.

Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim.
Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte; não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra. E a solução que encontrou… foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem imperial e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos pares em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.

A lenda tem ainda algumas variantes que acrescentam pormenores a esta história. Segundo uma delas, enquanto estava na prisão Valentim era visitado pela filha do seu guarda, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou amigo. No dia da sua morte, ter-lhe-á deixado um bilhete dizendo «Do teu Valentim».

Quanto à tradição pagã, pode fundir-se com a história do mártir cristão: na Roma Antiga, celebrava-se a 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) um festival, os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua «namorada» durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com a cristianização progressiva dos costumes romanos, a festa de Primavera, comemorada a 15 de Fevereiro, deu lugar às comemorações em honra do santo, a 14.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.

Com os tempos, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França – e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX. Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em cada vez mais países do mundo como um pretexto para os casais de namorados trocarem presentes.

Dia dos Namorados! Hoje! E amanhã e depois e depois? Bate-se nas mulheres, insultam-se, traem-se, ofendem-se, não se respeitam? Não há presentes, esquece-se o dia de aniversário, não há surpresas, não há amor?
Tal como o Natal. O Amor deveria ser celebrado todos os dias. Não quando o consumo quer!

(Espigueiro)

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

a sobrevivência

A Sobrevivência Não É Um "Instinto Primário"

Se o vosso "instinto primário" fosse a "sobrevivência", e se a vossa natureza básica fosse "má", nunca se moveriam instintivamente para impedir uma criança de cair, um homem de se afogar ou alguém de alguma coisa. E no entanto, quando actuam por instinto e mostram a vossa natureza primária, sem pensarem no que estão a fazer, é exactamente assim que se comportam, mesmo com perigo de vida .

Assim, o vosso instinto "primário" não pode ser a "sobrevivência", e a vossa natureza básica não é claramente "má". O vosso instinto e a vossa natureza é reflectir a essência de Quem São, que é imparcialidade, unidade e amor.



(Neale Donald Walsch )

sábado, fevereiro 11, 2006

qual escolheria você?

Uma empresa estava contratando um novo funcionário.
Uma parte do exame da selecção consistia em responder à seguinte questão, por escrito:

- É noite de tempestade... Você dirige o seu carro debaixo de chuva.
Ao passar por uma paragem do autocarro, vê três pessoas encharcadas que ali aguardam transporte.

Verifica que essas pessoas são:
1 - Uma senhora precisando ser hospitalizada;
2 - Um médico que tempos atrás salvou a sua vida;
3 - Uma jovem que é o grande amor da sua vida.

No seu carro, só cabe você e mais uma pessoa.
Qual delas você escolhe?
Justifique a sua resposta.

Pense antes de continuar.
Este é um teste de personalidade.
Cada resposta tem a sua razão de ser.

- Você poderia levar a senhora doente.
Ficaria com a consciência tranquila.

- Você poderia levar o médico, já que ele lhe salvou a vida, uma vez. Seria uma chance perfeita para demonstrar a sua gratidão. No entanto, você poderia fazer isso numa outra ocasião.

- Por último, poderia levar a jovem, porque se deixasse passar aquela ocasião, não iria encontrar mais o amor da sua vida.


Um dos 200 candidatos deu uma resposta que foi decisiva para a sua contratação.
E nem precisou explicar a sua resposta.

O QUE DISSE ELE?
ADIVINHA?

A sua resposta foi simplesmente esta: (clique e passe o cursor pela frase em baixo, para poder ler)
"Daria a chave do carro ao médico. Deixaria que ele levasse a senhora doente para o hospital e ficaria à espera do autocarro, com a mulher dos meus sonhos."
Simples, não é?... Mas, nem sempre a nossa mente está aberta ao que diz a nossa intuição. Nem sempre deixamos o coração reagir e deixar que seja ele a escolher...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

amor impossível


Já se ouve muita gente falar de amor incondicional, embora não se saiba muito bem o que isso significa, de forma abrangente e plena.

Se olharmos à nossa volta, se olharmos a nossa sociedade, o mundo pelos vários continentes, não é fácil retirarmos conclusões óbvias, tão complexas e variadas elas se apresentam.
O mundo físico tem as suas leis, iguais aqui como na parte detrás do globo, às quais os comportamentos se adaptam, positiva ou negativamente... A ilusão é tão "real" que nos deixa encerrados em verdadeiros casulos, algo impotentes para questionarmos o palpável ou o visível.

Quando temos alguém que nos ama, ficamos com a sensação de que somos o centro da relação e que somos necessários para a existência de algo.

Se não temos ninguém que nos ame, ou se um amor acabou, sentimo-nos rejeitados, abandonados, sem interesse, sem qualquer préstimo.

"O amor dá-lhe o sentimento de ser necessário."

É a ilusão deste mundo em que vivemos. Fora desta ilusão, uma diferente dimensão de amor pode ser apercebida. Um amor que se dá sem medo de se perder, um amor que flui sem esforço, um amor que conhece a unidade, um amor que não receia o tempo, um amor que acontece sem sentirmos... para se tornar num "estado de amor".
Este amor não depende dum pensamento - faz parte da existência.

"Um momento de amor é um momento sem tempo."

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

ontem


Só hoje posso falar de ontem.
Seriam talvez pouco mais de 5 horas da manhã, quando acordo, repentinamente, sentindo a cabeça às voltas, como se, de súbito, "as coisas" tivessem asas e resolvessem rodopiar e entreter-se a brincar às piruetas...

Passado o primeiro instante de estupefacção e consciente de que tinha sido uma tontura qualquer, voltei novamente a sentir "tudo" a andar à roda, como se o quarto tivesse perdido as estribeiras e resolvido dançar um ritmo novo, de pernas para o ar.

Intrigado, ao voltar-me na cama, senti, então, que as vertigens continuavam por breves instantes, paravam e tornavam a vir, sempre que me voltava na cama.
Ao sentar-me, tornaram a acontecer, e constatei que sem sintoma de vómitos, formigueiros nas mãos, ou qualquer outro sinal.

A meio da manhã, como a situação não se alterasse, resolvi que tinha que tratar do caso. Resolução: urgências do hospital da CUF.
Atenciosamente atendido pelo Dr.Joaquim Pereira, foram-me feitas análises, um TAC à cabeça e... uma consulta para otorrino.
As análises estavam boas, o TAC disse que não estava maluco (ainda...), e o otorrino fez um exame minucioso e diagnosticou que o "prevaricador" tinha sido o ouvido interno.
Com uns comprimidos (que só vão provocar os seus efeitos daqui a uma semana) isto vai passar, mas terei que fazer uns exames ao ouvido e, possivelmente, um tratamento para "calibrar" o dito.
Só que é preciso saber qual é o canal que "perdeu o norte" e anda a "brincar", mandando mensagens falsas ao cérebro, e provocando este "pra lá e pra cá"...

O que eu ando a aprender do meu ouvido interno...
Agora deu pra brincar às falsas medições e toca de fazer-me andar a cabeça às voltas...
Mas isto não vai ser por muito tempo. O "fulano" vai ter que voltar a andar nos eixos... já que eu ouço bem "pra caramba"...

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

bocado de hoje: parar para reflectir

Como se estivesse a escutar-te por detrás duma leve cortina, lembro as tuas palavras carregadas de quilos de revolta e de frustração. Precisas de desabafar, descarregar, aliviar o peito que te pesa como chumbo. Como afirmas, "o homem da tua vida" dá-te luta! Brigas por tudo e por nada! Deixas-te envolver por intrigas, más disposições, tristezas prolongadas. Não sabes o que fazer.

Talvez seja chegada a hora de alterar o rumo das coisas. Parar para reflectir.
A única luta terá de ser contigo! Tens que te olhar ao espelho, pôr-te frente a frente Contigo mesma, e gritar sem medo: "Eu Sou o Que Sou, porque gosto de Ser assim! Quero paz no meu coração, serenidade e bem-estar! Vou amar, porque É ISSO que eu quero!"

Ou então, no aconchego da tua almofada, na paz dos anjos, medita um pouco e RECORDA que tens contigo a força do livre-arbítrio que te permite Ser O Que Quiseres Ser!

A única coisa a que não podes fugir é aos efeitos das tuas opções!
Isso tens que assumir com verdade e também dignidade!
Não te detenhas nem na dúvida nem no medo nem na culpa nem na auto-recriminação.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

corrente dos quatro

Foi a Nadir que me "forçou" a esta. Porque será que não consegui dizer "não"?... Porque também não há princípios imutáveis, e arejar as ideias é sempre bom, de vez em quando...


Quatro empregos que já tive na vida:
- estudante
- empregado de escritório
- empregado bancário
- ...
Quatro filmes que posso ver "vezes sem conta":
- Bruce, o todo poderoso
- Os salteadores da arca perdida
- A vida é bela
- Encontros imediatos...

Filmes que posso ver "500 mil vezes":
- Mr.Bean
- Charlot
- Benny Hill
- Os 3 estarolas


Quatro sítios onde vivi:
- Messejana (Baixo ALentejo)
- Aljustrel (Baixo Alentejo)
- Lisboa
- Amadora
Quatro séries televisivas que não perco:
- Ah!Ah!Ah! - Nenhuma!


Quatro sítios onde já estive de férias:
- Espanha
- França
- Palma de Maiorca
- Tenerife
Quatro dos meus pratos preferidos:
- Açorda alentejana
- Feijoada à transmontana
- Peixe grelhado
- Comida chinesa


Quatro websites que visito diariamente:
- hotmail
- google
- portugaldiário
- laramablog
Quatro sítios onde gostaria de estar agora:

- no parque de campismo, ao solinho;
- a passear pelos campos, em Andorra;
- a andar pelas ruas duma cidade típica da Austria;
- deitado numa cama encostada à janela dum 80ºandar, com a cidade de Nova Iorque diante dos olhos.


Quatro bloggers que desafio a fazer este questionário:
- O...
- O...
- O...
- O...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

corrente maníaca

Também fui apanhado na corrente, embora não "seja" muitas destas coisas.
Ainda por cima, não sou pessoa com "manias" especiais, o que dificulta um pouco mais as coisas.
Mas em atenção à Su , às Musas e à Amla ,aqui vão as minhas 5 manias ou hábitos:



Ligar o computador logo que chego a casa e dormir com o relógio no pulso.



Ler o jornal da última prá primeira página.



Andar com moedas nos bolsos, por mais porta-moedas que me ofereçam.



Incapaz de acabar uma refeição em casa e sair para a sala, sem ajudar a arrumar a cozinha.




Nos passeios dentro do país ou no estrangeiro, mais de metade do tempo é andar a pé a percorrer ruas e avenidas. Nunca ando de autocarro e só utilizo o Metro, por ser mais rápido...



UFFFFF!!!!!
Como não quero desafiar ningém, aproveite quem quiser!!!

domingo, fevereiro 05, 2006

não há certo nem errado

Um dia um discípulo perguntou a Buda:
- Deus existe?
- Sim, respondeu o Buda

Veio outro discípulo e perguntou:
- Deus existe?
- Não, respondeu o Buda

Veio um terceiro e perguntou também:
- Deus existe?
- Vais ter que descobrir a resposta em ti mesmo, disse Buda.

Um discípulo que tinha assistido a tudo isto, disse:
Oh, Mestre, mas que absurdo, como podes dar respostas diferentes à mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes - respondeu Buda, e cada uma delas encontrará Deus à sua maneira: através da certeza, da negação ou da dúvida.

Pois é, não há certo nem errado.
As nossas respostas somos nós que temos de as encontrar.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

o sexo


Um post sobre o sexo arrisca-se a tocar a "banalidade". Por várias razões. Depois, a palavra "sexo" atrai, primeiro a curiosidade, depois a imaginação. E quando se começa a escrever, temos que ter uma ideia em mente, para que se vislumbre um mínimo de coerência.
Mas, há por aí tantos livros a falar de sexo, para quê abordá-lo aqui?
Talvez para dizer que este blog não é "contra" o sexo! Talvez para dizer que o sexo é, também, uma coisa divina, como qualquer uma outra...
Estes pequenos excertos das "Conversas com Deus", resumem o que Neale Walsch diz sobre sexo:


"O sexo - e a beleza do sexo, e a paixão do sexo, e a excitação do sexo, e o encanto do sexo, e a alegria desenfreada do sexo, e a pura diversão do sexo - foi-te dado por Mim. Renunciar ao sexo é renunciar a mim.
Por isso, não renuncies ao sexo, nem a nenhuma das coisas boas e maravilhosas e divertidas que eu te dei na vida."

"Alguns grupos ou religiões chegaram mesmo a pregar a abstenção total de sexo como via única para a santidade ou para a iluminação.
Ter relações sexuais por pura paixão e simples prazer físico, para não falar de verdadeiro amor ardente e do desejo urgente de união com a pessoa amada, foi considerado uma violação da "natureza sagrada" do sexo."

"Em suma, muitas pessoas têm vergonha de si mesmas. Os seres humanos ficaram com vergonha dos seus próprios corpos."

"A vida é o vosso maior presente. Existe como oportunidade para se criarem e recriarem de novo, a cada momento especial do Agora...
O sexo é outro presente. Se for expresso e vivido de forma responsável, é um dos aspectos mais alegres e excitantes da vida."
"Foi por isso que Eu disse, brinquem, brinquem, brinquem com o sexo - e com toda a vida!"

"És lésbica, Jenny, pela mesma razão por que és destra ou canhota, tens olhos castanhos, ou qualquer outra característica pessoal que faz com que tu sejas "tu".

A genética humana define todas as tuas características físicas individuais, muito antes de nasceres. Isto é muito natural, tu és muito natural, e essa forma de ser é perfeita para ti.
Eu amo-te tal e qual como és, porque essa forma de ser é perfeita para ti. E isso significa que é perfeita para mim."

Estas frases, retiradas da trilogia de Neale Walsch, fazem-nos reflectir muito. Porque é que a homossexualidade foi (é) marginalizada, porque é que as imagens eróticas ainda são olhadas às escondidas, porque é que as "cenas de amor" têm que ser uma coisa proibida para a juventude e a violência é permitida à criança, logo a partir dos poucos meses de idade...

Na Net não faltam sites, com textos, imagens, estudos, sobre tudo o que se relaciona com o sexo.
Dizia Thomas Moore que "O sexo é obviamente físico e, talvez, de uma forma menos óbvia, espiritual".
"O tantra - diz Osho - é, se me permitem, "sexo cósmico"! É um apaixonar-se por todo o cosmos, é uma entrega em direcção ao todo."

O site "Dias felizes" diz: "Já pensou como seria bom ser tratada como uma deusa, fazer amor durante horas a fio e prolongar o prazer até ao inimaginável? Está tudo ao seu alcance e é mais fácil do que parece. Descubra os segredos do tantra e perca-se nas suas proezas.
Ao contrário do que muitas pessoas possam pensar, o Tantra não é terapia sexual, massagens eróticas ou colecção de posições sexuais esquisitas. O Tantra é uma filosofia comportamental que surgiu na Índia antiga e abrange várias dimensões sociais: cultura, moral... sexo. Digamos que o sexo tântrico é um legado da cultura hindu.
Nesta prática, a satisfação do desejo feminino é uma necessidade vital para as relações sexuais harmoniosas. A mulher é considerada uma divindade e, como tal, tudo está centrado nela. Curiosamente, os praticantes do tantra defendem que numa relação sexual a mulher deverá permanecer por cima do homem. A explicação filosófica para isso é a de que ela representa a deusa Shaktí e o homem, como adorador da deusa, deve ficar por baixo."

E, de facto, o sexo tântrico confere especial importância a dimensões do relacionamento erótico que muitos homens tendem a menosprezar: os chamados preliminares - olhar, tocar, beijar, cheirar...
Mas quais são os objectivos do tantra?
Os apologistas da prática defendem que a finalidade é conduzir o ser humano ao mais alto conhecimento da sua evolução através do PRAZER.
O tantra é uma "derivação" do ioga. Nos textos clássicos indianos, o tantra refere-se, essencialmente, à saúde, à alimentação, à higiene, à espiritualidade e depois à sexualidade. É uma filosofia que se baseia num conjunto de normas de vida que culminam numa relação sexual, onde é possível alcançar-se o máximo prazer.
O equilíbrio entre as energias espiritual e sexual é um dos princípios do sexo tântrico. A entrega total ao outro é uma condição básica, pois só assim é possível uma verdadeira união."


No "Livro dos segredos", Osho explica: "O seu corpo é um tesouro de forças escondidas, de possibilidades misteriosas. O tantra diz que no seu corpo está todo o cosmos em miniatura, que ele é exactamente uma miniatura de todo o cosmos. Não lute contra ele. O que é o seu sexo se o corpo é uma miniatura? Se, na verdade, isso é assim, se o seu corpo é o cosmos inteiro em miniatura, o que é o sexo? Aquilo que é criação no cosmos é sexo em você. Por todo o cosmos, a criação está acontecendo a cada momento - isso é sexo em você. E se há tanta força nele, é porque você precisa ser um criador.
Não há nenhuma necessidade de usar o sexo somente na reprodução. Em toda a criação o sexo é usado. Eis por que um grande poeta, um grande pintor, pode não sentir tanta necessidade de sexo. Mas a razão não é que ele seja um santo. A razão é simplesmente que ele está criando alguma coisa maior e a necessidade é preenchida."

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

sentimentos e emoções

Há muito pouca coisa na vida que experimentemos pela primeira vez. O medo não é para ninguém uma experiência inédita. Nem a cólera. Nem o amor. Todos nós já os experimentámos antes.

Muitas vezes, "exprimimos as nossas emoções". Isto é, o corpo faz coisas (saltamos de alegria!) que avisam o mundo daquilo que estamos a sentir. Há aqui uma diferença muito subtil, eu sei. Para mim, parece-me que uma "emoção" é aquilo que a nossa mente ordena ao nosso corpo que faça relativamente ao que sentimos. "Sentimos" uma coisa, e então ficamos "todos emotivos". Isto é, cheios de Energia em Movimento.
Os sentimentos são sempre verdades. As emoções, por seu lado, podem por vezes ser enganadoras. Uma pessoa que está do outro lado da rua, a ver outra pessoa a chorar, não faz ideia do que se passa. Não tem a noção daquilo que a segunda pessoa está a sentir, mas apenas de que esta está a reagir de forma muito emotiva. O sentimento pode ser a tristeza - mas também pode ser uma grande alegria.
Os sentimentos são assim a nossa verdade mais profunda. As emoções são as manifestações mentais e físicas de sentimentos, após a mente terminar a sua análise infindável (e rápida) dessas emoções.
A mente não sabe absolutamente nada de sentimentos. Só o coração. A mente "pensa" que sabe, é claro, pelo que se sai com todo o tipo de respostas. Algumas delas, de facto, estão em harmonia com os nossos sentimentos verdadeiros. Outras, não.
Em momentos de grandes decisões e opções nas nossas vidas, ganharíamos muito, por isso, em entrar bem no nosso interior e olhar para os nossos Verdadeiros Sentimentos. Aí está a nossa verdade - e não nas nossas Emoções.

(Neale Walsch in "O Que Deus Quer")