Lisboa,

quarta-feira, janeiro 31, 2007

uma canção para ti!

Faz hoje dois anos, Armindo! Partiste do nosso lado, mas permaneceste SEMPRE no coração daqueles que aqui deixaste!
Continuas "aqui". Nas pequenas coisas - na recordação dum gosto ou duma graça ou dum objecto.
Nas grandes coisas - na certeza da tua "presença", nas homenagens que te fizeram e num "reencontro" algures.
Faz hoje mais um ano! Fica a saudade misturada com a alegria de que não chegaste a partir.
Vou oferecer-te esta canção, neste dia que poderia ser um dia de festa, aqui nesta terra.




terça-feira, janeiro 30, 2007

dentro do sonho


As várias coisas que acontecem, as várias formas assumidas pela vida, têm uma natureza efémera. Todas são passageiras. Coisas, corpos, egos, acontecimentos, situações, pensamentos, emoções, desejos, ambições, medos, dramas... todos chegam, fingem ser importantes e, quase sem nos darmos conta, desaparecem, dissolvem-se no nada de onde vieram. Terão alguma vez sido reais? Terão alguma vez sido mais do que um sonho, o sonho da forma?

Quando acordamos de manhã, o sonho da noite dissolve-se e nós dizemos: "Era um sonho, não era real." Mas alguma coisa no sonho deve ter sido real, senão ele não existiria. Quando a morte se aproxima, talvez olhemos para trás e nos questionemos se a nossa vida foi apenas mais um sonho. Mesmo agora, se olharmos para as férias do ano passado ou para o que se passou ontem, verificamos que é muito semelhante ao sonho que tivemos a noite passada.
Existe o sonho e existe o sonhador do sonho. O sonho é um breve jogo de formas. É o mundo - relativamente real, mas não absolutamente real. Depois há o sonhador, a realidade absoluta, na qual as formas vão e vêm. O sonhador não é a pessoa. A pessoa faz parte do sonho. O sonhador é a base na qual o sonho aparece, aquilo que torna o sonho possível. É o absoluto que subjaz ao relativo, o intemporal que subjaz ao tempo, a consciência na forma e por detrás da forma. O sonhador é a própria consciência - quem nós somos.

Acordar dentro do sonho é o nosso intuito agora. Quando estamos despertos dentro do sonho, o drama do mundo criado pelo ego chega ao fim, e um sonho mais benéfico e maravilhoso começa. É o novo mundo.


(Eckhart Tolle in Um novo mundo)

segunda-feira, janeiro 29, 2007

a favor do amor


"Eu sou a favor do amor.
Deixe-me explicar: seja verdadeiro no amor e não se preocupe com os parceiros. Quer seja um só ou muitos parceiros, essa não é a questão. A questão é se você é verdadeiro no amor. Se você vive com uma mulher ou com um homem e não os ama, então vive em pecado. Se você está casado com alguém e não ama essa pessoa e continua a viver com ela, a fazer amor com ela, está a cometer um pecado contra o amor.

Estará contra o amor por bem-estar social, conveniências, formalidades. É tão errado como se você violasse uma mulher que não ama. Você viola uma mulher; é um crime - porque você não ama a mulher e a mulher não o ama. Mas o mesmo acontece se você vive com uma mulher e não a ama. Então é uma violação - aceite socialmente, claro, mas é uma violação - e você age contra o deus do amor.

Assim, no Oriente, as pessoas decidiram viver com um só parceiro para toda a vida; nada tem de errado. Se você se mantiver fiel ao amor, manter-se com uma pessoa é uma das mais belas coisas, porque a intimidade cresce. Mas existem noventa e nove por cento de possibilidades de que não seja amor; vocês vivem simplesmente juntos. E vivendo juntos desenvolve-se uma certa relação, mas que é só uma forma de viverem em conjunto, não é amor. E não o confunda com amor."
Ser a favor do amor implica verdade, sinceridade, entrega, ternura, carinho.
Numa relação, ainda há pessoas que são a favor do amor!...

(Osho)

domingo, janeiro 28, 2007

o passado


"O passado continua vivo dentro de nós através das memórias, mas as memórias em si não constituem um problema. Na realidade, é através delas que aprendemos com o passado e com os erros do passado. Só quando as memórias, ou seja, os pensamentos sobre o passado nos dominam por completo é que se transformam num fardo, se tornam problemáticas e passam a fazer parte da nossa identidade. A nossa personalidade, que é condicionada pelo passado, transforma-se então numa prisão. As nossas memórias estão imbuídas de uma noção de identidade, e a nossa história converte-se na pessoa que julgamos ser. Este "pequeno eu" é uma ilusão que encobre a nossa verdadeira identidade, a Presença intemporal e informe."


(Eckhart Tolle in Um novo mundo)
(imagem retirada: www.art-photo-akt.de)

sábado, janeiro 27, 2007

sexta-feira


O resto de quinta-feira sacudiu-me a manhã e acompanhou-me num estado de ser não muito alegre.

Então, fui ver o mar!

Muito se tem falado do mar que está a ameaçar as dunas do lado norte da Costa de Caparica. Cada tonelada de areia que é depositada na zona afectada é imediatamente levada na próxima maré. Lentamente, o mar vai galgando o espaço que dantes era areal aprazível, e uma parte dum bar que ali fazia negócio desde há muitos anos, não resistiu às investidas das ondas e ruíu, sem oferecer qualquer resistência.
Os pontões que o homem vem construindo, com pedras enormes, ameaçam desaparecer sob as marés vivas, ano após ano.

Comi umas lulas à pescador que, não sendo do que mais gosto, estavam muito bem confeccionadas.

Quando reentrei na praia, com a tarde a declinar, a luz do dia pareceu-me mais quente, o ar frio fluía de modo mais sereno e havia uma paz diferente e quase nova.
Uma mansidão fazia-se sentir à minha volta, como se tudo estivesse a "ser", simplesmente.
Encostados às rochas, uma dezena de surfistas, em amena cavaqueira.
Uma das praias era pertença duma centena de gaivotas, vigiando as ondas que vinham depositar-se perto delas.
A luz da tarde caía colorida, enquanto um vento frio me esfriava o rosto.
O mar parecia estar brando, mas junto aos enormes pedregulhos que o homem depositou mar dentro, as ondas intensificavam a sua força, batendo forte e ruidosamente.

Na direcção sul, a praia tornou-se maior e o areal estendeu-se, quando os pontões de pedra deixaram de se avistar. Aqui, o mar ficou-se mais além, deixando-me a pensar que era isso que ele faria, se não tivesse pedregulhos a "ameaçá-lo".
A lua, no seu quarto crescente, esbatia-se no azul do céu, um azul esbranquiçado que as nuvens haviam deixado sozinho.
Meia dúzia de clientes recostavam-se nas cadeiras das esplanadas, lendo o jornal ou contemplando simplesmente o vai-vém das ondas.
O Sol convidava ao repouso. De quando em vez, uma ou outra pessoa passava em marcha apressada, no seu exercício diário para manter a forma física.
O artista da bola, junto ao Barbas, e dois banhistas, de tanga, vindos a correr da água (gelada), mostrando que para eles o Inverno é apenas um Verão frio, faziam a diferença, nesta tarde de sexta-feira.
Mais em baixo, um homem e o seu cão saboreavam o quente do sol, como se mais ninguém existisse no mundo. Quando passei, o cão, pequenino e peludo, olhou-me, levantou-se, mas logo regressou à sua postura, ao lado do dono.

Debaixo do braço, segurava o livro que só então abri para ler um pouco - Amizade com Deus. Caminhando pela areia ainda molhada, fui lendo:

"Não precisas de nada para seres feliz. Essa necessidade que julgas ter é uma ilusão. Descobrirás dentro de ti uma profunda e perfeita felicidade - e no momento em que o fizeres, nada de exterior a ti poderá igualá-la, nada poderá destruí-la.
Porque será que não conseguimos sentir essa felicidade?
Porque não a procuras. Porque tentas experienciar a melhor parte de ti no exterior de ti próprio. Tentas experienciar Quem És através dos outros, em vez de permitires aos outros experienciarem Quem São através de ti.
"

Pouco a pouco, a tarde ia caindo e dando lugar a um anoitecer frio, muito frio...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

entre odores

Vi o mar
vi o sol
vi a neblina do céu

Escondida no teu perfume
quiseste tocar uma estrela
mas
redonda
pequenina
não era mais que o reflexo
de sabores fugidios
miudinhos
desprendidos
dum saltitar já só teu
entre odores divididos

(Amaral Nascimento)

quarta-feira, janeiro 24, 2007

a paixão

Tanto se fala sobre paixão e amor, que o tema se tornou corriqueiro.
Parece simples, muito simples, a comparação entre o amor e a paixão. Parece que toda a gente conhece a durabilidade duma paixão, as consequências duma paixão doentia, o poder e os efeitos dum amor verdadeiro.



"As paixões humanas não têm conta, são tantas, tantas, como as areias do mar, e todas, as mais vis como as mais nobres, começam por ser escravas do homem para depois o tiranizarem.
Bem-aventurado aquele que, entre todas as paixões, escolhe a mais nobre: a sua felicidade aumenta de hora a hora, de minuto a minuto, e cada vez penetra mais no ilimitado paraíso da sua alma. Mas existem paixões cuja escolha não depende do homem: nascem com ele e não há força bastante para as repelir. Uma vontade superior as dirige, têm em si um poder de sedução que dura toda a vida. Desempenham neste mundo um importante papel: quer tragam consigo as trevas, quer as envolva uma auréola luminosa, são destinadas, umas e outras, a contribuir misteriosamente para o bem do homem."

(Nicolau Gogol in 'Almas Mortas' )


"Um estado de paixão - mesmo que fosse a embriaguez da absoluta autodeterminação - organiza e anima de tal forma o Universo que toda a desgraça, parece, depois, provocada por uma ruptura do equilíbrio vital dessa paixão difusa, que, assim, se defende como um corpo vivo. E, segundo o temperamento de cada um, teremos a sensação de que abusámos, ou de que fomos inferiores; de qualquer forma, sentir-nos-emos organicamente punidos pela própria lei da paixão e do Universo.
O que quer dizer que todo o fervor acarreta consigo a convicção supersticiosa de ter de prestar contas à própria lógica das coisas. Mesmo o fervor de um ateu pela transcendência de uma lei."


(Cesare Pavese in 'O Ofício de Viver' )


Uma paixão que não se casa com o amor é um barco sem mar. Permanece, para sempre, como uma idealização (e nada mais) e transforma-se num amor-perfeito que, em vez de nos encaminhar para outras paixões, nos persegue por dentro, e destrói (uma a uma) todas as novas relações, sendo esse o seu lado mais contagioso.

(Eduardo Sá)

"A paixão é o amor de transformar a existência em acção. Serve de combustível ao motor da criação. Faz com que as concepções se tornem experiência.
A paixão é a chama que nos estimula a expressar quem nós realmente somos. Nunca renegues a paixão pois isso é renegar Quem Tu És e Quem Realmente Queres Ser.
O renunciador nunca renega a paixão - o renunciador renega simplesmente o apego aos resultados. A paixão é um amor pela feitura. A feitura é a existência, experienciada. Mas o que é que muitas vezes se cria como parte dessa feitura? A expectativa.
Viver a vida sem expectativa - sem a necessidade de resultados específicos - isso é liberdade. É Santidade. É como Eu vivo.
A Minha Alegria está no acto de criar, não no desfecho.
Agora, uma coisa é ser amor - e outra muito diferente fazer algo com amor. A alma anseia por fazer algo por si mesma para que talvez possa vir a conhecer-se na sua própria experiência. Por isso tentará realizar o seu mais sublime ideal através da acção.
É a essa ânsia de fazer isso que se chama paixão. Mata a paixão e matarás Deus. A paixão é Deus a querer saudar-te.
Mas repara que assim que Deus (ou Deus-em-ti) fizer essa coisa com amor, Deus realiza-Se e não precisa de mais nada.
Já o homem sente muitas vezes que precisa de um retorno do seu investimento. Se vamos amar alguém, óptimo - mas o melhor é recebermos também algum amor em troca. Uma coisa desse género.
Isso não é paixão. Isso é expectativa.
É a maior fonte de infelicidade do homem. É o que o separa de Deus.
O renunciador renuncia, portanto, aos resultados - mas nunca, nunca renuncia à paixão. Aliás, o Mestre sabe intuitivamente que o caminho é a paixão. A via para a auto-realização.
Mesmo em linguagem terrena, poderá dizer-se com toda a justiça que se não tiveres uma paixão por nada não tens vida nenhuma."

(Neale Walsch in Conversas com Deus)


Ohh Paixão

Quando te despes para mim
e vejo tua pele macia
as tuas curvas sem fim
que inexplicável magia!

Nos teus seios me perco
junto a ti quero estar
vou chegando mais perto
que vontade de te abraçar!

De peito colado ao teu
sinto palpitar teu coração
bate rápido como o meu
como eu ardo de paixão!

Em teus lábios eu caio
dentro de ti quero entrar
tomar teu sabor para mim
sou louco por te beijar!

No meu colo vais a ferver
na nossa cama te vou deitar
vou derreter-te de prazer
a noite existe para te amar!


(Pedro Branquinho)


Vivemos tempo de paixão, de fortes emoções. É o mundo inundado, colorido do futebol que vive intensas paixões pelos seus clubes, ídolos, cores e símbolos. Tempo de paixão, de vibrar, às vezes até de indignar-se, de reclamar, protestar, mas, por dentro, tempo de amar.

Como é gostoso estarmos unidos no mesmo sentimento, na mesma torcida, na mesma esperança. Nessa época, desaparecem as idades, as cores raciais, as classes sociais, os credos religiosos, as diferenças partidárias e nos sentimos irmanados, assumindo o mesmo sentimento patriótico. De norte a sul, de leste a oeste há um só desejo, uma mesma vontade: conquistar mais uma copa.

Esse tempo de paixão expressa-se nas bandeiras, nas vestes, nas faixas e balões pelas ruas ou através dos meios de comunicação social que, com tanto brilho e detalhes mostram e reprisam momentos inesquecíveis pelos quais passamos que, ora silenciam as ruas e as cidades, ora irrompem vibrantes em vozes, músicas, fogos e rojões. É o golo, é a vitória!

Viva o ser humano que é capaz de gritar, chorar, pular, às vezes, de tristeza, outras tantas, de alegria; que tem coração e sentimentos e que é capaz de demonstrar paixão; que busca, muitas vezes, até desesperadamente a vitória, mas que sabe aceitar a derrota, mesmo que seja dura e cruel.

(Padre Xico)



É o amor intenso, profundo, incontrolável.
O amor é visto como uma experiência capaz de transformar e modificar radicalmente a vida.
É um tipo de amor que não admite meios-termos ou superficialidades.
É o sentimento capaz de nos fazer entrar em contacto com o mais profundo, obscuro e insondável em nós. O amor pode, assim, ser revelador de parcelas desconhecidas e despertar "anjos e demônios".
Nesta concepção, o amor jamais é uma vivência leve, suave, amena. Ao contrário, ele é grave, repleto de armadilhas e pode facilmente transformar-nos em reféns.
O ciúme é um elemento necessário nesta combinação. Sem ciúme, não há amor (paixão).
As tentativas de controle, manipulações e lutas de poder fazem parte desta concepção, onde o medo de perder o parceiro(a) torna-se uma ameaça constante.


(Márcia Mattos)

terça-feira, janeiro 23, 2007

ouvir as crianças


Acredito que cada década da nossa vida tem uma dose de sabedoria para nos oferecer que vamos reunindo vorazmente - às vezes com gargalhadas, outras com lágrimas, mas sempre com uma destreza surpreendente. Mas ninguém tem a destreza, a sorte ou o tempo para juntar todas estas doses que vão estando disponíveis ao longo das diversas fases da vida. Acabamos sempre por passar para a fase seguinte sem uma ou outra dose, sem consciência de que as estamos a deixar para trás.
Foi esta a razão que sempre me levou a ouvir atentamente as crianças e os adolescentes, uma vez que eles nos oferecem uma nova sabedoria que, com a minha idade, já não me é acessível. Sem as suas palavras, nunca conseguiria captar a minha própria essência. É verdade que vamos ficando mais sábios com a idade, mas não é verdade quando dizem que os mais novos não têm nada para ensinar.


(Shawn Shea in Felicidade existe)

segunda-feira, janeiro 22, 2007

coberto de beijos


Sei que vai ser sempre assim
Transformo-me em fios de luz nas manhãs
Quando acordo em ti, inundado pelos teus braços
E coberto dos beijos dos restos da lua que nos aconchegou...
Digo-te "bom-dia, meu amor" a cada nascer do sol
Como se os meus dedos tocassem os teus lábios
Ainda molhados de mim e de sombras da noite...
Sei do teu sorriso quando me aninho no teu colo a cada manhã quando te beijo
E sei da tua vontade de correr até aos cantos dos meus lábios
Prolongando no espaço o teu corpo, enquanto, absorto, me desejas...
Viajo pela vida os meus dias vazios de ti,
Mas entranhado que estou na tua pele
Sei que viajas comigo pelos caminhos de um sonho só...
Sei que vou um dia atravessar as pontas dos teus dedos
Em cascatas de gotas de saliva que beberás de mim num trago só
E adormecerei no teu corpo nu deste segredo
No momento em que me deixares acabar de nascer...
Amo-te!... E vai ser assim até morrer...

(Cristina Fidalgo)

domingo, janeiro 21, 2007

um momento no tempo



Ontem estava, com familiares, escutando a poesia do António Variações. Considero que Variações estava "avançado" para a época em que viveu. Não foi devidamente compreendido. Hoje, muitos artistas desejam cantar as suas canções. António Variações é somente um exemplo entre muitos.
Nem sempre estamos atentos às mensagens que nos chegam das mais diversas fontes. A poesia é uma forma de comunicação divina.
Vamos ler e ouvir mais um exemplo? Então, escutemos, atentamente, este poema que Whitney Huston celebrizou com a sua magnífica voz, repetindo com alma estes primeiros versos:
"Cada dia que viva, quero que seja um dia para dar o melhor de mim!"




Each day I live
I want to be a day to give the best of me

I'm only one, but not alone
My finest day is yet unknown
I broke my heart for ev'ry gain
To taste the sweet, I face the pain
I rise and fall, yet through it all this much remains
I want

One moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heart beat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
and in that one moment in time
I will feel, I will feel eternity

I lived to be the very best
I want it all, no time for less

I've laid the plans
Now lay the chance here in my hands
Give me

chorus

You're a winner for a lifetime
If you seize that one moment in time
Make it shine
Give me

chorus

I will be, I will be free

sexta-feira, janeiro 19, 2007

o 19 em que nasci


Ia começar um poema, mas não passei destes versos:

Morri para o calor da vida
porque a vida morreu para mim


Na minha musa de almofada, o silêncio da noite envolve-me nos seus braços e comunga comigo longos monólogos de encanto que se escondem, a maior parte, num canto que vou esquecendo.

Não sei se sou o que te dei
Se me dás o que eu te dou
Só sei que te encontrarei
Na mesma pessoa que eu sou



Os momentos sucedem-se, agrupam-se, recriam-se. Todas as coisas renascem em cada segundo que passa. E todos os segundos fazem parte dum instante único.
Pisco o olho em cada sonho, no intervalo de cada sono. Acordo amiúde. Sonho amiúde.
No sonho do sono profundo encontro o sonho apaziguador. Por vezes, é o mais facilmente esquecido. Porque também o mais esquecível... Gosto dele! Viaja mais além e não é tão fácil explicá-lo...

A poesia nem sempre desponta!... Por vezes, fica-se no colo que a aconchega!



Um dia torneei sozinho o manto esmaecido e envolvente
dos anéis macios do universo.

A primícia que veio do céu
Veio para tudo mudar.
Era tudo, não era eu,
Eu seria o teu bem-estar.

Conheci a forma e a beleza;
Conheci o mundo e o universo;
Conheci que eras tu a leveza
No meu estar algo disperso.

Já uno e enfeitiçado,
Despertei do meu torpor,
E por dentro da nuvem alta
Ficaste lá, plena de amor.

Serei um deus não sou diabo,
Sou uma forma de ser,
Tanto amor que, ao fim e ao cabo,
Um dia te vou perder.



Hoje, foi o dia que me viu chorar a primeira vez!... Não sei a hora e até o dia tenho que memorizar. Já o ano e o mês constam nos documentos oficiais... Recordo a cama, recordo o quarto, recordo as escadas, recordo a casa, recordo a rua, recordo a vila, recordo o país, o continente, o planeta, a galáxia...

Vim e estou ficando...
Dizem-me mas eu penso.
Penso mas eu sinto.
Sinto mas eu sou.
Só ainda me não lembro QUEM!


quinta-feira, janeiro 18, 2007

flying without wings

Eu quero voar!
Eu quero voltar a voar!
Quero sobrevoar as montanhas e ir além do horizonte!
Quero ser o azul do céu!
Quero ser de novo uma luz!
Quero ser!!!




WESTLIFE - Flying Without Wings


Everybody's looking for that something
One thing that makes it all complete
You'll find it in the strangest places
Places you never knew it could be

Some find it in the face of their children
Some find it in their lover's eyes
Who can deny the joy it brings
When you've found that special thing
You're flying without wings

Some find it sharing every morning
Some in their solitary lives
You'll find it in the words of others
A simple line can make you laugh or cry

You'll find it in the deepest friendship
The kind you cherish all your life
And when you know how much that means
You've found that special thing
You're flying without wings

So, impossible as it may seem
You've got to fight for every dream
Cos who's to know which one you let go
Would have made you complete

Well, for me it's waking up beside you
To watch the sunrise on your face
To know that I can say I love you
In any given time or place

It's little things that only I know
Those are the things that make you mine
And it's like flying without wings
Cos you're my special thing
I'm flying without wings

And you're the place my life begins
And you'll be where it ends
I'm flying without wings
And that's the joy you bring

I'm flying without wings


quarta-feira, janeiro 17, 2007

presente


Enfeita a tua Luz
com a luz do Presente,
porque nunca mais vais ter
um Presente com esta luz!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

respostas

Não é hábito responder aos vossos comentários.
Leios-os TODOS com atenção e retiro deles a energia que eles contém.

Neste caso particular de "Faz feliz a parte de Mim que és tu!" resolvi responder a TODOS vós e dizer-vos o gratificante que foi partilhar convosco uma simples frase
uma frase que ENCERRA uma mensagem especial.

domingo, janeiro 14, 2007

faz feliz a parte de Mim que és tu

Esta madrugada, tive mais uma longa conversa com... Deus!
Talvez não fosse bem isso, conversei com o meu "eu" ou talvez com "os meus botões" (afinal, tenho três botões no casaco do pijama...).
Para simplificar, digamos que tive uma longa "conversa"... Comigo!

Falámos de muita coisa. Tanta, que da maior parte já me esqueci.
Mas... entendi TUDO. Não houve uma única coisa que não tivesse ficado esclarecida no meu entendimento. E foi bom! É sempre bom quando "aquilo" que vem ter connosco faz todo o sentido e se harmoniza com o que sentimos "ser assim"...

Seriam quatro da madrugada e eu ainda não tinha conseguido adormecer.
Depois de tamanha "conversa" aconcheguei-me, finalmente, sobre o lado esquerdo e abracei-me para dormir o resto da noite.
Sentia-me bem, calmo, divinamente sereno. E nesse conforto, nessa serenidade, a "Voz" veio de novo, como a água límpida dum riacho:
"Faz feliz a parte de Mim que és tu!"
Só à terceira ou quarta vez procurei "o sentido". Que frase complicada! Quase não dá pra entender.
"É a frase mais simples que alguma vez ouviste!"
Simples?...
"Olha para Ela e escuta-A!"
No silêncio de todos os pensamentos, constatei que era verdade. Era bonita a frase. Era mais do que uma frase. Um conselho?...
Amanhã, quando me levantar, já nem me lembrarei dela...
"Vais lembrar, porque não é uma frase qualquer!"
É verdade que a "Voz" vibrou por dentro de mim, com esta frase, vezes sem conta.
Amanhã, vou escrevê-la em todos os comentários que fizer nos blogues! - saíu-me, sem dar conta, instintivamente.
"Sim! Faz isso!"
Nem pensar! Ninguém vai perceber! Vão-me chamar maluco!
"Vão-te chamar muitos mais nomes! Mas experimenta!"

Faz feliz A PARTE DE MIM que ÉS TU.

Será que é possível decompor estas palavras?

Faz Feliz
a Parte de Mim - O BOCADO DE DEUS
que És Tu - Amaral (indivíduo)

Amaral, faz feliz essa "Parte de Mim".

Amaral (como parte de Deus), faz feliz Deus!

Amaral, faz Deus feliz!


Dormi até às 12 horas, mas acordei por várias vezes!
O êxtase da noite que passara diluíu-se na realidade de mais um dia cinzento de Janeiro...

Tento lembrar-me de alguma coisa do muito que preencheu uma noite diferente.

Uma noite que me confirmou que TU e EU e DEUS e TUDO O MAIS... somos unicamente UMA COISA. Onde está TUDO, onde TUDO se movimenta, onde TUDO existe - aquilo que se vê e aquilo que não se vê.

Vou dizer-te o mesmo que me "disseram":
"Faz feliz a parte de Mim que és tu!"

chapéu de chuva especial


Japão: Jovem inventa chapéu de chuva que navega na Net

O estudante japonês Takashi Matsumoto apresentou, em Tóquio, um guarda-chuvas que permite tirar fotos, gravar vídeos e navegar na Web.

O guarda-chuva possui uma câmara embutida no cabo, o que permite o registo de imagens e sons. Os ficheiros podem ser armazenados num cartão de memória dentro do utensílio ou publicados na Web, já que o guarda-chuvas tem um dispositivo para acesso móvel à Internet.
O equipamento permite ainda projectar as imagens e vídeos gravados (ou descarregados da Net) no topo do guarda-chuva. Matsumoto aplicou no utensílio um sensor de movimento, o que permite ao utilizador trocar de ficheiro, avançar ou retroceder num menu de fotos apenas balançando o pulso.

Para tirar todas as dúvidas consulte o vídeo que o inventor colocou no YouTube demonstrando o feito é ver para crer.

Ah, será importante referir que o guarda-chuva também continua a fazer a sua missão primordial: protegê-lo da chuva.



(Fonte: Exame Informáttica 2006-11-28)

sábado, janeiro 13, 2007

Os teus pés



Quando não te posso contemplar
Contemplo os teus pés.

Teus pés de osso arqueado,
Teus pequenos pés duros,

Eu sei que te sustentam
E que teu doce peso
Sobre eles se ergue.

Tua cintura e teus seios,
A duplicada purpura
Dos teus mamilos,
A caixa dos teus olhos
Que há pouco levantaram voo,
A larga boca de fruta,
Tua rubra cabeleira,
Pequena torre minha.

Mas se amo os teus pés
É só porque andaram
Sobre a terra e sobre
O vento e sobre a água,
Até me encontrarem


(Pablo Neruda)

sexta-feira, janeiro 12, 2007

o ego e os pensamentos


Todas as coisas são campos energéticos que vibram num movimento incessante. A cadeira onde você está sentado e o livro que tem nas mãos parecem sólidos e imóveis, apenas porque esse é o modo como os seus sentidos percepcionam a sua frequência vibratória, ou seja, o movimento incessante das moléculas, dos átomos, dos electrões e das partículas subatómicas que, em conjunto, dão forma àquilo que percepcionamos como uma cadeira, um livro, uma árvore ou um corpo.

Aquilo que percepcionamos como matéria física é energia a vibrar (em movimento) num determinado alcance de frequência. Os pensamentos consistem na mesma energia a vibrar numa frequência mais elevada do que a matéria, por isso não podem ser vistos nem tocados. Os pensamentos têm o seu próprio alcance de frequência, sendo que os pensamentos negativos se encontram no fim da escala e os positivos no topo.

Na maior parte dos casos, quando dizemos "eu", é o ego que está a falar, não nós... O ego é feito de pensamentos e emoções, de um conjunto de memórias com as quais nos identificamos com "eu e a minha história", de papéis habituais que desempenhamos sem nos apercebermos, de identificações colectivas, como a nacionalidade, a religião, a raça, a classe social ou a inclinação política. O ego contém igualmente identificações pessoais, não apenas com bens materiais, mas também com opiniões, com a aparência exterior, com ressentimentos antigos ou com noções de nós próprios como melhores ou piores do que os outros, como um caso de sucesso ou um fracasso."


(Eckart Tolle in Um novo mundo)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

camões


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

provérbio judaico



Há três coisas na vida que nunca voltam atrás:
a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.


(provérbio judaico)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

doce encanto


Ama-me ,
ama-me de novo!
Doce encanto,
doce amor,
doce torrente de mel.

Na quietude da sala,
do lume fumegante;
no brando aconchego
do sofá e do teu corpo,
vou sentindo o toque leve
da tua pele,
e o embalar dos sinos
da ternura irrequieta.

O gesto quieto dos teus dedos,
o embalar endiabrado do teu olhar,
a chama quente, sôfrega de amor,
grande como oceano.
O tudo da magia total,
o rasto do imaginário.
Lava quente,
queimando terna,
as nervuras do meu ser;
Descendo pronta,
borbulhando,
sussurrando,
vira-me pedra
dura, quente, viva
de amor e de desejo,
de alma
e amor contido.

Sou tua ardente paixão,
desejo sossegado,
que os teus lábios apertam.
Moves baixinho,
p'ra ti e para mim,
língua quente,
doce carinho,
saliva de espuma
espraiada na areia.

Grito canções de enlevo,
por entre os teus lábios ardentes.
Solto chamas estridentes,
no sabor ameno do teu gosto.
Sou teu.
Sou o mundo em frenesim;
Sou o rodar esbraseante
do galope que não tem fim.

Ama-me!
Aperta os teus lábios de amor.
Sacia, consome, bendiz
toda a minha quente loucura.
São relâmpagos de êxtase;
É o ribombar da fortuna;
É a vida a estrondear.

Doce encanto,
doce trovão!
Chispas cálidas
de amor eterno.
Vem! Vem!
Toma a ternura de mim!
Toma a vida da minha vida!
Enche o teu mar e o céu,
e a tua saliva de mim!

Fico repleto de ti,
e tu serena de amor,
ficas quieta de paz.
O céu e a terra dormindo,
na quietude da nossa sala,
do braseiro que arde calmo.
"Não tira!"
doce enlevo,
doce amor,
doce mundo,
doce encanto
que és dia
para sempre…

(Amaral Nascimento)

domingo, janeiro 07, 2007

o meu templo


No meu templo
no templo da minha almofada
escrevi eu
os mais sentidos
poemas de amor

sexta-feira, janeiro 05, 2007

lyra e o teu poema


Obrigado, Lyra, por permitires que eu medite um pouco contigo. Com este teu... poema!
Então...

Todo O SOM está a ser criado. A nossa cabeça está sempre a ouvir sons e nós habituámo-nos aos sons. Mas dizem que há um som que poucas pessoas conseguem ouvir: é o som sem som! Aquele que não é criado pelo ser humano, aquele som que nos conduz à serenidade e à paz interior.

O VAZIO não contém nenhum objecto que possamos agarrar. Ali não há nenhum pensamento a incomodar-nos. Nem desejo. Todo o movimento mental pára e uma paz repentina explode dentro de nós. Estamos novamento dentro da mesma serenidade...

O ESPAÇO inspira cientistas e poetas. O cientista procura sempre algo na imensidão do espaço. O poeta inspira-se no espaço interior, onde a forma física ocupa uns míseros 0,1 por cento do nosso corpo. Eis por que o poeta está sempre procurando a sua musa, exactamente naquele espaço onde o ego não penetra...

E O FRIO? Na ausência do calor, a ideia do frio é um conceito sem significado. Eu preciso de conhecer o frio para colher a experiência extraordinária do que é quente. Frio e quente fazem parte duma verdade do próprio Universo.

O GOSTO mistura-se numa onda de sensações que os sentidos apreendem. Mas o gosto é sempre relativo e também provoca emoções, bem-estar, prazer... Sempre se gosta dum gosto!... E quando ele é gostoso, ainda mais!...

A COR do céu azul é encantadora. Quando estamos a olhar o céu, e quando não deixamos que algum pensamento nos perturbe, verificamos que o azul se torna infinito e não termina nunca... Olhamos, olhamos, sem criar palavras, sem criar adjectivos, e o nosso olhar, puro e inocente, penetra no interior do azul e encontra um vácuo imenso onde encontramos a nossa própria consciência... De repente, a cor transformou-se na tal tranquilidade cheia de paz...

A DOR faz parte da ilusão. É o facto de pensarmos que ela é real que provoca a dor. Nada é doloroso quando se compreende que não é real. E a dor não tem de provocar sofrimento. Aceitar a dor, faz parte da consciência que tivermos do nosso estado de ser durante esta vida terrena...

E AS PALAVRAS
DO SILENCIO, essas, são as mais procuradas. O silêncio é a linguagem de Deus. Ao tomarmos consciência do silêncio penetramos dentro de nós, num local onde não existe nem o pensamento nem o ego...


o som
o vazio
o espaço
e o frio
o gosto
a cor
a dor
e as palavras

do silêncio.


Eis-nos no fim da nossa meditação!...
O teu poema, simples e puro, deu origem a este momento especial.
Espero que tenhas encontrado "neste momento" o som mais doce que é o som do silêncio. Aquele que é a canção da alma.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

imagine que...

Imagine:

Que você sabe que faz parte de Deus, com Tudo e com Todos.

Que você gosta muito de alguém, é amado da mesma forma, mas tem consciência de que o seu Eu não depende de ninguém, porque está ligado a Deus e nunca poderá sentir-se só.

Que você escolhe aquilo que quer ser, com a certeza que tudo existe em abundância para si e para todos os outros.

Que você trabalha no dia-a-dia, entregando-se de corpo e alma e sentindo que aquilo que está a fazer é criar a experiência mais maravilhosa que pode ambicionar.

Que você vive a sua vida sem temor a Deus, sem qualquer receio que, após a "morte", seja castigado por alguma coisa que pense ou faça.

Que você se sente unido a Deus, e unido a todos os outros, com a certeza de que qualquer ferimento ocasionado a alguém será uma ferida em si mesmo.

Que você tem uma vida tranquila, sabendo que faz parte dum processo, onde tudo é perfeito, exactamente como está a ser.

Que sente que você e a vida são inseparáveis, porque é ela que lhe proporciona a evolução da sua alma.

Que você pode amar alguém que o ama também, seja qual for a sua raça, o seu sexo ou a sua crença.

Que você compreende que o que está a fazer neste mundo é ter uma experiência alargada de realidades sucessivas que vai criando.

Que você sabe que a morte é apenas uma alteração do seu estado de consciência.

Que você reconhece que a evolução da sua alma vai exigir-lhe múltiplas encarnações neste mundo físico.

Que você não tem obrigações de ir a igrejas, rezar, suplicar, ser religioso, com medo de ser castigado por Deus e ir parar ao inferno.

Que você tem a certeza de que matar um ser humano é ferir-se a si próprio e danificar a natureza é exactamente a mesma coisa.

Que você tem oportunidade de falar com Deus a todo o instante, sentindo que Ele ocupa uma parte do seu interior.

Que você sente a energia divina como uma força que lhe permite ultrapassar dificuldades inimagináveis.


imagine tudo isto...
e pense como seria a vida neste planeta....

terça-feira, janeiro 02, 2007

comecei há dois anos


Mais um balanço, sempre necessário para constatar se aquilo que fiz valeu a pena!
Principiei no primeiro dia de 2005 e, transcorrido outro ano, verifico que é um dia que já vai longe, muito longe!
Contando, desde o início, já lá vão 507 textos publicados!
Este ano de 2006 esteve longe do ano anterior, mas foram 207 trabalhos onde a poesia também ocupou o seu espaço.
Pois, os números foram estes:

Publiquei 207 vezes, uma média de 17 textos por mês.
Recebi 3756 comentários, uma média de mais de 18 por post publicado.
Visitei mais de 160 blogues, onde deixei milhares de comentários.

Estes números espantaram-me uma vez mais, mas tiveram a sua razão de ser.

Janeiro - 23 posts
486 comentários
Fevereiro - 21 posts
413 comentários
Março - 21 posts
704 comentários
Abril - 23 posts
545 comentários
Maio - 20 posts
420 comentários
Junho - 19 posts
263 comentários
Julho - 13 posts
208 comentários
Agosto - 10 posts
119 comentários
Setembro - 12 posts
125 comentários
Outubro - 11 posts
113 comentários
Novembro - 13 posts
134 comentários
Dezembro - 21 posts
242 comentários
TOTAL:
207 posts
3756 comentários



O DIA QUE FOI MAIS VISITADO:
8 de Março
63 comentários

Recebi 3756 comentários de 368 pessoas.
As dez que mais comentários deixaram foram:

- 195 comentários: Jonice (English is Cool)
- 066 comentários: tb (Linhas de Pensamento)
- 061 comentários: Paula Raposo (O eco das palavras)
- 058 comentários: Nadir (Just feelings)
- 056 comentários: Kalinka (kalinka)
- 054 comentários: Sonia R (Por entre as sombras)
- 053 comentários: TMara (Estranhos dias...)
- 051 comentários: Su (marakoka)
- 049 comentários: As Musas (As Musas)
- 049 comentários: Agatha (Doutro lado do mar)

A que mais comentários aqui deixou:
Tenho de agradecer, particularmente, à grande amiga Jonice que, algures no Brasil distante, fez encurtar a distância que nos separa e esteve permanentemente a par do que se passou aqui, durante todo o ano.
Só uma grande empatia pode justificar tamanha regularidade. A Jonice deve ter este blogue como página de abertura (a sua homepage) e, de cada vez que abre o seu computador entra em contacto comigo, para não perder pitada...
Não posso deixar de partilhar esta tremenda realidade: Dos 207 textos que estão aqui publicados só 13 deles não têm o seu comentário. Obrigado, Jo, pela preferência e obrigado, do coração, por partilhares os ideiais que tento transmitir...


Aqueles que apenas aqui estiveram uma única vez:
Foram 153 no total. Deixaram um comentário e não mais voltaram. Também acontece!... E há, igualmente. aqueles que não deixam qualquer palavra. O que não quer dizer que não tenham gostado...
Anónimos? Apenas 12...

Reconheço que há pessoas que me leem regularmente. A essas, deixo o meu obrigado sincero, porque se reveem, de alguma forma, naquilo que aqui publico.
Não sei até quando vou continuar!
Pressinto que o ano de 2007 me vai trazer mudanças...
Talvez elas se reflictam neste trabalho, talvez apenas o interrompam, talvez o consolidem, talvez o terminem!... Afinal, tudo tem um fim, nesta vida!...
Nestes dois anos, dei e recebi! Muito, muito mesmo!
O balanço é, pois, um balanço positivo. E vou repetir o que já dissera há um ano atrás:
Estou tranquilo, contente com aquilo que fiz, grato pela atenção que todos me prestaram, sensibilizado pela confiança e respeito que sempre observei.

Com a consciência de que AQUILO que escrevo é somente a minha opinião, o meu sentir, a minha verdade.
Apenas isto!
Obrigado a todos!

segunda-feira, janeiro 01, 2007

dia um

Depois de me levantar e beber um copo de leite com uma torrada, dei uma volta para apanhar um pouco de ar. Comércio fechado, pouca gente nas ruas, o ar amenamente aquecido pelo sol de Inverno.

Voltei para casa e...

o meu almoço deste primeiro dia do ano foi... um sumo compal e uma torrada!

no dia mundial da paz - benvindo 2007


Ele aí está! Semelhante a muitos outros, cheio de promessas e esperanças. No seu começo, assalta-nos sempre a ideia de que irá ser melhor do que aquele que acaba de findar. Sabemos que as guerras não vão acabar, nem os atentados, nem a correria aos armamentos nucleares, nem as ameaças de uns estados a outros estados. O homem cada vez tem mais arsenais à sua mercê. Cada vez mais, o planeta se vê ameaçado. Cada vez mais são extintas espécies de seres vivos por todo o mundo... Este ano de 2007 não irá ser uma excepção. Vejamos se será, pelo menos, um ano de mudança para comportamentos que levem a uma evolução da consciência colectiva. A vida é bela e deve ser vivida com Alegria!