A alma não pode ser juiz de nada nem de ninguém.
É como Deus, Que não julga ninguém, não precisa de julgar ninguém.
Por isso, concedeu a todos o livre-arbítrio, para que caminhem na sua evolução, para que experienciem aquilo que é conhecimento, para que sintam plenamente para além desse conhecimento.
A alma é sabedoria por natureza, é amor divino.
Não julga, porque não precisa julgar.
Sabe Quem É... e, sabendo, nada pode feri-La.
Amar é próprio da alma.
É a sua linguagem, é o seu sentimento mais sublime.
Não somos culpados por amarmos seja quem fôr. Ninguém é culpado.
Poderemos não estar a amar incondicionalmente, porque queremos sempre alguém só para nós. Mas isso é próprio do ser humano, em constante evolução.
Os caminhos que levam a um determinado objectivo podem ser vários. Todos eles provocam experiências diversas no seu percurso. Mas todos eles desembocam na mesma saída.
Quando lá chegarmos, vamos constatar que poderíamos ter escolhido um atalho, poderíamos ter permanecido sempre na mesma rota, poderíamos ter ido pela esquerda e não pela direita. Se o tivéssemos feito, teríamos sofrido menos, teríamos vivido com mais alegria, teríamos evitado isto e aquilo, teríamos sido contemplados com uma vida grandemente afortunada.
Ou talvez não!
Ou talvez a nossa intuição tivesse, em todos os momentos, escolhido o mais aconselhável, tendo em vista os objectivos que eram os que motivaram a nossa vinda a esta vida física.